quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

''CAMINHOS DA INDIA''


"Caminhos da India"

Recebi o email de josuekesia@hotmail.com falando dos PERIGOS DAS NOVELAS e achei importante publicar no meu blog e encaminhar a inumeros leitores e se possivel

REPASSANDO...

(por favor, leia, é muito importante para os cristãos)

"Caminhos da India" que em sinopse e resumo



A Favorita acaba com recorde de audiência e Caminho das Índias entra logo em seguida. A trama escrita por Glória Perez será gravada no núcleo de Marcos Schechtman. O folhetim também conta com a direção dos renomados Roberto Carminatti, Leonardo Nogueira, Fred Mayrink e Luciano Sabino.

Sinopse
A sinopse inicial mostra Juliana Paes (Maya Meetha), Márcio Garcia (Bahuan) e Rodrigo Lombardi (Raj Ananda) como os protagonistas e envolvidos em um triângulo amoroso, enquanto Letícia Sabatella (Yvone) e Marjorie Estiano (Tônia) serão as antagonistas ou, que sabem, possíveis vilãs.
Maya, uma indiana de sangue forte, sonha em se casar com uma homem cujas qualidades são fascinantes. E por obra do acaso os caminhos de Maya e Bahuan se cruzam e eles se apaixonam imediatamente. Porém, todavia, entretanto, o jovem carrega junto de si o sangue impuro de um intocável no qual os livros sagrados o comparam como sendo o homem mais sujo que o próprio lixo.
Outra vez o destino entra em ação e coloca Raj Ananda, filho de importantes comerciantes indianos, no caminho do casal apaixonado, formando então um triângulo amoroso. E se não bastasse haver o conflito familiar e racista em ser ou não um impuro, Bahuan ainda terá que lutar por uma vida mais digna diante de todos.
Personagens principais
Juliana Paes - Maya MeethaMárcio Garcia - BahuanRodrigo Lombardi - Raj AnandaMarjorie Estiano - TôniaLetícia Sabatella - Yvone
Mulheres e atrizes
Isis Valverde - Camila AnandaAna Furtado - Dra GabiVitória Frate - Júlia CadoreCléo Pires - Surya AnandaTânia Khallil - DudaBrenda Haddad - Rami MeethaCacau Mello - DevaJúlia Almeida - LeinhaJuliana Alves - SuellenKarina Ferrari - Anusha Ananda
Homens e atores
Bruno Gagliasso - Tarso CadoreCaco Ciocler - MuriloAndré Gonçalves - GopalAlexandre Borges - Raul CadoreRicardo Tozzi - Komal MeethaDanton Mello - Amithab AnandaCadu Paschoal - HariCaio Blat - Ravi AnandaDuda Nagle - Zeca
Grande elenco
Lima Duarte - ShankarTony Ramos - Opash AnandaEva Todor - CidinhaHumberto Martins - Ramiro CadoreVera Fischer - ChiaraVictor Fasano - DárioEliane Giardini - Indira AnandaStênio Garcia - Dr CastanhoOsmar Prado - Manu MeethaDébora Bloch - Sílvia CadoreAntônio Calloni - César GalloElias Gleizer - Sr CadoreJosé de Abreu - PanditPaulo José - Profeta GentilezaChristiane Torloni - MelissaNívea Maria - Kochi MeethaLaura Cardoso - Laksmi Ananda
Outros personagens
Ana Beatriz Nogueira - Ilana GalloAna Lima - Dra CiçaAnderson Müller - AbelAndré Arteche - IndraBetty Gofman - DayseCarolina Oliveira - Chanti AnandaCláudia Lira - NayanaDira Paes - NorminhaFlávio Migliaccio - Karan AnandaJandira Martini - PujaLaura Barreto - Lalit AnandaMara Manzan - Dona AshimaMárcio Vito - RamuMarcius Melhem - RadeshMussunzinho - MaicoNahuana Costa - MalikaNeuza Borges - CemaPaula Pereira - DurgaRosane Gofman - WalSidney Santiago - AdemirSílvia Buarque - BerêTotia Meirelles - Dra Aida Motta
Curiosidades
- Puja (Jandira Martini), Hari (Cadu Paschoal) e Ramu (Márcio Vito) também são impuros.
- Segundo o costume hindu, os castelos indianos significam amor e paixão, ao contrário de guerra e poder.
- Se algum dia pisar na sombra de um intocável, você será para sempre impuro.
Concurso
Fique atento e saiba tudo sobre os possíveis concursos de atores e atrizes para fazer parte do elenco de Caminho das Índias.

"porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles..." Oz. 14:9.

Caminhos do Senhor ou " Caminhos da India"

Ainda me recordo quando estava no Brasil me preparando para ir à Índia a quantidade de livros e artigos na internet que tive de estudar para não ser tão ignorante da vasta cultura que teria de enfrentar pela frente. Percebi que por onde ia, dificilmente encontrava alguém que pudesse me adicionar algum conhecimento prático do que realmente é a Índia. E ainda hoje para a maioria de nós brasileiros este sub-continente é um mistério cercado de lendas e mitos.
Quando cheguei a Índia, verifiquei que todo meu conhecimento vindo dos livros e horas na frente de um computador pouco me ajudaram. E hoje depois de quase 4 anos neste país continuo um aprendiz, e cada vez mais me convenço que poderei viver aqui por décadas e não compreenderei toda esta diversidade que me cerca. Nos últimos meses tenho recebido e-mails e até mesmo ligações de pessoas de várias partes do Brasil empolgadas me contando da novela que a globo lançará com uma estória baseada na Índia, com o título "Caminhos da Índia".

Comecei a investigar qual seria a trama da novela e quais seriam os pontos de exploração usados.Não para minha surpresa descobri que será uma novela totalmente voltada para a divulgação do hinduísmo no Brasil.Para quem não sabe, grande parte da população da Índia é hindu. O hinduísmo é uma religião politeísta com seus mais de 33 milhões de deuses, que são adorados das mais diversas maneiras.

Quando o telespectador brasileiro ligar sua televisão para ver essa novela, estará abrindo as portas de seu lar, sua mente e coração para receber toda a influência do culto e adoração dado a estes deuses e seus mantras, rituais, sacrifícios e oferendas.Obviamente não posso escrever esta carta de uma maneira convincente a todos os telespectadores brasileiros, pois cada um acreditano que quer e ver e recebe o que bem entende. Mas de uma forma bem específica posso alertar que nós os cristãos comprometidos podemos facilmente fazer com que essa novela sejaum fracasso. O que não seria fazer passeatas, abaixo assinado, greve de fome, etc... Isso sinceramente não resolve nada.A forma mais simples e eficaz seria primeiramente e principalmente sermos sinceros e sensatos e não assistirmos essa novela. Não conectarmos nossos televisores a este canal no momento em que estiver no ar este proselitismo explícito da religião hindu em nossos lares. Não podemos compactuar com esta maldição que está prestes a invadir nossas casas.Não é hora de sermos hipócritas! Os evangélicos brasileiros são noveleiros. SIM!!! Fiz questão de não trazer estatísticas para provar o que estou falando.

No fundo sabemos que o povo evangélico é um dos grandes responsáveis pelo sucesso que as novelas "globais" e não "globais" fazem no país. Porque nós somos um dos principais consumidores desse lixo que é vendido em nossos televisores 6 vezes por semana. Somos mais de 35 milhões de evangélicos no país, se contarmos que somente 10% deste número seja noveleiro (o que acredito ser muito mais) e aderirem ao boicote, serão mais de 3 milhões e 500 mil pessoas que não assistirão esta novela e farão que ela seja um fiasco de audiência. Conclamo vocês, meus irmãos, a não compactuarem com isso.

Veja o que esta novela descreve e apresenta:

Caminho das Índias: cutura, mitologia, religião indiana, hinduísmo e sistema de castas
por Ibrahim Cesar em 29 dezembro, 2008

crédito: Aine D

O hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. O hinduísmo é frequentemente chamado de San?tana Dharma por seus praticantes, uma frase em sânscrito que significa “a eterna dharma (lei)”.
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo abrange o bramanismo, a crença na “Alma Universal”, Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia.
O hinduísmo é citado frequentemente como a “mais antiga tradição religiosa” dentre os principais grupos religiosos do mundo, ou como a “mais antiga das principais tradições existentes”. É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significantes de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti (”revelado”) e smriti (”lembrado”). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas, além dos épicos Maabárata e Ramáiana. O Bagavadguitá , um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman.

Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu).

Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.

Outros Deuses

Ganesha tem cabeça de elefante e corpo de humano é símbolo dos obstáculos e das soluções lógicas.
Kali, mais conhecida como a Mulher Negra, é a deusa da morte e da sexualidade, além de ser ao mesmo tempo a fonte da juventude e da natureza.
Lakshmi é a deusa do amor, da beleza, da riqueza e da generosidade para com seus seguidores.
Parvati é o deus da renovação e da transformação.
Sarasvati é a deusa da inteligência, da música, da sabedoria e talvez uma das mais belas de todas.

Escrituras hindu

Sistema de Castas da Índia
O sistema de castas (Varna) indiano é dividido de acordo com a estrutura do corpo de Brahma.

As quatro principais castas são:
A boca (Brahmin) representa os sacerdotes, filósofos e professores; Os braços (Kshatriya) são os militares e os governantes; O estômago (Vaishya) são os comerciantes e os agricultores; Os pés (Shudra) são os artesãos, os operários e os camponeses. A “poeira sob os pés” não pertence às castas, mas tem um nome: são os Dalit ou párias, os chamados intocáveis (a quem Mahatma Gandhi deu o nome de Harijan, “filhos de Deus”). São constituídos por aqueles (e seus descendentes) que violaram os códigos das castas a que inicialmente pertenciam. São considerados impuros e, por isso, ninguém ousa tocar-lhes. Fazem os trabalhos considerados mais desprezíveis: recolha de lixo, coveiros, talhantes, etc. Na sequência das invasões mongóis da Índia (século XIII), milhões de párias converter-se-iam ao islamismo, uma religião que não os ostracizava. Fora do sistema das castas, também existem os Adivasis (povos tribais) e os Mechhas (estrangeiros).

Inicialmente, as castas teriam surgido ligadas aos guna predominantes nos indivíduos. Assim, aqueles em que sattva predomina são inclinados às actividades espirituais, à filosofia, à literatura, às artes, às ciências e ao conhecimento — sacerdotes, yogis, mestres espirituais (gurus), eremitas, filósofos, astrólogos, cientistas, escritores, historiadores, artistas e poetas (brâmanes). Rajas inclina naturalmente a actividades enérgicas, agressivas, à conquista de coisas (terras, riquezas) e pessoas (domínio dos outros), à aversão à pobreza e à modéstia, à busca da fama e da notoriedade — guerreiros e governantes (kshatriya) e comerciantes, proprietários de terras, artistas (vaishya). Tamas inclina à passividade, à inércia, à falta de ambição, à ignorância, ao medo de assumir responsabilidades e riscos, a viver o dia-a-dia em iludido contentamento, em ocupações humildes, repetitivas e cansativas, deixando-se conduzir pelos mais fortes e enérgicos — artesãos, operários, camponeses (shudra).

Ao contrário do igualitarismo islâmico, o hinduísmo tem uma concepção social que se expressa nesse sistema de castas, adotado no tempo das invasões arianas (cerca de 1.500 - 2.000 a. C.). As castas, segundo eles, nada mais são do que partes diferenciadas de um corpo divino. Na Índia, antes da independência, elas somavam umas 3 mil, resultantes das subdivisões das quatro castas “clássicas”: os Brahmin (sacerdotes), os Kshatryia (guerreiros), os Vaishya (comerciantes) e os Shudra (camponeses e artesãos).
Não há salvação individual (moksha) na medida em que a pessoa só é entendida como pertencente a uma casta a quem ela deve fidelidade absoluta. Se por acaso infringir as normas da sua casta, o indivíduo é expulso, tornando-se um pária (pariyan) ou intocável (harijans ou dalits). É generalizada entre os hindus a crença na reencarnação, no eterno retorno das almas à vida (palingenesia para os gregos antigos) que podem ser acolhidas inclusive em animais. Tem como ideal a seguir os ashrama, as quatro etapas da vida, onde o homem, depois de estudar, casar-se, trabalhar e constituir família, renuncia à vida mundana e se dedica inteiramente à busca da moksha iluminação, através do yoga (meditação e a outras práticas espirituais), vivendo como eterno peregrino, em reclusão na floresta ou nas montanhas, sobrevivendo à custa de esmolas e oferendas de comida, que lhe estão culturalmente asseguradas pelo resto da população.
Apesar do sistema de castas ter sido rejeitado pela Constituição Indiana de 1950 (devido à pressão de políticos ocidentalizados), ele continua a fazer parte da cultura da Índia moderna. Actualmente, no hinduísmo, existem mais de 3.000 sub-castas não-oficiais.
Há pensadores, como o indologista Alain Daniélou, que consideram o sistema das castas como social e culturalmente válido e justificável no contexto indiano, uma forma muito eficaz de preservar certas sub-raças, subculturas e certas profissões transmitidas geracionalmente, sendo as recentes tentativas de o destruir um verdadeiro caso de etnocentrismo, um genocídio cultural da sociedade indiana, levado a cabo pelas potências ocidentais neocolonialistas.

Fonte: wikipédia
window.google_render_ad();

Não sejam responsáveis por tamanho mal a nossa nação, não seja um patrocinador da obra de satanás. Essa novela não pode trazer nenhum benefício para sua vida, pelo contrário estará contaminando o ambiente familiar de sua casa com mensagens demoníacas e tão pouco servirá como uma fonte de conhecimento de outra cultura. Não veja essa novela, faça com que ela seja um fracasso e saia do ar. Nós temos a força, só basta fazermos nossa parte. Repasse para todos os seus contatos cristãos.

Unidos podemos.

Que o Senhor os dê graça e sabedoria. Shakti.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Por Falar em Desabamento. Os 7 Parapeitos do Obreiro







Segunda-feira, Janeiro 19, 2009


...da Igreja Renascer, como vai a situação das várias igrejas que temos pelo Brasil afora?Templos sem manutenção há anos, tetos e paredes carentes de averiguações periódicas, construções sem planta e sem responsável técnico, sem acessibilidade, sem saídas de emergência, sem extintor de incêndio (A sua igreja tem?), sem cuidado com as instalações elétricas. Equipes sem treinamento em evacuações de emergência. Alvarás precários (quando há), concedidos sem inspeção adequada. Reformas necessárias adiadas indefinidamente. É o oposto ás avessas da Teologia da Prosperidade.Já ouvi de desabamento de tetos em igrejas por aqui. Felizmente, ninguém estava presente. É aquele: Ufa! Ainda bem que não tinha ninguém. Quando na verdade o que precisava era manutenção preventiva. Na igreja que congregava, antes da atual, já aconteceu de um ventilador, daqueles de teto, cair sobre uma irmã. Felizmente nada grave, apenas um machucado, sarado em dias, mas em outro lugar ensejaria uma reparação financeira. Não seria melhor prevenir? Já ouvi de outros lugares onde ventiladores caíram sobre pessoas. Pedaços de forro de gesso, também. Sendo que o risco neste caso é muito maior, pois tais pedaços podem cortar como faca.Precisamos saber que todo material de uma construção tem um limite, chamado fadiga. Sob determinadas condições tal limite se apressa. Infiltrações, exposição às intempéries, uso contínuo, comprometimento do projeto original ou alterações mal calculadas nele, são fatores que diminuem o limite dos materiais, a ponto de acontecer o que foi noticiado pela imprensa sobre a Renascer. Podia ser qualquer uma de nossas igrejas, infelizmente.Um engenheiro amigo me falou de outro fator preocupante nas igrejas: o som e sua propagação. Você percebe isto ao colocar um caixa de som sobre uma superfície e ver como ele vibra. Simplesmente não levamos isto em conta. Com o passar dos anos o problema se agrava. Muitas vezes a preocupação maior é com a economia. Fios e rede elétrica subdimensionados, por vezes, reaproveitados. Corredores estreitos para saída de muitas pessoas ao mesmo tempo. Calçadas, vãos e escadarias fora do padrão e inúmeros outros problemas.A reportagem do UOL dá conta que muitas reclamações foram feitas. Um vizinho sentia sua cristaleira tremer quando o som ecoava no prédio da igreja, reclamou mas não foi ouvido. Agora é chorar os mortos...O cuidado com os templos materiais reflete nosso cuidado como o templo espiritual. Não se trata de regalia, mas de oferecermos a segurança mínima para nossos membros cultuarem, sem estar preocupados com uma telha pendente, uma placa de gesso ou coisa semelhante.
Postado por Daladier Lima às 8:34 AM


Ministrei por duas na Escola Bíblica no Belem em São Paulo sobre '' OS 7 (SETE) PARAPEITOS DO OBREIRO '' na 53a ESCOLA BÍBLCA DO BELÉM em Setembro de 1999

OS SETE PARAPEITOS DO OBREIRO

“Quando edificares uma casa nova, farás no terraço um parapeito, para que não
tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair.”
(Deuteronômio 22.8)

“ Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar?
Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,
dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.” (Lucas 14.28-30)

Introdução:

Segundo o dicionário, “parapeito” é “a proteção que se eleva, aproximadamente, até a altura do peito, na beirada dos terraços, galerias, etc. Cobertura de madeira colocada na parte inferior de uma janela”

Os parapeitos representam os requisitos básicos e indispensáveis na vida do Obreiro.
Planeje. Projete.
Pense bem na edificação de uma Casa. Uma construção garantida evita transtornos e desmoronamentos.
Os cuidados e regulamentos dos parapeitos são básicos para a vida ministerial e civil.
O artigo 572 do Código Civil diz: “O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.” O ministro ou obreiro no exercício do seu trabalho deve observar o seguinte:


1º – Ao iniciar uma construção ou qualquer que seja a atividade é necessário:
a) Planejamento
b) Previdência
c) Conhecimento e descrições do que irá fazer
d) Projeto (maquete, croquis, planta, edificação e cálculo estrutural)
e) Prospecção (sondagem do solo para verificação do terreno onde estará edificando).
OBS.: A Prefeitura fornece uma certidão de uso e solo e a área para utilização.
f) O custo operacional
g) As Normas Técnicas que devem ser seguidas
h) O Memorial Descritivo que passa pelo Corpo de Bombeiros


2º – Documentação necessária.

Não basta ser dono, possuidor com Escritura Pública ou Contrato de Compra ou Promessa de Venda, é preciso que todos estes documentos estejam devidamente regularizados e registrados nos órgãos competentes (Cartórios de Registros de Imóveis, Títulos e Documentos, etc.) e que profissionais qualificados (Engenheiro Civil, Empreiteiros, etc.) sejam contratados.

Todas estas precauções são indispensáveis para evitarem transtornos, tais como: obras irregulares, problemas com a fiscalização dos órgãos municipais, embargos e demolições, etc.Há obreiros que nos seus Campos nunca declararam Imposto de Renda, mesmo sendo a Igreja isenta, bem como acompanha a documentação fiscal dela. Quantas obras inacabadas, trazendo prejuízos e sintomas de desorganização. Outras, tornam-se arranjos improvisados, de acordo com o pastor que está no momento presidindo ou dirigindo aquela.O obreiro deve estar sempre bem informado e atualizado. Como um veículo necessita de constantes revisões e manutenções preventivas e corretivas. Como estão nossas ações e atitudes?


Não estaríamos derribando tijolos, massas, e outros materiais provocando acidentes, por falta de parapeitos?


Lembre-se que o texto em pauta diz sobre a “culpa de sangue”, e Paulo, quando se despediu da Igreja de Éfeso, falou aos presbíteros “Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos”. Quantos sintomas, traumas indeléveis e inesquecíveis temos suscitado em nossas ovelhas? Não seria tudo isso por falta de construção de parapeitos? Vamos estudar, baseados nestes textos bíblicos, quais são os 7 parapeitos indispensáveis na vida do obreiro.


I. O PARAPEITO DA PRUDÊNCIA. (= CAUTELA, CUIDADO).

1.1 - No falar : Mt 12.36,37; Pv 25.11.
1.2 - No proceder. Gn 38.1-25; 2 Sm 12.1-12;
1 Sm 18.14-16: “ E Davi se conduzia com prudência em todos os seus caminhos; e o Senhor era com ele. Vendo, então, Saul que ele era tão prudentemente se conduzia, tinha receio dele. Mas todo o Israel e Judá amavam a Davi, porquanto saía e entrava diante deles.”
1 Cr 22.11,12: “ Agora, meu filho, o Senhor seja contigo; prospera, e edifica a casa de Senhor teu Deus, como ele falou a respeito de ti. Tão somente te dê o Senhor prudência e entendimento para governares sobre Israel, e para guardares a lei do Senhor teu Deus.”
1.3 – No andar: 2 Cr 32.2-7; Pv 8.12; 20.18; Is 52.13

II. O PARAPEITO DA MANSIDÃO.
2.1 Brandura
2.2 Ternura
2.3 Nm 12.13; Mt 11.29

O homem nascido de mulher é comparado a cria dum jumento montês: Jó 11.12. Assim é o obreiro não regenerado (Sl 73.22; Jr 10.21). Jesus ao entrar em Jerusalém, entrou montado num jumento que nunca ninguém havia montado. Hoje Jesus quer entrar em todo lugar através da vida do obreiro manso e humilde de coração.

III. O PARAPEITO DA HUMILDADE.
3.1 O cuidado com o sucesso e a fama: 2 Re 26.14 - 19.
3.2 Jesus - o exemplo de humildade: Fp 2.3
3.3 O humilde recebe graça – I Pe 5.5
3.4 O humilde é exaltado – Sl 147.6

IV. O PARAPEITO DA SINCERIDADE.
4.1 O obreiro não precisa ser bravo ou cara-feia para demonstrar sinceridade, e nem bajulador ou “rasgador-de- seda”. Jó 31.6
4.2 A sinceridade produz paz – S; 37.37
4.3 Os sinceros herdarão o bem – Pv 28.10

V. O PARAPEITO DA PACIÊNCIA.
5.1 Quem vai edificar uma casa, não precisa ter pressa. Sl 40.1; Rm 2.12 ; Hb 10.35; Ap 2.2.
5.2 O próprio Jesus disse “Ainda não é chegada a minha hora“ Jo 2.4
5.3 “Há tempo para todas as coisas” Ec 3.1-8
5.4 Deus tem tempo e modo Ec 3.17 ; 8.7.

VI. O PARAPEITO DA AUTORIDADE.
Mt 7.39; Ef 4.1; At 27.21,22 ; 2 Co 13.10.
6.1 Sobre as coisas criadas, ex. Adão dominando os animais, aves, répteis; Josué detendo sol e lua, etc.
6.2 Sobre o corpo, Cl 3.5
6.3 Sobre os demônios, Lc 9.1
6.4 Para pregar, At 10.42
6.5 Para curar, Mt 10.1
6.6 Para ressuscitar os mortos, Mt 10.8

VII. O PARAPEITO DO AMOR.
1 Co 13
7.1 Amor a Deus e a Sua Palavra Mc 12.32,33
7.2 Amor ao próximo, Mc 12.32
7.3 Amor à esposa Ef 5.25
7.4 Amor aos filhos 1 Tm 5.8
7.5 Amor à Igreja 2 Co 12.15
7.6 Amor aos perdidos Pv 24.11; Jd 22,23
7.7 Amor aos feridos Lc 10.33
7.8 Amor à vinda de Jesus.2 Tm 4.8

domingo, 25 de janeiro de 2009

Parabens São Paulo pelo seu Aniversario 455 anos




São Paulo a Grande Aniversariante não para de crescer em todos segmentos e areas da Sampa, a Terra da Garoa.

São Paulo (cidade) Aniversariante (455 Anos - 2009)










































Em Ritmo forte
São Paulo ganha um novo templo religioso a cada dois dias
Publicada em 25/01/2009 às 10h54m Tahiane Stochero, Diário de S. Paulo
Comentários

SÃO PAULO - A cidade de São Paulo ganhou, em média, um novo templo religioso a cada dois dias nos últimos quatro anos. Números da Prefeitura apontam que há atualmente na capital 3.584 imóveis registrados como templos e igrejas. Há quatro anos, havia 2.675 imóveis funcionando com essa função, o que significa que a cada 12 meses foram abertas 227 igrejas. Na ponta do lápis, há um local de oração para cada 3.000 moradores da cidade.
A diversidade da capital também se reflete na religião. Entre as igrejas, há locais que abrigam punks, gays, judeus, católicos, evangélicos e mórmons. Em muitos casos, são imóveis adaptados para receber os fiéis. A igreja Renascer, cujo teto desabou no Cambuci, matando nove pessoas e ferindo mais de cem, era um cinema e também já foi uma concessionária de automóveis. O local está sendo demolido . Na zona leste, uma lanchonete do Mc Donald's foi adaptada para se tornar um templo da Universal.
A Avenida Celso Garcia, na zona leste, transformou-se numa espécie de 'avenida da fé'. Pelo menos oito templos com credos diferentes foram abertos quase vizinhos uns aos outros. Os templos estão a menos de 400 metros uns dos outros.
" A diversidade da capital também se reflete na religião. Entre as igrejas, há locais que abrigam punks, gays, judeus, católicos, evangélicos e mórmons "
Sentados em frente ao chafariz ou orando em grupos, milhares de fiéis se reúnem diariamente ao imponente templo da igreja Universal do Reino de Deus na avenida, que possui até heliponto. Entre a multidão, a merendeira Ginália Araújo da Cruz, de 40 anos, aguardava no fim da tarde de sexta-feira pelo culto da noite, que frequenta com a família.
- Vivemos em um país laico e, na nossa família, todo mundo exerce sua escolha religiosa com liberdade. Nós nos apoiamos, sem problemas - disse Ginália, justificando a presença dos pais, católicos, e da irmã, pentecostal.
Apesar do crescimento acelerado das crenças evangélicas pentecostais entre os brasileiros na última década, 68% dos paulistanos ainda se dizem católicos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000. São Paulo é a 12ª capital com a maior representação deste grupo.
Outros 12% dos moradores da cidade são evangélicos e 9% não têm crença, diz o censo. Os números mostram uma diminuição da influência do catolicismo: em 1991, eram 80% dos paulistanos, frente a apenas 6% de evangélicos.
Três ramos evangélicos predominam na cidade, segundo o especialista Cesar Romero Jacob, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ): Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil e Igreja Universal do Reino de Deus.
Os evangélicos de missão, no entanto, representam menos de 3% da capital e cresceram menos de 1% entre 1991 e 2000. Dentre os grupos que integram esta divisão religiosa, os batistas predominam, com 1,5%, sendo seguidos pelos adventistas, com 0,7%.
Há na capital cerca de 40.000 judeus, que correspondem a mais ou menos 0,25% da população. O número de espíritas é maior: chega a 370.000 (2,4% dos habitantes da cidade).
Segundo Jacob, o espiritismo é praticado na maior parte de São Paulo, mas não é expressivo em favelas, onde a presença de grupos pentecostais é mais significativa. São Paulo é ainda a única capital brasileira com presença expressiva de budistas: são quase 90.000, muitos com ascendência oriental.
Evangélicos dominam a periferia
Para o cientista político Cesar Romero Jacob, há na periferia da capital um "cinturão pentecostal" que inclui pessoas com baixa instrução e níveis de renda inferiores aos de moradores do centro, conforme mostram os números do censo do IBGE de 2000.
- Do centro à zona oeste da cidade, como nos bairros de Jardins, Pinheiros, Mooca e Ipiranga, há um predomínio de 82% de católicos, frente a 5% de evangélicos. Se você segue para as regiões de Guaianazes e Cidade Tiradentes, na zona leste, são mais de 30% de evangélicos contra 40% de católicos - afirma Jacob, autor do livro "Atlas da Filiação Religiosa Brasileira".
Segundo ele, municípios da Grande São Paulo que fazem divisa com as zonas leste e oeste da capital, como Poá e Ferraz de Vasconcelos, têm acelerado crescimento da população evangélica, enquanto que, ao sudoeste, a religião católica mantém o fervor nas cidades do ABC, com até 80% dos fiéis.
O professor afirma que os bairros mais ricos da capital, situados a oeste e sudoeste do centro, mantêm-se pouco afetados pela onda pentecostal. Lá, percentuais inferiores a 5% da população seguem a religião, cuja influência cresceu quase 10% entre os paulistanos, na década de 90. No extremo da zona sul, no Capão Redondo, os números mostram que até 30% da população é de evangélicos.
Os judeus também concentram-se em regiões nobres, sobretudo as localizadas no oeste e sudoeste, como Higienópolis. Já os espíritas se espalham por uma série de bairros que vão do sudoeste ao nordeste da capital, onde a religião representa de 6% a 10% dos moradores. Além de nessas áreas, os espíritas estão também em alguns bairros dos municípios de Santo André e São Bernardo.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
23º 32' S 46º 38' W
Nota: Se procura outras acepções, consulte São Paulo (desambiguação).
Município de São Paulo

"Terra da garoa""Sampa"

Fundação
25 de janeiro de 1554 (455 anos)
Gentílico
paulistano
Lema
Non dvcor dvco"Não sou conduzido, conduzo"
Prefeito(a)
Gilberto Kassab (DEM)
Localização

23° 32' 52" S 46° 38' 09" O23° 32' 52" S 46° 38' 09" O
Unidade federativa
São Paulo
Mesorregião
Metropolitana de São Paulo IBGE/2008 [1]
Microrregião
São Paulo IBGE/2008 [1]
Região metropolitana
São Paulo
Municípios limítrofes
Oeste: Cajamar, Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, Osasco, Santana de Parnaíba e Taboão da Serra;Norte: Caieiras, Guarulhos e Mairiporã;Leste: Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Poá;Sudeste: Diadema, Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul;Sul: Itanhaém e São Vicente.
Características geográficas
Área
1.522,986 km²
População
10.990.249 hab. (SP: 1º) - est. IBGE/2008 [2]
Densidade
7.216,3 hab./km²
Altitude
792 metros
Clima
subtropical Cwa
Fuso horário
UTC-3
Indicadores
IDH
0,841 (SP: 18°) - elevado PNUD/2000 [3]
PIB
R$ 282.852.338 mil (BR: 1º) - IBGE/2006 [4]
PIB per capita
R$ 25.675,00 IBGE/2005 [4]
São Paulo é um município brasileiro, capital do estado homônimo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina,[5] sendo a maior cidade do Brasil, das Américas e de todo o hemisfério Sul.[6] Uma das cidades brasileiras mais influentes no cenário global, São Paulo é considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta,[5] recebendo o status de cidade global beta, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).[7] A cidade é mundialmente conhecida, e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil e o São Paulo Fashion Week.
Décima nona cidade mais rica do mundo,[8] o município representa, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro[9] e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil,[10] além de ser responsável por 28% de toda a produção científica nacional – segundo dados de 2005.[11]
Sua região metropolitana possui 19.223.897 habitantes,[12] o que a torna a sexta maior aglomeração urbana do mundo.[13] O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é constituído pela frase em latim "Non ducor, duco", cujo significado em português é "Não sou conduzido, conduzo".[14][15]
Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas e Baixada Santista; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Estendido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.[16]

São Paulo: GigapolisLook up metropolis in the dictionary and you'll probably find a picture of São Paulo. It's one of the world's largest cities, and the population of greater São Paulo is expected to reach 25 million by 2025. São Paulo is the financial capital of South America, and the paulistas (natives of São Paulo) are best known in the rest of the country for being serious workers. São Paulo has arguably the best restaurants (thanks to its ethnic diversity) and nightlife in Brazil.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Leia a íntegra do discurso de posse de Barack Obama

Leia a íntegra do discurso de posse de Barack Obama
Democrata assumiu nesta terça (20) como o 44º presidente dos EUA.Leia texto em inglês e em português e ouça tradução da Globo News.
Do G1, em São Paulo

Leia abaixo, em inglês, a íntegra do discurso de posse de Obama.

Ao lado, assista a vídeo da Globo News com a tradução.

Leia tradução da revista Época

Abaixo da versão em inglês, leia tradução em português feita para o G1.

"My fellow citizens: I stand here today humbled by the task before us, grateful for the trust you have bestowed, mindful of the sacrifices borne by our ancestors. I thank President Bush for his service to our nation, as well as the generosity and co-operation he has shown throughout this transition. Forty-four Americans have now taken the presidential oath. The words have been spoken during rising tides of prosperity and the still waters of peace. Yet, every so often the oath is taken amidst gathering clouds and raging storms. At these moments, America has carried on not simply because of the skill or vision of those in high office, but because We the People have remained faithful to the ideals of our forbearers, and true to our founding documents. So it has been. So it must be with this generation of Americans. That we are in the midst of crisis is now well understood. Our nation is at war, against a far-reaching network of violence and hatred. Our economy is badly weakened, a consequence of greed and irresponsibility on the part of some, but also our collective failure to make hard choices and prepare the nation for a new age. Homes have been lost; jobs shed; businesses shuttered. Our health care is too costly; our schools fail too many; and each day brings further evidence that the ways we use energy strengthen our adversaries and threaten our planet. These are the indicators of crisis, subject to data and statistics. Less measurable but no less profound is a sapping of confidence across our land - a nagging fear that America's decline is inevitable, and that the next generation must lower its sights.
Foto: Reprodução/Site Wordle.net
Montagem mostra palavras do discurso de posse de Obama; quanto maior a palavra, mais ela foi pronunciada (Foto: Reprodução/Site Wordle.net)
Today I say to you that the challenges we face are real. They are serious and they are many. They will not be met easily or in a short span of time. But know this, America - they will be met. On this day, we gather because we have chosen hope over fear, unity of purpose over conflict and discord. On this day, we come to proclaim an end to the petty grievances and false promises, the recriminations and worn out dogmas, that for far too long have strangled our politics. We remain a young nation, but in the words of Scripture, the time has come to set aside childish things. The time has come to reaffirm our enduring spirit; to choose our better history; to carry forward that precious gift, that noble idea, passed on from generation to generation: the God-given promise that all are equal, all are free, and all deserve a chance to pursue their full measure of happiness. In reaffirming the greatness of our nation, we understand that greatness is never a given. It must be earned. Our journey has never been one of short-cuts or settling for less. It has not been the path for the faint-hearted - for those who prefer leisure over work, or seek only the pleasures of riches and fame. Rather, it has been the risk-takers, the doers, the makers of things - some celebrated but more often men and women obscure in their labour, who have carried us up the long, rugged path towards prosperity and freedom. For us, they packed up their few worldly possessions and travelled across oceans in search of a new life. For us, they toiled in sweatshops and settled the West; endured the lash of the whip and ploughed the hard earth. For us, they fought and died, in places like Concord and Gettysburg; Normandy and Khe Sahn. Time and again these men and women struggled and sacrificed and worked till their hands were raw so that we might live a better life. They saw America as bigger than the sum of our individual ambitions; greater than all the differences of birth or wealth or faction. This is the journey we continue today. We remain the most prosperous, powerful nation on Earth. Our workers are no less productive than when this crisis began. Our minds are no less inventive, our goods and services no less needed than they were last week or last month or last year. Our capacity remains undiminished. But our time of standing pat, of protecting narrow interests and putting off unpleasant decisions - that time has surely passed. Starting today, we must pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America. For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act - not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do. Now, there are some who question the scale of our ambitions - who suggest that our system cannot tolerate too many big plans. Their memories are short. For they have forgotten what this country has already done; what free men and women can achieve when imagination is joined to common purpose, and necessity to courage. What the cynics fail to understand is that the ground has shifted beneath them - that the stale political arguments that have consumed us for so long no longer apply. The question we ask today is not whether our government is too big or too small, but whether it works - whether it helps families find jobs at a decent wage, care they can afford, a retirement that is dignified. Where the answer is yes, we intend to move forward. Where the answer is no, programs will end. And those of us who manage the public's dollars will be held to account - to spend wisely, reform bad habits, and do our business in the light of day - because only then can we restore the vital trust between a people and their government. Nor is the question before us whether the market is a force for good or ill. Its power to generate wealth and expand freedom is unmatched, but this crisis has reminded us that without a watchful eye, the market can spin out of control - and that a nation cannot prosper long when it favours only the prosperous. The success of our economy has always depended not just on the size of our Gross Domestic Product, but on the reach of our prosperity; on our ability to extend opportunity to every willing heart - not out of charity, but because it is the surest route to our common good. As for our common defence, we reject as false the choice between our safety and our ideals. Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake. And so to all other peoples and governments who are watching today, from the grandest capitals to the small village where my father was born: know that America is a friend of each nation and every man, woman, and child who seeks a future of peace and dignity, and that we are ready to lead once more. Recall that earlier generations faced down fascism and communism not just with missiles and tanks, but with sturdy alliances and enduring convictions. They understood that our power alone cannot protect us, nor does it entitle us to do as we please. Instead, they knew that our power grows through its prudent use; our security emanates from the justness of our cause, the force of our example, the tempering qualities of humility and restraint. We are the keepers of this legacy. Guided by these principles once more, we can meet those new threats that demand even greater effort - even greater cooperation and understanding between nations. We will begin to responsibly leave Iraq to its people, and forge a hard-earned peace in Afghanistan. With old friends and former foes, we will work tirelessly to lessen the nuclear threat, and roll back the spectre of a warming planet. We will not apologise for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you. For we know that our patchwork heritage is a strength, not a weakness. We are a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus - and non-believers. We are shaped by every language and culture, drawn from every end of this Earth; and because we have tasted the bitter swill of civil war and segregation, and emerged from that dark chapter stronger and more united, we cannot help but believe that the old hatreds shall someday pass; that the lines of tribe shall soon dissolve; that as the world grows smaller, our common humanity shall reveal itself; and that America must play its role in ushering in a new era of peace. To the Muslim world, we seek a new way forward, based on mutual interest and mutual respect. To those leaders around the globe who seek to sow conflict, or blame their society's ills on the West - know that your people will judge you on what you can build, not what you destroy. To those who cling to power through corruption and deceit and the silencing of dissent, know that you are on the wrong side of history; but that we will extend a hand if you are willing to unclench your fist. To the people of poor nations, we pledge to work alongside you to make your farms flourish and let clean waters flow; to nourish starved bodies and feed hungry minds. And to those nations like ours that enjoy relative plenty, we say we can no longer afford indifference to suffering outside our borders; nor can we consume the world's resources without regard to effect. For the world has changed, and we must change with it. As we consider the road that unfolds before us, we remember with humble gratitude those brave Americans who, at this very hour, patrol far-off deserts and distant mountains. They have something to tell us today, just as the fallen heroes who lie in Arlington whisper through the ages. We honor them not only because they are guardians of our liberty, but because they embody the spirit of service; a willingness to find meaning in something greater than themselves. And yet, at this moment - a moment that will define a generation - it is precisely this spirit that must inhabit us all. For as much as government can do and must do, it is ultimately the faith and determination of the American people upon which this nation relies. It is the kindness to take in a stranger when the levees break, the selflessness of workers who would rather cut their hours than see a friend lose their job which sees us through our darkest hours. It is the fire-fighter's courage to storm a stairway filled with smoke, but also a parent's willingness to nurture a child, that finally decides our fate. Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends - hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism - these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths. What is required of us now is a new era of responsibility - a recognition, on the part of every American, that we have duties to ourselves, our nation, and the world, duties that we do not grudgingly accept but rather seize gladly, firm in the knowledge that there is nothing so satisfying to the spirit, so defining of our character, than giving our all to a difficult task. This is the price and the promise of citizenship. This is the source of our confidence - the knowledge that God calls on us to shape an uncertain destiny. This is the meaning of our liberty and our creed - why men and women and children of every race and every faith can join in celebration across this magnificent mall, and why a man whose father less than sixty years ago might not have been served at a local restaurant can now stand before you to take a most sacred oath. So let us mark this day with remembrance, of who we are and how far we have travelled. In the year of America's birth, in the coldest of months, a small band of patriots huddled by dying campfires on the shores of an icy river. The capital was abandoned. The enemy was advancing. The snow was stained with blood. At a moment when the outcome of our revolution was most in doubt, the father of our nation ordered these words be read to the people: "Let it be told to the future world...that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive...that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet [it]." America. In the face of our common dangers, in this winter of our hardship, let us remember these timeless words. With hope and virtue, let us brave once more the icy currents, and endure what storms may come. Let it be said by our children's children that when we were tested we refused to let this journey end, that we did not turn back nor did we falter; and with eyes fixed on the horizon and God's grace upon us, we carried forth that great gift of freedom and delivered it safely to future generations."

Tradução para o português">

(Por Luiz Marcondes)

"Meus co-cidadãos: estou aqui na frente de vocês me sentindo humilde pela tarefa que está diante de nós, grato pela confiança que depositaram em mim e ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush por seu serviço à nação, assim como também pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante esta transição. Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras já foram pronunciadas durante marés crescentes de prosperidade e nas águas tranqüilas da paz. Ainda assim, com muita freqüência o juramento é pronunciado em meio a nuvens que se aproximam e tempestades ferozes. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas devido à habilidade e visão daqueles em posição de poder, mas porque Nós, o Povo, continuamos fiéis aos ideais de nossos fundadores e aos documentos de nossa fundação. Tem sido assim. E assim deve ser com esta geração de americanos. Que estamos no meio de uma crise agora já se sabe muito bem. Nossa nação está em guerra contra uma extensa rede de ódio e violência. Nossa economia está muito enfraquecida, uma conseqüência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também de nossa falha coletiva em fazer escolhas difíceis e em preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos cortados; empresas fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham demais; e cada dia traz mais provas de que a maneira como utilizamos energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta. Esses são os indicadores da crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profunda é a erosão da confiança em todo nosso país – um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável e de que a próxima geração tenha que baixar suas expectativas. Hoje, eu digo a você que os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América – eles serão encarados. Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.

Neste dia, nós viemos proclamar um fim aos conflitos mesquinhos e falsas promessas, às recriminações e dogmas desgastados que por muito tempo estrangularam nossa política. Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da Escritura, chegou a época de deixar de lado essas coisas infantis. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito de resistência para escolher nossa melhor história; para levar adiante o dom preciso, a nobre idéia passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos livres e todos merecem buscar o máximo de felicidade.

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi feita por meio de atalhos ou nos contentando com menos. Não foi um caminho para os de coração fraco – para aqueles que preferem o lazer ao trabalho, ou que buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em vez disso, foram aqueles que se arriscam, que fazem, que criam coisas – alguns celebrados mas com muito mais freqüência homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram ao longo do tortuoso caminho em direção à prosperidade e à liberdade.

Foi por nós que eles empacotaram suas poucas posses materiais e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida. Foi por nós que eles trabalharam nas fábricas precárias e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas e araram terra dura. Foi por nós que eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn. Muitas e muitas vezes esses homens e mulheres se esforçaram e se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos ficassem arrebentadas para que nós pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como sendo algo maior do que a soma de nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Esta é uma jornada que continuamos hoje. Nós ainda somos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas nossa época de proteger patentes, de proteger interesses limitados e de adiar decisões desagradáveis – essa época com certeza já passou. A partir de hoje, temos de nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho para refazer a América.

Porque, em todo lugar que olhamos, há trabalho a ser feito. O estado da economia pede ação ousada e rápida, e nós iremos agir – não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer uma nova fundação para o crescimento. Iremos construir as estradas e as pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Iremos restaurar a ciência a seu lugar de direito e utilizaremos as maravilhas tecnológicas para melhorar a qualidade da saúde e diminuir seus custos. Nós iremos utilizar a energia do sol e dos ventos e do solo para impulsionar nossos carros e fábricas. E iremos transformar nossas escolas e faculdades para que eles estejam à altura dos requisitos da nova era. Nós podemos fazer tudo isso. E nós faremos tudo isso.

Agora, existem algumas pessoas que questionam a escala de nossas ambições – que sugerem que nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. A memória dessas pessoas é curta. Porque eles esquecem do que este país já fez; do que homens e mulheres livres pode conquistar quando a imaginação se une por um propósito comum e a necessidade se junta à coragem.

O que os cínicos não compreendem é que o contexto mudou totalmente – que os argumentos políticos arcaicos que nos consumiram por tanto tempo já não se aplicam. A questão que lançamos hoje não é se nosso governo é grande ou pequeno demais, mas se ele funciona – se ele ajuda famílias a encontrar trabalho por um salário justo, seguro-saúde que possam pagar, uma aposentadoria digna. Se a resposta for sim, iremos adiante. Se for não, programas acabarão. E aqueles dentre nós que gerenciam o dólar público serão cobrados – para que gastem de forma inteligente, consertem maus hábitos e façam seus negócios à luz do dia – porque só então conseguirmos restabelecer a confiança vital entre as pessoas e seu governo.

Nem a questão diante de nós é se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem paralelo, mas esta crise nos lembrou de que, sem um olho vigilante, o mercado pode perder o controle – e a nação não pode mais prosperar quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; em nossa habilidade de estender a oportunidade a todos os corações que estiverem dispostos – não por caridade, mas porque esta é a rota mais certa para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, nós rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os Fundadores de Nossa Nação, que encararam perigos que mal podemos imaginar, esboçaram um documento para assegurar o governo pela lei e os direitos dos homens, expandidos pelo sangue das gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não desistiremos deles por conveniência. Assim, para todos os outros povos e governos que estão assistindo hoje, da maior das capitais à pequena vila onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de cada nação e de todo homem, mulher e criança que procura um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez.

Lembrem-se de que gerações que nos antecederam enfrentaram o fascismo e o comunismo, não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles compreendiam que o poder sozinho não pode nos proteger e nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles sabiam que nosso poder cresce pro meio de sua utilização prudente; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperantes da humildade e do auto-controle.

Somos os guardiões desse legado. Mais uma vez, guiados por esses princípios, podemos encarar essas novas ameaças, que exigem esforços ainda maiores – ainda mais cooperação e compreensão entre nações. Nós começaremos a deixar o Iraque para seu povo de forma responsável e forjaremos uma paz conquistada arduamente no Afeganistão. Com velhos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear e afastar a ameaça de um planeta cada vez mais quente. Nós não iremos nos desculpar por nosso estilo devido, nem iremos vacilar em sua defesa, e para aqueles que buscam aperfeiçoar sua pontaria induzindo terror e matando inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito não pode ser quebrado; vocês não podem durar mais do que nós, e nós iremos derrotá-los.

Porque nós sabemos que nossa herança multirracial é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e de pessoas que não possuem crenças. Nós somos moldados por todas as línguas e culturas, trazidas de todos os confins da terra; e porque já experimentamos o gosto amargo da Guerra Civil e da segregação e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos evitar de acreditar que os velhos ódios um dia irão passar; que as linhas que dividem tribos em breve irão se dissolver; que, conforme o mundo fica menor, nossa humanidade em comum irá se revelar; e que a América deve desempenhar seu papel nos conduzir a essa nova era de paz.
Para o mundo muçulmano, nós buscamos uma nova forma de evoluir, baseada em interesses e respeito mútuos. Àqueles líderes ao redor do mundo que buscam semear o conflito ou culpar o Ocidente pelos males da sociedade – saibam que seus povos irão julgá-los pelo que podem construir, não pelo que podem destruir. Àqueles que se agarram ao poder pela corrupção, pela falsidade, silenciando os que discordam deles, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas nós estenderemos uma mão se estiverem dispostos a abrir seus punhos. Às pessoas das nações pobres, nós juramos trabalhar a seu lado para fazer com que suas fazendas floresçam e para deixar que fluam águas limpas; para nutrir corpos esfomeados e alimentar mentes famintas. E, para aqueles cujas nações, como a nossa, desfrutam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais tolerar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com o efeito disso. Porque o mundo mudou, e nós temos de mudar com ele. Enquanto pensamos a respeito da estrada que agora se estende diante de nós, nos lembramos com humilde gratidão dos bravos americanos que, neste exato momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos contar hoje, do mesmo modo que os heróis que tombaram em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir a outros; uma disposição para encontrar um significado em algo maior do que eles mesmos. E ainda assim, neste momento – um momento que irá definir nossa geração – é exatamente esse espírito que deve estar presente em todos nós. Por mais que um governo possa e deva fazer, é em última análise na fé e na determinação do povo americano que esta nação confia. É a bondade de acolher um estranho quando as represas arrebentam, o desprendimento de trabalhadores que preferem diminuir suas horas de trabalho a ver um amigo perder o emprego que nos assistem em nossas horas mais sombrias. É a coragem de um bombeiro para invadir uma escadaria cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai para criar uma criança que finalmente decidem nosso destino. Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais as enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo –, essas cosias são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas foram a força silenciosa do progresso ao longo de nossa história. O que é exigido então é um retorno a essas verdades. O que é pedido a nós agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento por parte de todo americano, de que temos deveres para com nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos rancorosamente, mas que, pelo contrário, abraçamos com alegria, firmes na certeza de que não há nada tão satisfatório para o espírito e que defina tanto nosso caráter do que dar tudo de nós mesmos numa tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania. Essa é a fonte de nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos convoca para dar forma a um destino incerto. Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo – o motivo pelo qual homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em celebração por todo este magnífico local, e também o porquê de um homem cujo pai a menos de 60 anos talvez não fosse servido num restaurante local agora poder estar diante de vocês para fazer o mais sagrado juramento. Por isso, marquemos este dia relembrando quem somos e o quanto já viajamos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno grupo de patriotas se reuniu em torno de fogueiras quase apagadas nas margens de um rio gélido. A capital foi abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução estava mais incerto, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: “Que seja contado ao mundo futuro... Que no auge de um inverno, quando nada além de esperança e virtude poderiam sobreviver... Que a cidade e o país, alarmados com um perigo em comum, se mobilizaram para enfrentá-lo.
América. Diante de nossos perigos em comum, neste inverno de nossa dificuldades, deixe-me lembrá-los dessas palavras imortais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes gélidas e suportar as tempestades que vierem. Que os filhos de nosso filhos digam que, quando fomos colocados à prova, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não demos as costas e nem hesitamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos a diante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança às gerações futuras.”

Palavras mais usadas
As duas palavras mais utilizadas foram ‘nação’ e ‘novo ou nova’. ‘Nação’ foi mencionada 13 vezes, mas o número aumenta para 15 se for considerado as duas vezes em que falou ‘nações’. No total, o discurso teve 2.401 palavras. Já ‘novo ou nova’ (no inglês, não há a divisão de masculino ou feminino), foi dito 11 vezes. 'America' foi citada nove vezes.

Obama discursa no dia de sua posse

Martin Luther King ''Os Sonhos não morreram...'' Obama 44º Presidente EUA






















Martin Luther King ''Os Sonhos não morreram...''

15 de janeiro 2009 Data comemorativa do nascimento do Pastor Martin Luther King, Jr. Prêmio Nobel da Paz de 1964
Pastor Martin Luther King, Jr. (15.01.1929 - 04.04-1968)
Pouco tempo que cheguei a America do Norte, Los Angeles na California, numa minhas pregações, eia-la num dos tópicos abaixo, em 2004, fiz a Igreja Assembleia de Deus Ministério do Belem em Los Angeles recordar as palavras do discurso o mais empolgante, inspirativo e emocionante do lider negro, afro americano Reverendo e Dr Martin Luther King '' EU TENHO UM SONHO'' cujo teor vale apenas escrever, subscrever, sublinhar, recordar e acima de tudo ressaltar e que passou para a História tornando-se profético.

"Eu quero dizer a vocês, meus amigos, que ainda tenho um sonho. Eu tenho um sonho que um dia essa nação se levantará e viverá o verdadeiro significado da crença. Agora é o tempo de erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, orar juntos e defender a liberdade juntos. Este será o dia em que todos os homens serão considerados iguais. O dia em que todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo e lindo significado"
UM POUCO DE SUA VIDA E SUA HISTÓRIA

Quem Foi Martin Luther King Jr.

Nascido em 1929, em Atlanta, Georgia. Doutorou-se em Teologia na Universidade de Boston, em 1955. Foi pastor da Dexter Avenue Baptist Church, em Montgomery, Alabama e co-pastor com o seu pai na Ebenezer Baptist Church, Atlanta. Tornou-se conhecido pela sua liderança do movimento por direitos iguais para os negros através de manifestações de massas não violentas, do qual o boicote nos autocarros em Montgomery, em 1956, foi um episódio inicial. Fundou a Southern Christian Leadership Conference, uma organização com o propósito de lutar pela igualdade de direitos e a integração do povo negro na vida americana, através de métodos não violentos. Na sua obra “Leading Minds”, o psicólogo Howard Gardner, conhecido pela sua teoria das inteligências múltiplas, áreas de mestria mental independentes, traça a biografia de vários líderes do século XX, concentrando-se no papel da mente humana na liderança. Na secção dedicada a Luther King, Gardner entende que a sua filosofia de luta por mudança social sem violência se baseava essencialmente
(1) no seu “Cristianismo fundamental... identificando-se profundamente com a tradição Cristã, as histórias do Velho e do Novo Testamentos e particularmente com Cristo”, 4
(2) na sua vivência na igreja (de negros, em particular),
(3) no exemplo de Gandhi (aplicando ao relacionamento de grupos os princípios pacíficos que Cristo aplicou nos relacionamentos humanos) e
(4) nos ideais de liberdade dos fundadores da América. E Gardner adianta: “Tal como um mestre artista... King era capaz de assumir e integrar estes elementos em múltiplas formas apropriadas a uma dada situação, formas que envolviam e activavam os que testemunhavam o que dizia... Ele sabia introduzir um tema numa perspectiva cristã e depois refractá-lo na história americana ou em eventos contemporâneos, conforme o mais apropriado”.
(5) King liderou a Marcha sobre Washington, em 28 de Agosto de 1963, com 250.000 participantes (um quinto dos quais brancos), pressionando o Congresso e o Presidente dos Estados Unidos à publicação de legislação sobre o direito de voto, fim da segregação nos edifícios públicos, no Governo, no emprego e em outras matérias de direitos civis. Num dos seus momentos públicos de maior impacto, e um marco na história da luta pelos direitos civis, King proferiu aqui o seu célebre discurso “I Have a Dream...”. O Presidente John F. Kennedy prometera esta legislação no seu discurso de 11 de Junho de 1963. Em 22 de Novembro Kennedy seria assassinado. O novo Presidente, Lyndon Johnson, assinou a lei, o Civil Rights Act, em 2 de Julho de 1964. King recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964. No seu discurso de aceitação do prémio declarou: “... Acredito que a justiça que, ferida, jaz prostrada nas ruas ensanguentadas das nossas nações, pode ser erguida dessa poeira de vergonha e reinar suprema entre os filhos dos homens. Tenho a ousadia de acreditar que os povos de todo o mundo podem ter três refeições por dia para alimentar o corpo, educação e cultura para alimentar a mente e dignidade, igualdade e liberdade para alimentar o espírito. Acredito que os homens altruístas podem reconstruir aquilo que os egoístas destruíram. Continuo a acreditar que um dia a humanidade se irá curvar diante dos altares de Deus e receber a coroa do triunfo sobre a guerra e o derramamento de sangue, e que a boa vontade animada pela não violência redentora irá ditar a sua lei sobre a terra. Continuo a acreditar que nós triunfaremos. Esta fé pode dar-nos coragem para enfrentar as incertezas do futuro. Pode dar aos nossos pés cansados novas forças para prosseguirmos a caminhada para a Cidade da Liberdade...”
(6) A 3 de Abril de 1968, King deixava Atlanta, em viagem para Memphis. À noite, em Memphis, declarou: “Pois bem, não sei o que vai acontecer agora. Temos pela frente dias difíceis. Mas isso para mim já não tem importância, porque já cheguei ao cume da montanha.... Só quero fazer a vontade de Deus. E Ele permitiu-me subir ao cume da montanha. E eu olhei de lá de cima e vi a terra prometida. Pode ser que não a alcance convosco. Mas quero que saibais esta noite que o nosso povo há-de alcançar a terra prometida. E eu estou feliz, esta noite. Não estou preocupado com nada. Não estou com medo de ninguém. Os meus olhos viram a glória da chegada do Senhor... Desde que possa ajudar alguém por quem passo, desde que possa animar alguém com uma palavra ou com um cântico, desde que possa mostrar a alguém o caminho que deve seguir, a minha vida não terá sido em vão. Desde que possa cumprir o meu dever de cristão, desde que possa dizer ao mundo a salvação, desde que possa espalhar a mensagem que o meu mestre me ensinou como lição, a minha vida não terá sido em vão.”
(7) No dia seguinte, foi assassinado.






















Hoje vemos se cumprir os Sonhos de Martin Luther King no proximo dia 20 de janeiro de 2009 exatamente há 40 anos passados assume a Casa Branca o 44º Presidente dos Estados Unidos um lider negro de origem de queniano e uma jovem branca americana.

Martin Luther King falando a uma multidão em frente ao Capitólio há 40 anos atras e abaixo hoje, dia 20 de janeiro de 2009 com mais de 2 milhões de pessoas Presidente Barack Obama toma posse como Presidente e faz o seu discurso.






























BARACK HUSSEIN OBAMA

Levaram 40 anos, mas as palavras do Pastor Martin Luther King não ficaram no vazio. Dentro das veias do 44º presidente dos Estados Unidos da América corre um sangue 50% negro e 50% branco, fruto de um amor interracial de um universitário queniano e uma jovem americana. O Pastor King disse certa vez que tinha um sonho, onde uma criança branca caminharia de mãos dadas com uma criança negra. Que no futuro (hoje o presente) seus filhos não seriam julgados pela cor de suas peles, mas pelo conteúdo de seus carácteres. Barack Obama está aí para mostar que Deus ainda cumpre os sonhos de quem sonha mas não fica de braços cruzados nem de joelhos lisos.














EU TENHO UM SONHO Gn 37.5,6
INTRODUÇÃO:
Inspirado no melhor e mais significativo discurso improvisado de todos os tempos pelos direitos humanos de Martin Luther King " EU TENHO UM SONHO disse o pastor, lider negro americano e celebre "Eu quero dizer a vocês, meus amigos, que ainda tenho um sonho. Eu tenho um sonho que um dia essa nação se levantará e viverá o verdadeiro significado da crença. Agora é o tempo de erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, orar juntos e defender a liberdade juntos. Este será o dia em que todos os homens serão considerados iguais. O dia em que todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo e lindo significado", disse, entre outras declarações de grande impacto.
O sonho é a seqüência de fenômenos psíquicos ( imagens, atos, idéias, etc.) que involuntariamente ocorrem durante o sono; é também aquilo com que se sonha, fantasia, aspiração, desejo. A Biblia diz em Isaias 64.4 Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera .I Co 2.9 As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam
Qual e o seu Sonho ? curto, medio e longo prazo...... visualize, extensão e o conteudo do seu sonho.
§ Jose teve um Sonho
Por causa so seu sonho, Jose foi Odiado, Perseguido, Lançado no Poço, Vendido, Caluniado, Humilhado, Encarcerado. Demorou 13 anos para se cumprir, os do padeiro e copeiro mor se cumpriram em tres dias, porem os de Jose, so dois anos depois Jose foi lembrado. Em Gn 40. Encontramos o copeiro e o padeiro de faraó sonhando também e seus sonhos são transformados em realidade também, mesmo que o sonho do padeiro tenha sido um sonho negativo. Em Gn 41.1 - 8 encontramos faraó que sonha com sete vacas bonitas e formosas e gordas, depois com sete vacas magras e feias que comiam as sete vacas gordas e bonitas; depois com sete espigas cheias e boas com sete espigas miúdas e queimadas pelo sol que também devoravam as boas.- Estes sonhos de faraó se transformaram em realidade e eram sete anos de fartura seguidos de sete anos de seca.
§ Salomão
iniciou o seu reinado atraves de um sonho, Deus lhe dá um sonho onde lhemanda "pedir o que quisesse e se lhe daria" ( v. 5) porém o rei não pediu: riquezas, vitória sobre inimigos, prosperidade ou outras coisas, a não ser " um coração entendido para julgar ao povo, discernimento entre o bem e o mal, enfim sabedoria para governar" (v. 9). Então o Senhor lhe fez grandes promessas e não apenas lhe deu sabedoria, mas as demais coisas também viriam em conseqüência do posicionamento de Salomão, porém o verso de número 15 diz: "E acordou Salomão,E e eis que era sonho".A atitude de Salomão não foi de decepção, mas de paz e adoração ao Senhor, pois Deus estava lhe revelando um mistério, um mistério de um: - Salomão sonhou primeiro com a sabedoria, com o discernimento pedido a Deus para Governar, e logo em seguida Deus transforma seu sonho em realidade quando Salomão tem que resolver os problemas que vinham surgindo no seu reinado e todos se admiraram de tão grande sabedoria e a reconheceram como vinda de Deus (3.28)- A rainha de Sabá veio de longe para testar e ouvir a sabedoria de Salomão e no cap. 4. 29 - 31 diz que era o mais sábio da época.
§ Abraão
Também sonhou em ter um filho, mesmo em idade avançada, impossível aos olhos humanos, apenas um sonho.... que Deus fez questão de transformar em realidade em resposta à fidelidade deste para Com Ele.
§ Jacó
Sonhou com uma escada que ligava o céu e a terra e por ela os anjos subiam e desciam (Gn 28.12-17). Jacó também sonhou com a prosperidade que Deus lhe daria em Gn 31.10-11: "E sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, eu levantei os meus olhos e vi em sonhos que os bodes que cobriam as ovelhas eram listrados, salpicados e malhados. E disse-me o anjo de Deus, em sonhos: Jacó! E eu disse: eis me aqui."
§ Calebe
Sonhou com Hebrom durante 45 anos (Js 14 ). Mas pastor, o que isto quer dizer?? O que tem a ver conosco hoje???
1. Deus está falando conosco que precisamos sonhar também, mas não sonhar de cansaço ou fadiga como diz Ec. 5.3, mas sonhar profeticamente como os homens citados acima e como Joel 2.28 que diz: "os velhos terão sonhos"
2. Sonhar profeticamente porque Deus quer transformar os sonhos em realidade.
3. Sonhar com as bênçãos de Deus, com a casa própria, com a cura, com a vitória, com os alvos - porque Deus transforma sonhos em realidade.
4. Não importa o tempo que vai levar para o sonho se realizar, tão somente devemos crer e Deus fará o restante.
5. Não pare de sonhar, não deixe de sonhar, sonhar é bom, não paga nada e Deus pode torná-lo em realidade.
6. Deus está dizendo para não desanimar, não desistir, mas correr atrás dos nossos sonhos e objetivos.
7. Muitos ficam decepcionados, tristes quando acordam e vêem que era apenas um sonho - mas Salomão confiou no Senhor e diz o texto: "que ele foi a Jerusalém, e pôs-se perante a arca do concerto do Senhor, e sacrificou holocaustos, e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um banquete a todos os seus servos".
8. Faça o mesmo, após sonhar, levante-se e vá louvar ao Senhor porque na hora certa Ele transformará seus sonhos em realidades. Pode ser hoje, amanhã, daqui a alguns meses ou anos, mas Deus o fará segundo a vontade Dele.
CONCLUSÃO:
Ilustração: As três árvoresHavia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros".A segunda, olhando o riacho, suspirou: "Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas".A terceira olhou para o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus".Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos... que pena! A primeira árvore acabou sendo transformada em cocho de animais coberto de feno. A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Porque isto? Entretanto, numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: "PAZ". E a tempestade acabou! Então, a segunda árvore entendeu que estava transportando o Rei do céu e da terra!Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Logo eu? Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria. E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu Filho ao olharem para ela. As árvores haviam tido sonhos e desejos. Mas as realizações foram mil vezes maior do que haviam imaginado. Portanto, não se esqueça: Deus tem um sonho para sua vida. E pode ser bem maior do que aquele que você imagina...! Basta crer!Vamos sonhar como Abraão com Isaque (promessa), Jacó (prosperidade), como, Jose (Trono – Governador) vamos sonhar com o crescimento da obra, com a construção, etc.

VIDAS QUE INSPIRAM ESPERANÇA

Coretta e Martin Luther King: o sonho que não morreu
Fernando Ascenso*
fascenso@netcabo.pt
Coretta Scott King, activista e líder de direitos humanos, viúva do célebre
pastor evangélico baptista americano Martin Luther King Jr., morreu a 31 de
Janeiro de 2006. Tinha 78 anos.
Coretta sacrificou a sua carreira como cantora lírica e a privacidade da sua vida
familiar para ombrear com seu marido, a partir de 1955, na liderança da luta pelos
direitos civis dos negros, nos Estados Unidos.
Nascida em Heiberger, Alabama, em 1927, Coretta formou-se no Conservatório
de Boston em voz e violino. Foi aqui que conheceu Martin Luther King Jr., na altura a
fazer o seu doutoramento em teologia. Casaram em 18 de Junho de 1953. O casal teve
quatro filhos aos quais Coretta se dedicou paralelamente ao seu envolvimento na causa
de direitos civis.
Coretta concebeu e dirigiu os Concertos da Liberdade, um modelo de concertos
combinando música e declamação de prosa e poesia, visando a promoção dos direitos
civis. Em 1959 o casal viveu cerca de um mês na Índia, estudando a obra de Gandhi, o
que influenciaria o seu conceito de resistência pacífica.
Quando no apogeu da carreira do casal, o marido foi assassinado em 1968,
Coretta honrou a sua memória prosseguindo na luta pela mudança social sem violência,
nomeadamente através do Martin Luther King Center for Nonviolent Social Change
(Centro Martin Luther King para a Mudança Social Não Violenta). Fundado em 1968,
o Centro recebe anualmente mais de 650.000 visitantes (www.thekingcenter.org.).
Como presidente fundadora dedicou 27 anos (de 1968 a1995) à promoção de programas
locais e internacionais de formação na filosofia e métodos não violentos de King. Lutou
15 anos, com seis milhões de petições apresentadas ao Congresso, pela criação do Dia
de Martin Luther King Jr., um feriado que viria a ser estabelecido a partir de 1986,
observado na terceira segunda-feira de Janeiro.
Coretta liderou várias missões internacionais de boa vontade e iniciativas
históricas em defesa dos direitos humanos como o Full Employment Action Council
(coligação de mais de 100 organizações de mulheres para a promoção da igualdade de
oportunidades económicas) e a Coalition of Conscience (800 organizações de direitos
humanos, por altura do vigésimo e do vigésimo quinto aniversários da Marcha sobre
Washington).
Em 1985 Coretta e três dos seus filhos foram detidos na embaixada da África do
Sul, em Washington, ao protestarem contra o apartheid.
Dois dias depois do marido ser assassinado, Coretta afirmou na Ebenezer Baptist
Church: “O meu marido encarava a possibilidade de ser morto sem amargura ou ódio.
Ele sabia que esta é uma sociedade doente, totalmente infestada com racismo e
violência…Ele nunca odiou. Ele nunca perdeu a esperança de fazer o bem. Ele
encorajou-nos a fazer o mesmo e preparou-nos para a tragédia… A nossa preocupação
agora é que esta obra não morra”1. Um dia antes do funeral, com os seus três filhos
mais velhos, Coretta liderando milhares de pessoas numa marcha de protesto, em
Memphis, onde o seu marido planeara estar, afirmou: “Vejam, o seu espírito nunca
morre.”2
Uma das mais influentes mulheres afro-americanas, Coretta recebeu
doutoramentos honoris causa de mais de 60 universidades, foi autora de três livros,
ajudou a fundar dezenas de organizações. Foi uma mulher de sabedoria, compaixão e
visão. Investiu toda a sua vida para tornar o nosso mundo melhor. Nas palavras de
Shelley Henderson, “uma frase sua, motivar-nos-ia por dez ou vinte anos”3.
Quem Foi Martin Luther King Jr.
Martin Luther King Jr. nasceu em 1929, em Atlanta, Georgia. Doutorou-se em
Teologia na Universidade de Boston, em 1955. Foi pastor da Dexter Avenue Baptist
Church, em Montgomery, Alabama e co-pastor com o seu pai na Ebenezer Baptist
Church, Atlanta.
Tornou-se conhecido pela sua liderança do movimento por direitos iguais para
os negros através de manifestações de massas não violentas, do qual o boicote nos
autocarros em Montgomery, em 1956, foi um episódio inicial. Fundou a Southern
Christian Leadership Conference, uma organização com o propósito de lutar pela
igualdade de direitos e a integração do povo negro na vida americana, através de
métodos não violentos.
Na sua obra “Leading Minds”, o psicólogo Howard Gardner, conhecido pela sua
teoria das inteligências múltiplas, áreas de mestria mental independentes, traça a
biografia de vários líderes do século XX, concentrando-se no papel da mente humana na
liderança. Na secção dedicada a Luther King, Gardner entende que a sua filosofia de
luta por mudança social sem violência se baseava essencialmente (1) no seu
“Cristianismo fundamental... identificando-se profundamente com a tradição Cristã, as
histórias do Velho e do Novo Testamentos e particularmente com Cristo”, 4 (2) na sua
vivência na igreja (de negros, em particular), (3) no exemplo de Gandhi (aplicando ao
relacionamento de grupos os princípios pacíficos que Cristo aplicou nos
relacionamentos humanos) e (4) nos ideais de liberdade dos fundadores da América. E
Gardner adianta: “Tal como um mestre artista... King era capaz de assumir e integrar
estes elementos em múltiplas formas apropriadas a uma dada situação, formas que
envolviam e activavam os que testemunhavam o que dizia... Ele sabia introduzir um
tema numa perspectiva cristã e depois refractá-lo na história americana ou em eventos
contemporâneos, conforme o mais apropriado”.5
King liderou a Marcha sobre Washington, em 28 de Agosto de 1963, com
250.000 participantes (um quinto dos quais brancos), pressionando o Congresso e o
Presidente dos Estados Unidos à publicação de legislação sobre o direito de voto, fim da
segregação nos edifícios públicos, no Governo, no emprego e em outras matérias de
direitos civis. Num dos seus momentos públicos de maior impacto, e um marco na
história da luta pelos direitos civis, King proferiu aqui o seu célebre discurso “I Have a
Dream...”. O Presidente John F. Kennedy prometera esta legislação no seu discurso de
11 de Junho de 1963. Em 22 de Novembro Kennedy seria assassinado. O novo
Presidente, Lyndon Johnson, assinou a lei, o Civil Rights Act, em 2 de Julho de 1964.
King recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964. No seu discurso de aceitação do
prémio declarou: “... Acredito que a justiça que, ferida, jaz prostrada nas ruas
ensanguentadas das nossas nações, pode ser erguida dessa poeira de vergonha e reinar
suprema entre os filhos dos homens. Tenho a ousadia de acreditar que os povos de todo
o mundo podem ter três refeições por dia para alimentar o corpo, educação e cultura
para alimentar a mente e dignidade, igualdade e liberdade para alimentar o espírito.
Acredito que os homens altruístas podem reconstruir aquilo que os egoístas destruíram.
Continuo a acreditar que um dia a humanidade se irá curvar diante dos altares de Deus
e receber a coroa do triunfo sobre a guerra e o derramamento de sangue, e que a boa
vontade animada pela não violência redentora irá ditar a sua lei sobre a terra.
Continuo a acreditar que nós triunfaremos. Esta fé pode dar-nos coragem para
enfrentar as incertezas do futuro. Pode dar aos nossos pés cansados novas forças para
prosseguirmos a caminhada para a Cidade da Liberdade...”6
A 3 de Abril de 1968, King deixava Atlanta, em viagem para Memphis. À noite,
em Memphis, declarou: “Pois bem, não sei o que vai acontecer agora. Temos pela
frente dias difíceis. Mas isso para mim já não tem importância, porque já cheguei ao
cume da montanha.... Só quero fazer a vontade de Deus. E Ele permitiu-me subir ao
cume da montanha. E eu olhei de lá de cima e vi a terra prometida. Pode ser que não a
alcance convosco. Mas quero que saibais esta noite que o nosso povo há-de alcançar a
terra prometida. E eu estou feliz, esta noite. Não estou preocupado com nada. Não
estou com medo de ninguém. Os meus olhos viram a glória da chegada do Senhor...
Desde que possa ajudar alguém por quem passo, desde que possa animar alguém com
uma palavra ou com um cântico, desde que possa mostrar a alguém o caminho que
deve seguir, a minha vida não terá sido em vão. Desde que possa cumprir o meu dever
de cristão, desde que possa dizer ao mundo a salvação, desde que possa espalhar a
mensagem que o meu mestre me ensinou como lição, a minha vida não terá sido em
vão.”7
No dia seguinte, foi assassinado.
Nas palavras de Philip Yancey, o verdadeiro objectivo, como King costumava
dizer, não era derrotar o homem branco, mas “despertar um sentido de culpa dentro do
opressor e desafiar o seu falso sentido de superioridade... o objectivo é a reconciliação,
o objectivo é a redenção, o objectivo é a criação da comunidade de amor.”8
Lawrence Kohlberg, na sua teoria de desenvolvimento moral, propõe Luther
King como um exemplo de moral pós-convencional, o nível mais alto de estádio de
raciocínio moral, segundo a teoria, caracterizado por princípios universais de justiça, da
dignidade dos seres humanos e da reciprocidade e igualdade de direitos humanos. Nas
palavras de Gardner, “King era corajoso... Felizmente, as falhas pessoais não parecem
ter chocado ou inibido a sua ampla agenda social e política. Ele continuou a
incorporar a matriz central da sua história”.9 O “gigante moral” de Kohlberg foi um
estudante, um marido, um pai, um líder. Foi um homem.
Clayborne Carson, professor de História, na Universidade de Stanford, a pedido
da família, trabalhou o espólio documental de King. Deste trabalho resultou a sua
autobiografia, “Eu tenho um Sonho”. Em Portugal, a obra é editada pela Editorial
Bizâncio, Lisboa.
Extractos do Discurso “I Have a Dream...”
“... Eu tenho um sonho de que um dia sobre as montanhas vermelhas da Geórgia os filhos dos
ex-escravos e os filhos dos ex-donos de escravos possam sentar-se juntos à mesa da
fraternidade.
Eu tenho um sonho de que um dia mesmo o estado do Mississipi, um estado sufocante com o
calor da injustiça... e opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que os meus quatro filhos haverão um ida de viver numa nação onde não
serão julgados pela cor da sua pele mas pelo conteúdo do seu carácter...
Eu tenho um sonho de que um dia em Alabama, com o seus racistas violentos... os meninos
negros e as meninas negras poderão dar as mãos aos meninos brancos e às meninas brancas
como irmãs e irmãos...
... Com esta fé nós poderemos transformar as estridentes discórdias da nossa nação numa
sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, orar juntos, lutar juntos, ser
presos juntos, levantarmo-nos juntos pela liberdade, sabendo que um dia haveremos de ser
livres.
... Que a liberdade se oiça. E quando isso acontecer, e quando deixarmos que se oiça a
liberdade – quando deixarmos que ela soe em cada aldeia e em cada lugar, de cada estado e de
cada cidade, poderemos antecipar aquele dia em que todos os filhos de Deus – negros e
brancos, Judeus e Gentios, Protestantes e Católicos – poderão juntar as mãos e cantar as
palavras do velho Espiritual Negro: “Finalmente livres! Finalmente livres!
Graças a Deus Todo Poderoso, nós somos finalmente livres!” (Free at last! Free at last! Thank
God Almighty, we are free at last!)
In “I Have a Dream”, citado de Douglass Archives of American Public Address (http://douglass.speech.nwu.edu),
edição de D. Oetting (http://nonce.com/oetting).
* Professor, Queluz, Portugal
1 Yvonne S. Lamb, A Full Partner in the Dream, www. washingtonpost.com, Fev. 1, 2006, p. 2.
2 Op. cit., p. 2
3 Adelle M. Banks, Coretta King, a Woman of Faith and Devotion, Dies at 78,
www.christianitytday.com, Fev. 1, 2006.
4 Howard Gardner, Leading Minds, London: Harper Collins, 1997, p. 209.
5 Op. cit., p. 209.
6 Clayborne Carson (org.), Eu Tenho um Sonho – A Autobiografia de Martin Luther King, Lisboa:
Bizâncio, 2003, p. 286.
7 Op. cit., pp. 398, 399.
8 Yancey Philip, Confessions of a Racist, www.christianitytoday.com, Jan. 17, 2006
9 Op. cit., pp. 219, 220.

15 de janeiro 2009

Postou no seu importante Blog João Cruzue ''Olhar Cristão'' as boas matérias sobre Martin Luther King por ocasião de seu aniversario dia 15 de janeiro, data que aqui nos Estados Unidos é comemorada no dia 19 ou sempre a terceira segunda de Janeiro de cada Ano em homenagem a este grande lider.

http://olharcristao.blogspot.com/

Data comemorativa do nascimento do Pastor Martin Luther King, Jr.
Prêmio Nobel da Paz de 1964

Pastor Martin Luther King, Jr.
(15.01.1929 - 04.04-1968)

Levaram 40 anos, mas as palavras do Pastor Martin Luther King não ficaram no vazio. Dentro das veias do 44º presidente dos Estados Unidos da América corre um sangue 50% negro e 50% branco, fruto de um amor interracial de um universitário queniano e uma jovem americana. O Pastor King disse certa vez que tinha um sonho, onde uma criança branca caminharia de mãos dadas com uma criança negra. Que no futuro (hoje o presente) seus filhos não seriam julgados pela cor de suas peles, mas pelo conteúdo de seus carácteres. Barack Obama está aí para mostar que Deus ainda cumpre os sonhos de quem sonha mas não fica de braços cruzados nem de joelhos lisos. João Cruzué


"I Have a Dream"

King Center

Tradução de João Cruzué

"Eu lhes digo hoje, meus amigos, apesar das dificuldades que enfrentamos hoje e amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho enraizado no Sonho Americano. Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e dará testemunho do verdadeiro significado do seu credo; nós conservamos estas verdades para que fique auto-evidente: que todos os homens foram criados iguais. Eu tenho um sonho, que um dia sobre as colinas vermelhas da Geórgia os antigos donos de escravos serão capazes de assentarem-se juntos à mesa da irmandade. Eu tenho um sonho que um dia, mesmo o estado do Mississipi, sufocado pelo calor da injustiça, sufocado com o calor da opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho: Que um dia esta nação se porá de pé e viverá o verdadeiro significado de sua crença: Nós conservamos esta verdade para ser auto-declarada, que todos os homens foram criados iguais. Eu tenho um sonho, e nele, meus quatro filhos pequenos viverão em uma nação em que não serão julgados pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter."

Eu tenho um sonho que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde eles não serão julgados pela cor de suas peles mas pela conteúdo de seus caráteres. Eu tenho um sonho hoje. Eu tenho um sonho que um dia lá embaixo no Alabama com seus vícios racistas, com seu governador tendo em seus lábios palavras de interposição e nulificação, um dia bem ali no Alabama, os garotinhos negros e meninas negras serão capazes de andar de mãos dadas com os garotinhos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho este sonho hoje.

Esta esperança é nossa esperança. É com esta fé que eu me volto para o Sul. É com esta fé que nós seremos capazes de transformar a montanha do desespero em uma pedra de esperança. Com esta fé nós seremos capazes de trabalhar juntos, lutar juntos, para juntos ficarmos de pé pela liberdade, sabendo que um dia, nós seremos livres"

"Deixe a liberdade ressoar. Nos cumes das colinas prodigiosas do Novo Hampshire, deixe a liberdade repicar. Nas montanhas poderosas de Nova York, deixe a liberdade ressoar. Nas elevações dos Alleghenies da Pensilvânia, deixe a liberdade repicar. Mas não só isto; deixe a liberdader essoar no Monte Stone da Geórgia. Deixe a liberdade repicar em cada colina e até nos montículos de terra das toupeiras do Mississippi.

E quando isto acontecer, quando nós a deixarmos ressoar, vamos nos apressar para aquele dia quando nós, todos os filhos de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e pagãos, Protestantes e Católicos, seremos capazes de nos dar as mãos e cantar as palavras do velho Negro Espiritual:

------------------------------------------------------------
"Livre por fim, livre por fim /

Graças ao Poderoso Deus / Por fim eu estou livre."
------------------------------------------------------------

OPINIÕES E PENSAMENTOS DE M.L.K.

Time.com

Tradução: João Cruzué

SOBRE A PAZ

"Mais cedo ou mais tarde todos os povos do mundo terão de descobrir um modo de viver juntos em paz, e por meio disso transformar esta elegia cósmica inacabada em um salmo criativo de fraternidade. Eu recuso aceitar a visão de que a humanidade é tão tragicamente atada à uma meia-noite sem estrelas de racismo e de guerras que a aurora brilhante da paz e da fraternidade nunca possa tornar-se uma realidade. É por isso que o direito, temporariamente derrotado, é mais forte do que a maldade triunfante." (1964)

AS PALAVRAS DE M.L.K.

"As palavras de Martin Luther King têm notável poder e graça, quase 40 anos depois da sua morte em Memphis, no dia 4 de Abril de 1968. Em homenagem ao dia comemorativo do aniversário do Pr. King - 15 janeiro de 2008 - apresentamos uma galeria de fotografias do famoso defensor do movimento dos direitos civis, feitas pelo fotógrafo Flip Schulke da Time.com, acompanhadas pelo texto, traduzido por nós, das próprias palavras de King sobre: não-violência, raça, paz, movimento Black Power, sonhos, etc. Nosso propósito com a publicação é trazer à consciência de que as palavras devem ser cimentadas com atitudes. No início ninguém presta muita atenção, mas o tempo da realização vai chegar para quem persistir em pedir, bater e buscar. Venham conosco aprender do Pastor M.L.King". João Cruzué.

A ORAÇÃO DO PEREGRINO

Em 1957, aproximadamente 250 mil militantes ajuntaram-se no Memorial Lincoln de Washington D.C, por três horas de cânticos e discursos, exigindo do governo federal o cumprimento do Estatuto da Educação, contra a segregação racial nas escolas americanas, declarada inconstitucional pela Corte Federal. O último discurso do dia foi proferido por King.

Manifestação em Washington contra a segregação racial nas escolas

O SONHO DA LIBERDADE

"Então, mesmo que enfrentemos as dificuldades de hoje e de amanhã, ainda tenho um sonho. Tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado do seu credo... de que todos os homens são nascidos iguais. Eu Tenho um sonho, que um dia até o Estado do Mississippi, um estado que sofre com o calor, com o calor da opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. Eu Tenho um sonho, que meus quatro filhos pequenos viverão um dia em uma nação onde eles não mais serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. E se a América está para ser uma grande nação, isto deve tornar-se verdadeiro(1963).

DETIDO

Em Três meses de greve, 156 manifestantes, inclusive King, foram detidos por violar uma lei de 1921 por " impedimento" de um ônibus. King foi condenado a pagar uma multa de 500 dólares ou passar 386 dias na cadeia. Ele passou duas semanas na prisão, e o movimento explodiu porque ele chamou a atenção nacional para seu protesto.

Depois da prisão de Rosa Parks, King e seus amigos: Ralph David Abernathy, Edgar Nixon e Bayarde Rustin, ajudaram a organizar protestos contra a segregação nos transportes coletivos. Foi decidido que os negros de Montgomery recusariam-se a andar de ônibus até que os passageiros fossem completamente integrados. King foi preso e sua casa sofreu um atentado à bomba. Outras pessoas envolvidas no boicote dos transportes coletivos de Montgomery também sofreram assédios e intimidação. Mas o protesto continuou.

Durante 13 meses, os 17 mil negros de Montgomery andaram a pé para trabalhar ou conseguiram carona em pequenos carros da própria comunidade negra da cidade. Conseqüentemente, com a perda de receita e a decisão da Suprema Corte, favorável a King, forçaram a Companhia de Transportes Coletivos de Montgomery a aceitar a integração. E assim, o boicote terminou em 20 de dezembro de 1956.

Ônibus "batendo lata" em Tallahassee

SIMPATIA PELA GREVE

Comunidades negras de outras cidades organizaram boicotes similhares.

negros e brancos assentados no mesmo ônibus

VITÓRIA!

Em Junho de 1956 a Corte do Distrito Federal determinou que a segregação racial em ônibus era inconstitucional. Depois de sobreviver a desafios até a Suprema Corte, a norma tornou-se regular; no dia 20 de Dezembro de 1956 King declarou o fim do boicote. No dia seguinte, os membros da comunidade negra, inclusive Rosa Parks, embarcaram nos ônibus pela primeira vez, em mais de um ano.

Na cadeia, com o filho

NÃO-VIOLÊNCIA

"Em seu comunicado,[falando ao jornalista] você afirmou que as nossas ações, apesar de pacíficas, devem ser condenadas porque elas precipitam a violência. Isto não seria como condenar Jesus porque a sua consciência de um único Deus e a devoção incessante à vontade de Deus precipitou o mau ato da Crucificação?"Cartas da prisão de Birmingham, 1963.

OS NEGROS NA AMÉRICA

"Antes que os peregrinos aportassem em Plymouth, estávamos aqui. Antes de que a caneta de Jefferson grafasse, com tinta indelével através das páginas da história, as palavras majestosas da Declaração da Independência, estávamos aqui. Se as crueldades inexprimíveis da escravidão não nos puderam parar, a oposição que agora enfrentamos seguramente falhará. Ganharemos nossa liberdade porque a herança sagrada da nossa nação e a vontade eterna de Deus é personificada nos ecos de nossas exigências."Cartas na prisão de Birmingham, 1963.

NÃO CONFORMISMO

"Nesta hora da história é preciso um círculo dedicado de nonconformistas transformados. As paixões perigosas de orgulho, ódio e egoísmo estão entronizadas em nossas vidas; a verdade está prostrada nas colinas ásperas de Calvários sem nome. A salvação do nosso mundo do juízo virá, não pelo complacente ajustamento da maioria de conformados, mas pelo desajuste criativo de uma minoria não conformada."(1963).

King viajava pelo país fazendo discursos e inspirando o povo a se envolver no movimento pelos direitos civis. Além de defensor da não violência no protestoestudantil, King também incitou boicotes econômicos similares ao que acontecera em Montgomery. Ele alegava que os afro-americanos eram 10% da população e tinham um poder econômico considerável. Através de compras seletivas eles poderiam premiar empresas que era simpáticas ao movimento dos direitos civis enquanto que ao mesmo tempo puniriam aquelas que ainda segregavam sua força de trabalho.

MOVIMENTO BLACK POWER

"O desespero de hoje é um pobre formão para fincar a justiça de amanhã. O movimento "Black Power" é uma crença implícita e muitas vezes explícita no separatismo dos negros. Todavia atrás da preocupação legítima e necessária do Black Power de uma unidade de grupo e identidade negra, jaz numa crença que pode ser para o negro uma estrada separada para o poder e realização. São idéias curtas e irreais. Não há nenhuma salvação para o Negro através do isolamento" (1967).

MARCHA PELOS DIREITOS CIVIS

"Como uma idéia cujo tempo chegou, nem mesmo a marcha de exércitos poderosos pode parar-nos. Estamos nos mudando para a terra da liberdade. Vamos marchar para a realização do Sonho Americano. Vamos marchar sobre o alojamento segregado. Vamos marchar sobre escolas segregadas. Vamos marchar sobre a pobreza. Vamos marchar sobre as urnas eleitorais, marchar sobre as urnas até que os molestadores de raças desaparecerem da arena política, até que os Wallaces da nossa nação estremeçam longe, em silêncio." (Selma a Montgomery, 1965).

LIBERDADE

"Deixe a liberdade raiar. Dos cumes das colinas prodigiosas do Novo Hampshire, deixe a liberdade raiar. Das montanhas poderosas de Nova York, deixe a liberdade raiar. Das Elevações dos Alleghenies da Pensilvânia, deixe a liberdade raiar. Mas não só isto; deixe a liberdade raiar no Monte Stone da Geórgia. Deixe a liberdade raiar em cada colina e até nos montículos de terra das toupeiras do Mississippi. E quando isto acontecer, quando nós a deixamos raiar, vamos nos apressar para aquele dia quando nós, todos os filhos de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e pagãos, Protestantes e Católicos, seremos capazes de nos dar as mãos e cantar as palavras do velho Negro Espiritual:

"Livres por fim, livres por fim,
Graças ao Poderoso Deus,
Por fim, nós estamos livres."

O ÚLTIMO SERMÃO

Dito na noite de 03 abril de 1968, anterior ao seu assassinato:

"Temos alguns dias difíceis pela frente. Mas isso realmente não importa para mim agora. Porque eu tenho estado no cume do monte. Não me importo. Como qualquer um, eu gostaria de viver uma vida longa. A longevidade tem seu lugar. Mas não estou preocupado com isto agora. Somente quero fazer a vontade de Deus. Ele permitiu que eu subisse até o cume do monte. Eu dei uma olhada, e vi a Terra Prometida. Posso não chegar lá com você, mas quero que, nesta noite, saiba que nós como pessoa alcançaremos a Terra Prometida. Portanto estou feliz nesta noite. Eu de nada tenho medo; não temo nenhum homem; os meus olhos já viram a glória da vinda do Senhor."

Fonte:http://www.time.com/time/photoessays/

cruzue@gmail.com

Redescobrindo os valores perdidos - Martin Luther King

Sermão do Pastor Martin Luther King
Prêmio Nobel da Paz de 1964

Pastor Martin Luther King - (15.01.1929 - 04.04.1968)

"Redescobrindo os Valores Perdidos"
(Rediscovering lost values)

Martin Luther King, Jr. Tradução* de João Cruzué

Eu quero que vocês meditem comigo nesta manhã sobre este tema: Redescobrindo os valores perdidos. Redescobrindo os valores perdidos. Há algo errado com o nosso mundo. Alguma coisa fudamental e basicamente errada. Eu creio que nós não precisamos olhar muito longe para enxergar isto. Estou certo que a maioria de vocês concordaria comigo em fazer esta afirmação. E quando nós paramos para analisar a causa dos males de nosso mundo, muitas coisas nos vêm à mente.

Vamos iniciar perguntando se é devido ao fato de não sabermos o suficiente. Mas não pode ser isto. Porque em termos de acumulação de conhecimento, nós sabemos mais hoje do que os homens conheciam em qualquer outro período da humanidade. Nós temos os fatos à nossa disposição. Nós sabemos mais sobre Matemática, Ciências, Ciências Sociais, Filosofia do que nós nunca soubemos em qualquer período da história do mundo. Então, não pode ser porque nõs não sabemos o suficiente. Bem, não pode ser isto, porque nosso progresso científico sobre os anos passados tem sido surpreendente.

Em seguida, gostaríamos de saber se não foi pelo fato de nossa genialidade científica ter ficado para trás.Isto é, se nós não temos feito mais progressos na área científica.O homem através de seu gênio científico tem encurtado distâncias e reduzido tempos. Tanto que hoje (28.02.1954) é possível tomar o café da manhã em Nova York e cear em Londres, na Inglaterra. Por volta de 1753, uma carta levava três dias para ir de Nova York a Washington, e hoje você pode ir daqui até a China em menos tempo que isso. Não pode ser porque o homem esteja estagnado quanto aos progressos científicos. A genialidade científica do homem tem sido assombrosa.

Eu penso que nós temos que olhar mais profundamente o que temos feito para encontrar a real causa dos problemas humanos e dos males deste mundo de hoje. E se nós queremos mesmo encontrar teremos que olhar dentro dos corações e da almas dos homens.

"Assim nós nos vemos pegos em um mundo complicado. O problema é com o próprio homem, na alma do homem. Nós não aprendemos como ser justos, e honestos, e gentis, verdadeiros e amáveis. Está é a causa de nosso problema. O verdadeiro problema é que através de nossa genialidade científica nós fizemos do mundo uma vizinhança, mas através de nossa moral e genialidade espiritual nós falhamos em torná-lo uma irmandade.

E o grande perigo que enfrentamos hoje não é tanto pela bomba atômica que foi criada pelos físicos. Não tanto por aquela bomba que você pode colocar em um avião e jogá-la sobre a cabeça de centenas de milhares de pessoas – tão perigosa quanto ela é. Mas o perigo verdadeiro que confronta a civilização de hoje é aquela bomba atômica que está no coração dos homens, capaz de explodir no ódio mais vil e no mais destrutivo egoísmo — isto é a bomba atômica que devemos temer hoje.

O problema está no homem. Dentro dos corações e das almas dos homens. Esta é a verdadeira causa do nosso problema.

Meus amigos, tudo que eu estou tentando dizer é que se nós queremos seguir em frente hoje, temos que voltar para reencontrar alguns poderosos e preciosos valores preciosos que deixamos para trás. É o único caminho que nós seríamos capazes para fazer de nosso um mundo um mundo melhor, e para fazer deste mundo o que Deus quer que ele seja com um significado e propósito real. A única maneira que nós podemos fazer é voltar, para redescobrir os valores mais preciosos e poderosos que deixamos para trás.

Jesus no templo no meio dos doutores da Lei

Nossa situação no mundo de hoje, faz-me lembrar de um popular acontecimento tomou lugar na vida de Jesus. Isto foi lido nas Escrituras hoje pela manhã, encontrado no segundo capítulo do Evangelho de Lucas. A história é muito familiar, muito popular, e todos nós a conhecemos. Vocês se lembram quando Jesus tinha de 12 anos de idade, Havia o costume das festa. Os pais de Jesus o levaram para Jerusalém. Era um acontecimento anual, a festa da Páscoa, e eles subiram para Jerusalém e levaram Jesus consigo. E eles ficaram ali por poucos dias, e depois de estarem por lá, eles decidiram voltar para casa, para Nazaré. E eles partiram, e eu acho, como era a tradição daqueles dias, o pai provavelmente viajava na frente, e a mãe junto com as crianças, atrás. Veja você, eles não tinham as comodidades modernas que nós temos hoje. Eles não tinham automóveis, nem metrôs ou ônibus. Eles andavam a pé, viajavam sobre jumentos e camelos. Então eles viajavam muito devagar, mas era a tradição do pai guiar o caminho.

E eles deixaram Jerusalém, caminhando de volta para Nazaré, e eu imagino que eles caminharam um pouco, sem olhar para trás para ver se todo mundo estava lá. Mas então as Escrituras dizem, que eles seguiram jornada de um dia, e pararam,e eu imagino para checar, para ver se tudo estava em ordem. E eles descobriram que alguma coisa muitíssimo preciosa estava faltando. Eles descobriram que Jesus não estava com eles. Jesus não estava no meio. E assim eles fizeram uma pausa e procuraram e não o viram em volta. E eles foram e começaram a procurar no meio da parentela. E eles voltaram até Jerusalém e o encontraram ali no Templo, junto com os doutores da lei.

Agora, o mais importante para ser visto aqui é isto: que os pais de Jesus observaram que eles tinha partido, e que eles tinha perdido um valor muitíssimo precioso. Eles tiveram senso o bastante para saber que antes de seguir em frente para Nazaré, eles tinham que voltar a Jerusalém para reencontrar este valor. Eles sabiam disso. Eles sabiam que não poderiam ir para casa em Nazaré, sem que voltassem a Jerusalém.

Algumas vezes, você sabe que é necessário retroceder a fim de seguir em frente. Isso é uma analogia da vida. Eu me lembro que um dia eu estava dirigindo de Nova York para Boston, e eu parei em Bridgeport, Connecticut para visitar alguns amigos. E eu saí de Nova Yourk pela pista expressa que vocês conhecem por Merritt Parkway, em direção a Boston, numa ótima avenida. E eu parei em Bridgeport, e depois de ficar por ali por duas ou três horas eu decidi seguir para Boston, e eu queria pegar outra vez a Merrit Parkway. E eu saí pensando que eu estava indo em direção à Merrit Parkway. Eu parti, e rodei, e continuei rodando e eu procurei localizar uma placa mostrando duas milhas para uma pequena cidade que eu teria de cruzar – Eu não cruzei por aquela particular cidade. Então eu pensei que eu estava na estrada errada. Eu parei e perguntei a um cavalheiro sobre a estrada que eu deveria pegar para chegar na Merritt Parkway. E ele disse: “A Merrit Parkway está de 12 a 15 milhas para trás. Você tem que virar e voltar até a Merrit Parkway”; você está fora do seu caminho agora. Em outras palavras, antes de seguir em frente para Boston, eu tinha que voltar de 12 a 15 milhas, para pegar a Merriit Parkway. Não poderia o homem moderno ter pego a avenida errada? Se ele está para seguir para a cidade da salvação, ele tem que voltar e pegar a avenida certa.

E foi isto que os pais de Jesus observaram, que eles tinha que voltar e encontrar o valor mais precioso que eles tinha deixado para trás, a fim de prosseguir. Eles observaram isto. E assim que eles voltaram para Jerusalém eles encontraram Jesus, o reencontraram por assim dizer, a fim de seguir em frente para Nazaré.

Agora isto é o que nós temos que fazer em nosso mundo de hoje. Nós temos deixado muitos valores preciosos para trás; nós temos perdido muitos valores preciosos. E se nós quisermos seguir em frente, se nós quisermos fazer um mundo melhor para se viver, nós temos que voltar. Nós temos que voltar para reencontrar estes valores preciosos que nós deixamos para trás.

Eu quero tratar de um ou dois destes valores muito preciosos, que nós temos deixado para trás, que se nós vamos seguir em frente para tornar este mundo melhor, nós precisamos redescobrir.

O primeiro princípio de valor que nós necessitamos redescobrir é este: que toda realidade depende de fundamentos morais. Em outras palavras, que este é um universo moral, e que há leis morais suportando o universo tanto quanto leis físicas. Eu não estou certo se todos nós cremos nelas. Nós nunca duvidamos que há leis físicas no universo, que nós devemos obedecer. Nós nunca duvidamos disso. E por isso, nós não pulamos de um aeroplano ou saltamos de altos edifícios por diversão – não fazemos isto. Porque inconscientemente nós o sabemos intuitivamente, e assim não saltamos do mais alto prédio em Detroit por achar isto divertido – nós não fazemos isto. Porque nós conhecemos que existe a Lei da Gravitação Universal. Se nós desobedecermos a ela, sofreremos as conseqüências.

Mas eu não estou tão certo se nós sabemos que há leis morais que suportam o universo tanto quanto as leis físicas. Eu não estou tão certo disso. Eu não estou tão certo se nós realmente cremos que existe a lei do amor no universo, e que se desobedecê-la, você sofrerá as conseqüências. Eu não estou tão certo se nós realmente cremos nisso. Pelo menos duas coisas me convencem de que nós não acreditamos nela, que nós temos nos desgarrado do princípio que este é um universo moral.

A primeira coisa que nós adotamos neste mundo moderno é uma espécie de relativismo ético. Eu não estou tentando usar um palavrão aqui, estou tentando dizer algo muito concreto. E isto é o que temos aceitado a atitude de que o certo e o errado são meramente relativos para nossas convicções.Grande parte das pessoas não podem defender suas convicções, porque a maioria pode não estar fazendo isto. Veja, se a maioria não está fazendo isto, então nós devemos estar errados. E desde que tomo mundo esteja fazendo isto, isto deve ser o certo. Uma espécie de interpretação numérica do que é o certo.

Mas, eu estou aqui para dizer a vocês nesta manhã que algumas coisas estão certas e algumas, estão erradas. Eternamente assim, absolutamente assim. É errado odiar. isto sempre tem sido errado e sempre será errado. É errado na América, é errado na Alemanha, é errado na Rússia, é errado na China. Era errado em 2000 antes de cristo, e é errado em 1954 A.D. Está errado jogar fora nossas vidas em um viver sedicioso. Não importa se alguém em Detroit esteja fazendo isto, é errado. Está errado em qualquer época e está errado em cada nação. Algumas coisas são certas e algumas coisas são erradas, não importa se alguém está fazendo o contrário. Algumas coisas do universo são absolutas. O Deus do universo as tem feito assim. E contanto que adotemos esta atitude relativa em relação ao certo e ao errado , estamos nos revoltando contra as mesmas leis do próprio Deus.

Agora, isto não é a única coisa que me convence de que estamos desviados do caminho desta atitude, deste princípio. A outra coisa é que temos adotado uma espécie de teste pragmático para o certo e errado – aquilo que funcionar é o “certo”. Se funcionar, está jóia. Nada está errado, a não ser aquilo que não funciona. Se você não foi apanhado, é o certo. Esta é a atitude, não é? Tudo bem, em desobedecer os Dez Mandamentos, mas apenas não desobedeça o décimo primeiro: Não se deixe apanhar! Esta é a atitude. A atitude prevalecente em nossa cultura. Não importa o que você faça, apenas o faça com um pouquinho de classe. Sabe, o tipo de atitude da sobrevivência do mais esperto. Não a sobrevivência Darwiniana do mais apto, mas a sobrevivência do mais liso, o mais esperto – é aquele que está certo. É muito bom mentir, se mentir com dignidade. Tudo bem em furtar, em roubar e extorquir, mas o faça com um pouquinho de finesse. E até é muito bom odiar, mas vista seu ódio apenas com trajes de amor e faça transparecer que você esteja amando, quando você está odiando de fato. Apenas vire-se! É assim que é o certo segundo esta nova ética.

Meus amigos, esta atitude está destruindo a alma de nossa cultura. Está destruindo nossa nação. Aquilo que nós necessitamos nos dias de hoje é um grupo de homens e mulheres que queiram defender o certo e resistir ao errado, onde quer que for. Um grupo de pessoas que precisam vir para ver que algumas coisas estão erradas, mesmo se eles nunca são pegos. E algumas coisas são certas, mesmo que ninguém veja você fazendo ou não.

Tudo que eu estou tentando dizer a vocês é: Que o nosso mundo depende de uma fundação moral. Deus o fez assim. Deus fez o universo para ser baseado em uma lei moral. Se o homem desobedecê-la, está se revoltando contra Deus. Isto é tudo o que precisamos no mundo de hoje: pessoas que sustenham o certo e a bondade. Não é o bastante conhecer as firulas da zoologia e da biologia, mas nós temos que saber as intricações da Lei. Não é o bastante saber que dois e dois são quatro, mas temos que saber de qualquer maneira aquilo que é certo, para ser honestos com nossos irmãos. Não é o bastante conhecer nossas disciplinas matemáticas e filosóficas, mas nós temos que conhecer as simples disciplinas de ser honesto e amoroso para com toda a humanidade. Se nós não aprendermos isto, nós nos destruiremos a nós mesmos, pelo abuso de nosso próprio poder.

Este universo depende de fundações morais. Há alguma coisa neste universo que justifica o que Carlyle diz: “Nenhuma mentira pode viver para sempre.” Há alguma coisa neste universo que justifica o que disse William Cullen Bryant: A verdade, quando esmagada na terra, se levantará novamente”. Alguma coisa neste universo justifica os versos de James Russell Lowell:

"A verdade sempre no cadafalso

O erro eternamente no trono

Ainda que o cadafalso mude de opinião no futuro

Por trás do obscuro ignorado, de pé está Deus

Dentro das sombras observando tudo"

Há algo neste universo que justifica o escritor bíblico ao dizer: Você ceifará aquilo que plantar” Esta é uma lei de sustentação universal. Este é um universo moral. Ele depende de fundações morais. Se nós queremos fazer disso um mundo melhor, temos que voltar e redescobrir os valores preciosos que deixamos para trás.

E depois, há uma segunda coisa, um segundo princípio que nós temos que voltar e redescobrir. E isto é aquilo que controla toda realidade espiritual. Em outras palavras, nós temos que voltar e redescobrir o princípio que há um Deus por trás do processo. Bem, vocês vão dizer: Por que você tem tocado neste ponto em seu sermão em uma Igreja? Pelo mero fato de nós estarmos na Igreja, nós cremos em Deus, e não precisamos voltar para redescobrir aquilo. Pelo mero fato de estarmos aqui, e o mero fato de que nós cantamos e oramos, e vamos para a igreja – nós cremos em Deus. Bem, há alguma verdade nisso. Mas nós devemos lembrar que é possível afirmar a existência de Deus com nossos lábios, e negar sua existência com nossas vidas!

O mais perigoso tipo de ateísmo não é o ateísmo teórico, mas o ateísmo prático. Este é o mais perigoso tipo. E o mundo, e mesmo a igreja, está repleta de pessoas que prestam culto com os lábios em lugar de um culto com a vida.E sempre há um perigo em que nós deixamos transparecer externamente que nós cremos em Deus, quando internamente não. Nós dizemos com nossas bocas que nós cremos nele, mas vivemos nossas vidas como se Ele nunca tivesse existido. Isto é o perigo sempre presente confrontando a religião. Isto é um tipo perigoso de ateísmo.

E eu penso, meus amigos, que isto é uma coisa que tem acontecido na América. Que nós temos inconscientemente deixado Deus para trás. Agora, nós não temos feito isso conscientemente; mas inconscientemente. Veja você, o texto, você se lembra do texto que dizia que os pais de Jesus seguiram uma jornada de um dia inteiro sem saber que ele não estava com eles? Eles não o deixaram para trás conscientemente. Foi sem querer; seguiram um dia inteiro e nem mesmo sabiam disso. Não foi um processo consciente. Veja você, nós não crescemos para dizer: “Agora Deus, adeus! Nós vamos deixar o Senhor agora.” O materialismo na América tem sido algo inconsciente. Desde a ascensão da Revolução Indústria na Inglaterra, e com as invenções de todos os nossos aparelhos e bugingangas, de todas as coisas do conforto moderno, nós inconscientemente deixamos Deus para trás. Nós não pretendíamos isto.

Nós apenas ficamos envolvidos em conseguir nossas contas bancárias graúdas que nós inconscientemente nos esquecemos de Deus. Nós não pretendíamos fazer isto. Nós ficamos tão envolvidos em conquistar nossos carros de luxo, e eles são mesmo ótimos, mas nós ficamos tão envolvidos nisso, que isto se tornou muito mais conveniente dirigir até à praia no domingo à tarde do que vir para a Igreja de manhã. Isto foi inconscientemente, não pretendíamos fazer isto.

Nós ficamos tão envolvidos e fascinados pelas tramas da televisão que nós achamos um pouco mais conveniente ficar em casa do que vir para a Igreja. Foi uma coisa inconsciente. Nós não pretendíamos fazer isto. Nós não apenas nos levantamos para dizer “ Agora Deus, nós vamos embora”. Nós temos seguido uma jornada de um dia inteiro, e então nós vimos que nós inconscientemente conduzimos Deus para fora do universo. Um dia inteiro de jornada – não queríamos fazer isto. Nós apenas ficamos tão envolvidos nas coisas que nós nos esquecemos de Deus.

E este é o perigo que nos confronta, meus amigos, que em uma nação como a nossa, onde damos ênfase na produção em massa, e isto é de importância considerável, onde temos tantas conveniências e luxo e tudo o mais, há o perigo de que nós inconscientemente, nos esqueçamos de Deus. Eu não estou afirmando que aquelas coisas não sejam importantes; nós precisamos delas, nós precisamos de carros, nós precisamos de dinheiro; de tudo o que é importante para viver. Mas sempre quando elas se tornam em substitutos de Deus, elas são prejudiciais.

Eu devo dizer para vocês esta manhã, que nenhuma dessas coisas podem jamais ser substitutos reais para Deus. Automóveis e metrôs, TVs e rádios, dólares e centavos, nunca podem ser substitutos de Deus. Porque muito antes da existência delas, nós necessitamos de Deus. E por muito tempo depois que elas tiverem passado, nós ainda necessitaremos de Deus.


E para concluir, eu digo para vocês nesta manhã que eu não colocar minha o fundamento de minha fé nestas coisas. Eu não vou colocar minha a base de minha fé em bugigangas e invenções. Com um jovem com grande parte de minha vida ainda pela frente, eu decidi bem cedo dar minha vida por algo absoluto e eterno. Não para estes pequenos deuses que estão por aí hoje, e amanhã se vão, mas para Deus que é o mesmo ontem, hoje e para sempre.

Não nos pequenos deuses que podem estar conosco em poucos momentos de prosperidade, mas no Deus que caminha conosco através do vale da sombra da morte, e nos motiva a não temer mal algum. Este é o Deus.

Não em um deus que pode nos dar alguns carros Cadillacs e Buicks conversíveis, embora eles sejam lindos, que estão na moda hoje e ficarão fora de moda depois de três anos, mas em um Deus que criou as estrelas para ornar os céus como faróis tremeluzentes de eternidade.

Não em um deus que pode construir alguns edifícios arranha-céus, mas em um Deus que criou as gigantescas montanhas, beijando o céu, como se banhassem seus picos no imponente azul.

Não em um deus que pode nos dar alguns rádios e aparelhos de TV, mas em um Deus que criou a grande luz cósmica que se levanta cedo de manhã no horizonte leste, que pinta seu technicolor através do azul, algo que o homem nunca pode fazer.

Eu não vou por os fundamentos da minha fé em pequenos deuses que podem ser destruídos em uma era atômica, mas em um Deus que tem sido nosso socorro desde as eras passadas, e nossa esperança para os anos que virão, e nosso abrigo no tempo da tempestade, e nosso eterno lar. Este é o Deus em quem eu estou colocando o fundamento da minha fé. Este é o Deus que eu rogo a vocês para adorarem nesta manhã.

Saiam e estejam certos de que este Deus vai durar para sempre. Tempestades podem vir e ir. Nossos grandes edifícios arranha-céus podem vir e ir. Nossos belos automóveis virão e passarão, mas Deus estará aqui. As plantas podem desaparecer, as flores podem murchar, mas a palavra de nosso Deus permanecerá para sempre e nada pode impedi-la. Nenhum P-38 desde mundo pode alcançar Deus. Todas as nossas bombas atômicas jamais podem alcançá-lo. O Deus de quem eu estou falando para vocês nesta manhã é o Deus do universo, é o Deus que permanece através de todas as eras. Se nós temos que seguir em frente nesta manhã, nós temos que voltar para encontrar este Deus. Este é o Deus que exige e ordena a nossa máxima submissão

Se nós vamos seguir em frente, devemos voltar lá atrás e redescobrir estes valores preciosos: que toda realidade depende de fundamentos morais e que toda realidade tem um controle espiritual. Deus abençoe vocês!

Proibida a cópia da tradução sem o consentimento do tradutor.

Source: http://www.stanford.edu/group/King/publications/sermons/contents.htm

Leia também o sermão O Manual da Igreja Construtiva

cruzue@gmail.com