quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
''CAMINHOS DA INDIA''
"Caminhos da India"
REPASSANDO...
(por favor, leia, é muito importante para os cristãos)
Caminhos do Senhor ou " Caminhos da India"
Ganesha tem cabeça de elefante e corpo de humano é símbolo dos obstáculos e das soluções lógicas.
Kali, mais conhecida como a Mulher Negra, é a deusa da morte e da sexualidade, além de ser ao mesmo tempo a fonte da juventude e da natureza.
Lakshmi é a deusa do amor, da beleza, da riqueza e da generosidade para com seus seguidores.
Parvati é o deus da renovação e da transformação.
Sarasvati é a deusa da inteligência, da música, da sabedoria e talvez uma das mais belas de todas.
Inicialmente, as castas teriam surgido ligadas aos guna predominantes nos indivíduos. Assim, aqueles em que sattva predomina são inclinados às actividades espirituais, à filosofia, à literatura, às artes, às ciências e ao conhecimento — sacerdotes, yogis, mestres espirituais (gurus), eremitas, filósofos, astrólogos, cientistas, escritores, historiadores, artistas e poetas (brâmanes). Rajas inclina naturalmente a actividades enérgicas, agressivas, à conquista de coisas (terras, riquezas) e pessoas (domínio dos outros), à aversão à pobreza e à modéstia, à busca da fama e da notoriedade — guerreiros e governantes (kshatriya) e comerciantes, proprietários de terras, artistas (vaishya). Tamas inclina à passividade, à inércia, à falta de ambição, à ignorância, ao medo de assumir responsabilidades e riscos, a viver o dia-a-dia em iludido contentamento, em ocupações humildes, repetitivas e cansativas, deixando-se conduzir pelos mais fortes e enérgicos — artesãos, operários, camponeses (shudra).
Ao contrário do igualitarismo islâmico, o hinduísmo tem uma concepção social que se expressa nesse sistema de castas, adotado no tempo das invasões arianas (cerca de 1.500 - 2.000 a. C.). As castas, segundo eles, nada mais são do que partes diferenciadas de um corpo divino. Na Índia, antes da independência, elas somavam umas 3 mil, resultantes das subdivisões das quatro castas “clássicas”: os Brahmin (sacerdotes), os Kshatryia (guerreiros), os Vaishya (comerciantes) e os Shudra (camponeses e artesãos).
Não há salvação individual (moksha) na medida em que a pessoa só é entendida como pertencente a uma casta a quem ela deve fidelidade absoluta. Se por acaso infringir as normas da sua casta, o indivíduo é expulso, tornando-se um pária (pariyan) ou intocável (harijans ou dalits). É generalizada entre os hindus a crença na reencarnação, no eterno retorno das almas à vida (palingenesia para os gregos antigos) que podem ser acolhidas inclusive em animais. Tem como ideal a seguir os ashrama, as quatro etapas da vida, onde o homem, depois de estudar, casar-se, trabalhar e constituir família, renuncia à vida mundana e se dedica inteiramente à busca da moksha iluminação, através do yoga (meditação e a outras práticas espirituais), vivendo como eterno peregrino, em reclusão na floresta ou nas montanhas, sobrevivendo à custa de esmolas e oferendas de comida, que lhe estão culturalmente asseguradas pelo resto da população.
Apesar do sistema de castas ter sido rejeitado pela Constituição Indiana de 1950 (devido à pressão de políticos ocidentalizados), ele continua a fazer parte da cultura da Índia moderna. Actualmente, no hinduísmo, existem mais de 3.000 sub-castas não-oficiais.
Há pensadores, como o indologista Alain Daniélou, que consideram o sistema das castas como social e culturalmente válido e justificável no contexto indiano, uma forma muito eficaz de preservar certas sub-raças, subculturas e certas profissões transmitidas geracionalmente, sendo as recentes tentativas de o destruir um verdadeiro caso de etnocentrismo, um genocídio cultural da sociedade indiana, levado a cabo pelas potências ocidentais neocolonialistas.
Fonte: wikipédia
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Recebi o email de josuekesia@hotmail.com falando dos PERIGOS DAS NOVELAS e achei importante publicar no meu blog e encaminhar a inumeros leitores e se possivel
REPASSANDO...
(por favor, leia, é muito importante para os cristãos)
"Caminhos da India" que em sinopse e resumo
A Favorita acaba com recorde de audiência e Caminho das Índias entra logo em seguida. A trama escrita por Glória Perez será gravada no núcleo de Marcos Schechtman. O folhetim também conta com a direção dos renomados Roberto Carminatti, Leonardo Nogueira, Fred Mayrink e Luciano Sabino.
Sinopse
A sinopse inicial mostra Juliana Paes (Maya Meetha), Márcio Garcia (Bahuan) e Rodrigo Lombardi (Raj Ananda) como os protagonistas e envolvidos em um triângulo amoroso, enquanto Letícia Sabatella (Yvone) e Marjorie Estiano (Tônia) serão as antagonistas ou, que sabem, possíveis vilãs.
Maya, uma indiana de sangue forte, sonha em se casar com uma homem cujas qualidades são fascinantes. E por obra do acaso os caminhos de Maya e Bahuan se cruzam e eles se apaixonam imediatamente. Porém, todavia, entretanto, o jovem carrega junto de si o sangue impuro de um intocável no qual os livros sagrados o comparam como sendo o homem mais sujo que o próprio lixo.
Outra vez o destino entra em ação e coloca Raj Ananda, filho de importantes comerciantes indianos, no caminho do casal apaixonado, formando então um triângulo amoroso. E se não bastasse haver o conflito familiar e racista em ser ou não um impuro, Bahuan ainda terá que lutar por uma vida mais digna diante de todos.
Personagens principais
Juliana Paes - Maya MeethaMárcio Garcia - BahuanRodrigo Lombardi - Raj AnandaMarjorie Estiano - TôniaLetícia Sabatella - Yvone
Mulheres e atrizes
Isis Valverde - Camila AnandaAna Furtado - Dra GabiVitória Frate - Júlia CadoreCléo Pires - Surya AnandaTânia Khallil - DudaBrenda Haddad - Rami MeethaCacau Mello - DevaJúlia Almeida - LeinhaJuliana Alves - SuellenKarina Ferrari - Anusha Ananda
Homens e atores
Bruno Gagliasso - Tarso CadoreCaco Ciocler - MuriloAndré Gonçalves - GopalAlexandre Borges - Raul CadoreRicardo Tozzi - Komal MeethaDanton Mello - Amithab AnandaCadu Paschoal - HariCaio Blat - Ravi AnandaDuda Nagle - Zeca
Grande elenco
Lima Duarte - ShankarTony Ramos - Opash AnandaEva Todor - CidinhaHumberto Martins - Ramiro CadoreVera Fischer - ChiaraVictor Fasano - DárioEliane Giardini - Indira AnandaStênio Garcia - Dr CastanhoOsmar Prado - Manu MeethaDébora Bloch - Sílvia CadoreAntônio Calloni - César GalloElias Gleizer - Sr CadoreJosé de Abreu - PanditPaulo José - Profeta GentilezaChristiane Torloni - MelissaNívea Maria - Kochi MeethaLaura Cardoso - Laksmi Ananda
Outros personagens
Ana Beatriz Nogueira - Ilana GalloAna Lima - Dra CiçaAnderson Müller - AbelAndré Arteche - IndraBetty Gofman - DayseCarolina Oliveira - Chanti AnandaCláudia Lira - NayanaDira Paes - NorminhaFlávio Migliaccio - Karan AnandaJandira Martini - PujaLaura Barreto - Lalit AnandaMara Manzan - Dona AshimaMárcio Vito - RamuMarcius Melhem - RadeshMussunzinho - MaicoNahuana Costa - MalikaNeuza Borges - CemaPaula Pereira - DurgaRosane Gofman - WalSidney Santiago - AdemirSílvia Buarque - BerêTotia Meirelles - Dra Aida Motta
Curiosidades
- Puja (Jandira Martini), Hari (Cadu Paschoal) e Ramu (Márcio Vito) também são impuros.
- Segundo o costume hindu, os castelos indianos significam amor e paixão, ao contrário de guerra e poder.
- Se algum dia pisar na sombra de um intocável, você será para sempre impuro.
Concurso
Fique atento e saiba tudo sobre os possíveis concursos de atores e atrizes para fazer parte do elenco de Caminho das Índias.
A sinopse inicial mostra Juliana Paes (Maya Meetha), Márcio Garcia (Bahuan) e Rodrigo Lombardi (Raj Ananda) como os protagonistas e envolvidos em um triângulo amoroso, enquanto Letícia Sabatella (Yvone) e Marjorie Estiano (Tônia) serão as antagonistas ou, que sabem, possíveis vilãs.
Maya, uma indiana de sangue forte, sonha em se casar com uma homem cujas qualidades são fascinantes. E por obra do acaso os caminhos de Maya e Bahuan se cruzam e eles se apaixonam imediatamente. Porém, todavia, entretanto, o jovem carrega junto de si o sangue impuro de um intocável no qual os livros sagrados o comparam como sendo o homem mais sujo que o próprio lixo.
Outra vez o destino entra em ação e coloca Raj Ananda, filho de importantes comerciantes indianos, no caminho do casal apaixonado, formando então um triângulo amoroso. E se não bastasse haver o conflito familiar e racista em ser ou não um impuro, Bahuan ainda terá que lutar por uma vida mais digna diante de todos.
Personagens principais
Juliana Paes - Maya MeethaMárcio Garcia - BahuanRodrigo Lombardi - Raj AnandaMarjorie Estiano - TôniaLetícia Sabatella - Yvone
Mulheres e atrizes
Isis Valverde - Camila AnandaAna Furtado - Dra GabiVitória Frate - Júlia CadoreCléo Pires - Surya AnandaTânia Khallil - DudaBrenda Haddad - Rami MeethaCacau Mello - DevaJúlia Almeida - LeinhaJuliana Alves - SuellenKarina Ferrari - Anusha Ananda
Homens e atores
Bruno Gagliasso - Tarso CadoreCaco Ciocler - MuriloAndré Gonçalves - GopalAlexandre Borges - Raul CadoreRicardo Tozzi - Komal MeethaDanton Mello - Amithab AnandaCadu Paschoal - HariCaio Blat - Ravi AnandaDuda Nagle - Zeca
Grande elenco
Lima Duarte - ShankarTony Ramos - Opash AnandaEva Todor - CidinhaHumberto Martins - Ramiro CadoreVera Fischer - ChiaraVictor Fasano - DárioEliane Giardini - Indira AnandaStênio Garcia - Dr CastanhoOsmar Prado - Manu MeethaDébora Bloch - Sílvia CadoreAntônio Calloni - César GalloElias Gleizer - Sr CadoreJosé de Abreu - PanditPaulo José - Profeta GentilezaChristiane Torloni - MelissaNívea Maria - Kochi MeethaLaura Cardoso - Laksmi Ananda
Outros personagens
Ana Beatriz Nogueira - Ilana GalloAna Lima - Dra CiçaAnderson Müller - AbelAndré Arteche - IndraBetty Gofman - DayseCarolina Oliveira - Chanti AnandaCláudia Lira - NayanaDira Paes - NorminhaFlávio Migliaccio - Karan AnandaJandira Martini - PujaLaura Barreto - Lalit AnandaMara Manzan - Dona AshimaMárcio Vito - RamuMarcius Melhem - RadeshMussunzinho - MaicoNahuana Costa - MalikaNeuza Borges - CemaPaula Pereira - DurgaRosane Gofman - WalSidney Santiago - AdemirSílvia Buarque - BerêTotia Meirelles - Dra Aida Motta
Curiosidades
- Puja (Jandira Martini), Hari (Cadu Paschoal) e Ramu (Márcio Vito) também são impuros.
- Segundo o costume hindu, os castelos indianos significam amor e paixão, ao contrário de guerra e poder.
- Se algum dia pisar na sombra de um intocável, você será para sempre impuro.
Concurso
Fique atento e saiba tudo sobre os possíveis concursos de atores e atrizes para fazer parte do elenco de Caminho das Índias.
"porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles..." Oz. 14:9.
Caminhos do Senhor ou " Caminhos da India"
Ainda me recordo quando estava no Brasil me preparando para ir à Índia a quantidade de livros e artigos na internet que tive de estudar para não ser tão ignorante da vasta cultura que teria de enfrentar pela frente. Percebi que por onde ia, dificilmente encontrava alguém que pudesse me adicionar algum conhecimento prático do que realmente é a Índia. E ainda hoje para a maioria de nós brasileiros este sub-continente é um mistério cercado de lendas e mitos.
Quando cheguei a Índia, verifiquei que todo meu conhecimento vindo dos livros e horas na frente de um computador pouco me ajudaram. E hoje depois de quase 4 anos neste país continuo um aprendiz, e cada vez mais me convenço que poderei viver aqui por décadas e não compreenderei toda esta diversidade que me cerca. Nos últimos meses tenho recebido e-mails e até mesmo ligações de pessoas de várias partes do Brasil empolgadas me contando da novela que a globo lançará com uma estória baseada na Índia, com o título "Caminhos da Índia".
Comecei a investigar qual seria a trama da novela e quais seriam os pontos de exploração usados.Não para minha surpresa descobri que será uma novela totalmente voltada para a divulgação do hinduísmo no Brasil.Para quem não sabe, grande parte da população da Índia é hindu. O hinduísmo é uma religião politeísta com seus mais de 33 milhões de deuses, que são adorados das mais diversas maneiras.
Quando o telespectador brasileiro ligar sua televisão para ver essa novela, estará abrindo as portas de seu lar, sua mente e coração para receber toda a influência do culto e adoração dado a estes deuses e seus mantras, rituais, sacrifícios e oferendas.Obviamente não posso escrever esta carta de uma maneira convincente a todos os telespectadores brasileiros, pois cada um acreditano que quer e ver e recebe o que bem entende. Mas de uma forma bem específica posso alertar que nós os cristãos comprometidos podemos facilmente fazer com que essa novela sejaum fracasso. O que não seria fazer passeatas, abaixo assinado, greve de fome, etc... Isso sinceramente não resolve nada.A forma mais simples e eficaz seria primeiramente e principalmente sermos sinceros e sensatos e não assistirmos essa novela. Não conectarmos nossos televisores a este canal no momento em que estiver no ar este proselitismo explícito da religião hindu em nossos lares. Não podemos compactuar com esta maldição que está prestes a invadir nossas casas.Não é hora de sermos hipócritas! Os evangélicos brasileiros são noveleiros. SIM!!! Fiz questão de não trazer estatísticas para provar o que estou falando.
No fundo sabemos que o povo evangélico é um dos grandes responsáveis pelo sucesso que as novelas "globais" e não "globais" fazem no país. Porque nós somos um dos principais consumidores desse lixo que é vendido em nossos televisores 6 vezes por semana. Somos mais de 35 milhões de evangélicos no país, se contarmos que somente 10% deste número seja noveleiro (o que acredito ser muito mais) e aderirem ao boicote, serão mais de 3 milhões e 500 mil pessoas que não assistirão esta novela e farão que ela seja um fiasco de audiência. Conclamo vocês, meus irmãos, a não compactuarem com isso.
Veja o que esta novela descreve e apresenta:
Caminho das Índias: cutura, mitologia, religião indiana, hinduísmo e sistema de castas
por Ibrahim Cesar em 29 dezembro, 2008
por Ibrahim Cesar em 29 dezembro, 2008
crédito: Aine D
O hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. O hinduísmo é frequentemente chamado de San?tana Dharma por seus praticantes, uma frase em sânscrito que significa “a eterna dharma (lei)”.
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo abrange o bramanismo, a crença na “Alma Universal”, Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia.
O hinduísmo é citado frequentemente como a “mais antiga tradição religiosa” dentre os principais grupos religiosos do mundo, ou como a “mais antiga das principais tradições existentes”. É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significantes de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti (”revelado”) e smriti (”lembrado”). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas, além dos épicos Maabárata e Ramáiana. O Bagavadguitá , um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman.
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo abrange o bramanismo, a crença na “Alma Universal”, Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia.
O hinduísmo é citado frequentemente como a “mais antiga tradição religiosa” dentre os principais grupos religiosos do mundo, ou como a “mais antiga das principais tradições existentes”. É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significantes de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti (”revelado”) e smriti (”lembrado”). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas, além dos épicos Maabárata e Ramáiana. O Bagavadguitá , um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman.
Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu).
Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.
Outros Deuses
Ganesha tem cabeça de elefante e corpo de humano é símbolo dos obstáculos e das soluções lógicas.
Kali, mais conhecida como a Mulher Negra, é a deusa da morte e da sexualidade, além de ser ao mesmo tempo a fonte da juventude e da natureza.
Lakshmi é a deusa do amor, da beleza, da riqueza e da generosidade para com seus seguidores.
Parvati é o deus da renovação e da transformação.
Sarasvati é a deusa da inteligência, da música, da sabedoria e talvez uma das mais belas de todas.
Escrituras hindu
Sistema de Castas da Índia
O sistema de castas (Varna) indiano é dividido de acordo com a estrutura do corpo de Brahma.
O sistema de castas (Varna) indiano é dividido de acordo com a estrutura do corpo de Brahma.
As quatro principais castas são:
A boca (Brahmin) representa os sacerdotes, filósofos e professores; Os braços (Kshatriya) são os militares e os governantes; O estômago (Vaishya) são os comerciantes e os agricultores; Os pés (Shudra) são os artesãos, os operários e os camponeses. A “poeira sob os pés” não pertence às castas, mas tem um nome: são os Dalit ou párias, os chamados intocáveis (a quem Mahatma Gandhi deu o nome de Harijan, “filhos de Deus”). São constituídos por aqueles (e seus descendentes) que violaram os códigos das castas a que inicialmente pertenciam. São considerados impuros e, por isso, ninguém ousa tocar-lhes. Fazem os trabalhos considerados mais desprezíveis: recolha de lixo, coveiros, talhantes, etc. Na sequência das invasões mongóis da Índia (século XIII), milhões de párias converter-se-iam ao islamismo, uma religião que não os ostracizava. Fora do sistema das castas, também existem os Adivasis (povos tribais) e os Mechhas (estrangeiros).
A boca (Brahmin) representa os sacerdotes, filósofos e professores; Os braços (Kshatriya) são os militares e os governantes; O estômago (Vaishya) são os comerciantes e os agricultores; Os pés (Shudra) são os artesãos, os operários e os camponeses. A “poeira sob os pés” não pertence às castas, mas tem um nome: são os Dalit ou párias, os chamados intocáveis (a quem Mahatma Gandhi deu o nome de Harijan, “filhos de Deus”). São constituídos por aqueles (e seus descendentes) que violaram os códigos das castas a que inicialmente pertenciam. São considerados impuros e, por isso, ninguém ousa tocar-lhes. Fazem os trabalhos considerados mais desprezíveis: recolha de lixo, coveiros, talhantes, etc. Na sequência das invasões mongóis da Índia (século XIII), milhões de párias converter-se-iam ao islamismo, uma religião que não os ostracizava. Fora do sistema das castas, também existem os Adivasis (povos tribais) e os Mechhas (estrangeiros).
Inicialmente, as castas teriam surgido ligadas aos guna predominantes nos indivíduos. Assim, aqueles em que sattva predomina são inclinados às actividades espirituais, à filosofia, à literatura, às artes, às ciências e ao conhecimento — sacerdotes, yogis, mestres espirituais (gurus), eremitas, filósofos, astrólogos, cientistas, escritores, historiadores, artistas e poetas (brâmanes). Rajas inclina naturalmente a actividades enérgicas, agressivas, à conquista de coisas (terras, riquezas) e pessoas (domínio dos outros), à aversão à pobreza e à modéstia, à busca da fama e da notoriedade — guerreiros e governantes (kshatriya) e comerciantes, proprietários de terras, artistas (vaishya). Tamas inclina à passividade, à inércia, à falta de ambição, à ignorância, ao medo de assumir responsabilidades e riscos, a viver o dia-a-dia em iludido contentamento, em ocupações humildes, repetitivas e cansativas, deixando-se conduzir pelos mais fortes e enérgicos — artesãos, operários, camponeses (shudra).
Ao contrário do igualitarismo islâmico, o hinduísmo tem uma concepção social que se expressa nesse sistema de castas, adotado no tempo das invasões arianas (cerca de 1.500 - 2.000 a. C.). As castas, segundo eles, nada mais são do que partes diferenciadas de um corpo divino. Na Índia, antes da independência, elas somavam umas 3 mil, resultantes das subdivisões das quatro castas “clássicas”: os Brahmin (sacerdotes), os Kshatryia (guerreiros), os Vaishya (comerciantes) e os Shudra (camponeses e artesãos).
Não há salvação individual (moksha) na medida em que a pessoa só é entendida como pertencente a uma casta a quem ela deve fidelidade absoluta. Se por acaso infringir as normas da sua casta, o indivíduo é expulso, tornando-se um pária (pariyan) ou intocável (harijans ou dalits). É generalizada entre os hindus a crença na reencarnação, no eterno retorno das almas à vida (palingenesia para os gregos antigos) que podem ser acolhidas inclusive em animais. Tem como ideal a seguir os ashrama, as quatro etapas da vida, onde o homem, depois de estudar, casar-se, trabalhar e constituir família, renuncia à vida mundana e se dedica inteiramente à busca da moksha iluminação, através do yoga (meditação e a outras práticas espirituais), vivendo como eterno peregrino, em reclusão na floresta ou nas montanhas, sobrevivendo à custa de esmolas e oferendas de comida, que lhe estão culturalmente asseguradas pelo resto da população.
Apesar do sistema de castas ter sido rejeitado pela Constituição Indiana de 1950 (devido à pressão de políticos ocidentalizados), ele continua a fazer parte da cultura da Índia moderna. Actualmente, no hinduísmo, existem mais de 3.000 sub-castas não-oficiais.
Há pensadores, como o indologista Alain Daniélou, que consideram o sistema das castas como social e culturalmente válido e justificável no contexto indiano, uma forma muito eficaz de preservar certas sub-raças, subculturas e certas profissões transmitidas geracionalmente, sendo as recentes tentativas de o destruir um verdadeiro caso de etnocentrismo, um genocídio cultural da sociedade indiana, levado a cabo pelas potências ocidentais neocolonialistas.
Fonte: wikipédia
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Não sejam responsáveis por tamanho mal a nossa nação, não seja um patrocinador da obra de satanás. Essa novela não pode trazer nenhum benefício para sua vida, pelo contrário estará contaminando o ambiente familiar de sua casa com mensagens demoníacas e tão pouco servirá como uma fonte de conhecimento de outra cultura. Não veja essa novela, faça com que ela seja um fracasso e saia do ar. Nós temos a força, só basta fazermos nossa parte. Repasse para todos os seus contatos cristãos.
Unidos podemos.
Que o Senhor os dê graça e sabedoria. Shakti.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Por Falar em Desabamento. Os 7 Parapeitos do Obreiro
Por falar no desabamento... leia no blog a seguir http://daladier.blogspot.com/2009/01/por-falar-no-desabamento.html
Segunda-feira, Janeiro 19, 2009
...da Igreja Renascer, como vai a situação das várias igrejas que temos pelo Brasil afora?Templos sem manutenção há anos, tetos e paredes carentes de averiguações periódicas, construções sem planta e sem responsável técnico, sem acessibilidade, sem saídas de emergência, sem extintor de incêndio (A sua igreja tem?), sem cuidado com as instalações elétricas. Equipes sem treinamento em evacuações de emergência. Alvarás precários (quando há), concedidos sem inspeção adequada. Reformas necessárias adiadas indefinidamente. É o oposto ás avessas da Teologia da Prosperidade.Já ouvi de desabamento de tetos em igrejas por aqui. Felizmente, ninguém estava presente. É aquele: Ufa! Ainda bem que não tinha ninguém. Quando na verdade o que precisava era manutenção preventiva. Na igreja que congregava, antes da atual, já aconteceu de um ventilador, daqueles de teto, cair sobre uma irmã. Felizmente nada grave, apenas um machucado, sarado em dias, mas em outro lugar ensejaria uma reparação financeira. Não seria melhor prevenir? Já ouvi de outros lugares onde ventiladores caíram sobre pessoas. Pedaços de forro de gesso, também. Sendo que o risco neste caso é muito maior, pois tais pedaços podem cortar como faca.Precisamos saber que todo material de uma construção tem um limite, chamado fadiga. Sob determinadas condições tal limite se apressa. Infiltrações, exposição às intempéries, uso contínuo, comprometimento do projeto original ou alterações mal calculadas nele, são fatores que diminuem o limite dos materiais, a ponto de acontecer o que foi noticiado pela imprensa sobre a Renascer. Podia ser qualquer uma de nossas igrejas, infelizmente.Um engenheiro amigo me falou de outro fator preocupante nas igrejas: o som e sua propagação. Você percebe isto ao colocar um caixa de som sobre uma superfície e ver como ele vibra. Simplesmente não levamos isto em conta. Com o passar dos anos o problema se agrava. Muitas vezes a preocupação maior é com a economia. Fios e rede elétrica subdimensionados, por vezes, reaproveitados. Corredores estreitos para saída de muitas pessoas ao mesmo tempo. Calçadas, vãos e escadarias fora do padrão e inúmeros outros problemas.A reportagem do UOL dá conta que muitas reclamações foram feitas. Um vizinho sentia sua cristaleira tremer quando o som ecoava no prédio da igreja, reclamou mas não foi ouvido. Agora é chorar os mortos...O cuidado com os templos materiais reflete nosso cuidado como o templo espiritual. Não se trata de regalia, mas de oferecermos a segurança mínima para nossos membros cultuarem, sem estar preocupados com uma telha pendente, uma placa de gesso ou coisa semelhante.
Postado por Daladier Lima às 8:34 AM
...da Igreja Renascer, como vai a situação das várias igrejas que temos pelo Brasil afora?Templos sem manutenção há anos, tetos e paredes carentes de averiguações periódicas, construções sem planta e sem responsável técnico, sem acessibilidade, sem saídas de emergência, sem extintor de incêndio (A sua igreja tem?), sem cuidado com as instalações elétricas. Equipes sem treinamento em evacuações de emergência. Alvarás precários (quando há), concedidos sem inspeção adequada. Reformas necessárias adiadas indefinidamente. É o oposto ás avessas da Teologia da Prosperidade.Já ouvi de desabamento de tetos em igrejas por aqui. Felizmente, ninguém estava presente. É aquele: Ufa! Ainda bem que não tinha ninguém. Quando na verdade o que precisava era manutenção preventiva. Na igreja que congregava, antes da atual, já aconteceu de um ventilador, daqueles de teto, cair sobre uma irmã. Felizmente nada grave, apenas um machucado, sarado em dias, mas em outro lugar ensejaria uma reparação financeira. Não seria melhor prevenir? Já ouvi de outros lugares onde ventiladores caíram sobre pessoas. Pedaços de forro de gesso, também. Sendo que o risco neste caso é muito maior, pois tais pedaços podem cortar como faca.Precisamos saber que todo material de uma construção tem um limite, chamado fadiga. Sob determinadas condições tal limite se apressa. Infiltrações, exposição às intempéries, uso contínuo, comprometimento do projeto original ou alterações mal calculadas nele, são fatores que diminuem o limite dos materiais, a ponto de acontecer o que foi noticiado pela imprensa sobre a Renascer. Podia ser qualquer uma de nossas igrejas, infelizmente.Um engenheiro amigo me falou de outro fator preocupante nas igrejas: o som e sua propagação. Você percebe isto ao colocar um caixa de som sobre uma superfície e ver como ele vibra. Simplesmente não levamos isto em conta. Com o passar dos anos o problema se agrava. Muitas vezes a preocupação maior é com a economia. Fios e rede elétrica subdimensionados, por vezes, reaproveitados. Corredores estreitos para saída de muitas pessoas ao mesmo tempo. Calçadas, vãos e escadarias fora do padrão e inúmeros outros problemas.A reportagem do UOL dá conta que muitas reclamações foram feitas. Um vizinho sentia sua cristaleira tremer quando o som ecoava no prédio da igreja, reclamou mas não foi ouvido. Agora é chorar os mortos...O cuidado com os templos materiais reflete nosso cuidado como o templo espiritual. Não se trata de regalia, mas de oferecermos a segurança mínima para nossos membros cultuarem, sem estar preocupados com uma telha pendente, uma placa de gesso ou coisa semelhante.
Postado por Daladier Lima às 8:34 AM
Ministrei por duas na Escola Bíblica no Belem em São Paulo sobre '' OS 7 (SETE) PARAPEITOS DO OBREIRO '' na 53a ESCOLA BÍBLCA DO BELÉM em Setembro de 1999
OS SETE PARAPEITOS DO OBREIRO
“Quando edificares uma casa nova, farás no terraço um parapeito, para que não
tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair.”
(Deuteronômio 22.8)
“ Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar?
Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,
dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.” (Lucas 14.28-30)
Introdução:
Segundo o dicionário, “parapeito” é “a proteção que se eleva, aproximadamente, até a altura do peito, na beirada dos terraços, galerias, etc. Cobertura de madeira colocada na parte inferior de uma janela”
Os parapeitos representam os requisitos básicos e indispensáveis na vida do Obreiro.
Planeje. Projete.
Pense bem na edificação de uma Casa. Uma construção garantida evita transtornos e desmoronamentos.
Os cuidados e regulamentos dos parapeitos são básicos para a vida ministerial e civil.
O artigo 572 do Código Civil diz: “O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.” O ministro ou obreiro no exercício do seu trabalho deve observar o seguinte:
“Quando edificares uma casa nova, farás no terraço um parapeito, para que não
tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair.”
(Deuteronômio 22.8)
“ Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar?
Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,
dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.” (Lucas 14.28-30)
Introdução:
Segundo o dicionário, “parapeito” é “a proteção que se eleva, aproximadamente, até a altura do peito, na beirada dos terraços, galerias, etc. Cobertura de madeira colocada na parte inferior de uma janela”
Os parapeitos representam os requisitos básicos e indispensáveis na vida do Obreiro.
Planeje. Projete.
Pense bem na edificação de uma Casa. Uma construção garantida evita transtornos e desmoronamentos.
Os cuidados e regulamentos dos parapeitos são básicos para a vida ministerial e civil.
O artigo 572 do Código Civil diz: “O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.” O ministro ou obreiro no exercício do seu trabalho deve observar o seguinte:
1º – Ao iniciar uma construção ou qualquer que seja a atividade é necessário:
a) Planejamento
b) Previdência
c) Conhecimento e descrições do que irá fazer
d) Projeto (maquete, croquis, planta, edificação e cálculo estrutural)
e) Prospecção (sondagem do solo para verificação do terreno onde estará edificando).
OBS.: A Prefeitura fornece uma certidão de uso e solo e a área para utilização.
f) O custo operacional
g) As Normas Técnicas que devem ser seguidas
h) O Memorial Descritivo que passa pelo Corpo de Bombeiros
2º – Documentação necessária.
Não basta ser dono, possuidor com Escritura Pública ou Contrato de Compra ou Promessa de Venda, é preciso que todos estes documentos estejam devidamente regularizados e registrados nos órgãos competentes (Cartórios de Registros de Imóveis, Títulos e Documentos, etc.) e que profissionais qualificados (Engenheiro Civil, Empreiteiros, etc.) sejam contratados.
Todas estas precauções são indispensáveis para evitarem transtornos, tais como: obras irregulares, problemas com a fiscalização dos órgãos municipais, embargos e demolições, etc.Há obreiros que nos seus Campos nunca declararam Imposto de Renda, mesmo sendo a Igreja isenta, bem como acompanha a documentação fiscal dela. Quantas obras inacabadas, trazendo prejuízos e sintomas de desorganização. Outras, tornam-se arranjos improvisados, de acordo com o pastor que está no momento presidindo ou dirigindo aquela.O obreiro deve estar sempre bem informado e atualizado. Como um veículo necessita de constantes revisões e manutenções preventivas e corretivas. Como estão nossas ações e atitudes?
Não estaríamos derribando tijolos, massas, e outros materiais provocando acidentes, por falta de parapeitos?
Lembre-se que o texto em pauta diz sobre a “culpa de sangue”, e Paulo, quando se despediu da Igreja de Éfeso, falou aos presbíteros “Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos”. Quantos sintomas, traumas indeléveis e inesquecíveis temos suscitado em nossas ovelhas? Não seria tudo isso por falta de construção de parapeitos? Vamos estudar, baseados nestes textos bíblicos, quais são os 7 parapeitos indispensáveis na vida do obreiro.
I. O PARAPEITO DA PRUDÊNCIA. (= CAUTELA, CUIDADO).
1.1 - No falar : Mt 12.36,37; Pv 25.11.
1.2 - No proceder. Gn 38.1-25; 2 Sm 12.1-12;
1 Sm 18.14-16: “ E Davi se conduzia com prudência em todos os seus caminhos; e o Senhor era com ele. Vendo, então, Saul que ele era tão prudentemente se conduzia, tinha receio dele. Mas todo o Israel e Judá amavam a Davi, porquanto saía e entrava diante deles.”
1 Cr 22.11,12: “ Agora, meu filho, o Senhor seja contigo; prospera, e edifica a casa de Senhor teu Deus, como ele falou a respeito de ti. Tão somente te dê o Senhor prudência e entendimento para governares sobre Israel, e para guardares a lei do Senhor teu Deus.”
1.3 – No andar: 2 Cr 32.2-7; Pv 8.12; 20.18; Is 52.13
II. O PARAPEITO DA MANSIDÃO.
2.1 Brandura
2.2 Ternura
2.3 Nm 12.13; Mt 11.29
O homem nascido de mulher é comparado a cria dum jumento montês: Jó 11.12. Assim é o obreiro não regenerado (Sl 73.22; Jr 10.21). Jesus ao entrar em Jerusalém, entrou montado num jumento que nunca ninguém havia montado. Hoje Jesus quer entrar em todo lugar através da vida do obreiro manso e humilde de coração.
III. O PARAPEITO DA HUMILDADE.
3.1 O cuidado com o sucesso e a fama: 2 Re 26.14 - 19.
3.2 Jesus - o exemplo de humildade: Fp 2.3
3.3 O humilde recebe graça – I Pe 5.5
3.4 O humilde é exaltado – Sl 147.6
IV. O PARAPEITO DA SINCERIDADE.
4.1 O obreiro não precisa ser bravo ou cara-feia para demonstrar sinceridade, e nem bajulador ou “rasgador-de- seda”. Jó 31.6
4.2 A sinceridade produz paz – S; 37.37
4.3 Os sinceros herdarão o bem – Pv 28.10
V. O PARAPEITO DA PACIÊNCIA.
5.1 Quem vai edificar uma casa, não precisa ter pressa. Sl 40.1; Rm 2.12 ; Hb 10.35; Ap 2.2.
5.2 O próprio Jesus disse “Ainda não é chegada a minha hora“ Jo 2.4
5.3 “Há tempo para todas as coisas” Ec 3.1-8
5.4 Deus tem tempo e modo Ec 3.17 ; 8.7.
VI. O PARAPEITO DA AUTORIDADE.
Mt 7.39; Ef 4.1; At 27.21,22 ; 2 Co 13.10.
6.1 Sobre as coisas criadas, ex. Adão dominando os animais, aves, répteis; Josué detendo sol e lua, etc.
6.2 Sobre o corpo, Cl 3.5
6.3 Sobre os demônios, Lc 9.1
6.4 Para pregar, At 10.42
6.5 Para curar, Mt 10.1
6.6 Para ressuscitar os mortos, Mt 10.8
VII. O PARAPEITO DO AMOR.
1 Co 13
7.1 Amor a Deus e a Sua Palavra Mc 12.32,33
7.2 Amor ao próximo, Mc 12.32
7.3 Amor à esposa Ef 5.25
7.4 Amor aos filhos 1 Tm 5.8
7.5 Amor à Igreja 2 Co 12.15
7.6 Amor aos perdidos Pv 24.11; Jd 22,23
7.7 Amor aos feridos Lc 10.33
7.8 Amor à vinda de Jesus.2 Tm 4.8
I. O PARAPEITO DA PRUDÊNCIA. (= CAUTELA, CUIDADO).
1.1 - No falar : Mt 12.36,37; Pv 25.11.
1.2 - No proceder. Gn 38.1-25; 2 Sm 12.1-12;
1 Sm 18.14-16: “ E Davi se conduzia com prudência em todos os seus caminhos; e o Senhor era com ele. Vendo, então, Saul que ele era tão prudentemente se conduzia, tinha receio dele. Mas todo o Israel e Judá amavam a Davi, porquanto saía e entrava diante deles.”
1 Cr 22.11,12: “ Agora, meu filho, o Senhor seja contigo; prospera, e edifica a casa de Senhor teu Deus, como ele falou a respeito de ti. Tão somente te dê o Senhor prudência e entendimento para governares sobre Israel, e para guardares a lei do Senhor teu Deus.”
1.3 – No andar: 2 Cr 32.2-7; Pv 8.12; 20.18; Is 52.13
II. O PARAPEITO DA MANSIDÃO.
2.1 Brandura
2.2 Ternura
2.3 Nm 12.13; Mt 11.29
O homem nascido de mulher é comparado a cria dum jumento montês: Jó 11.12. Assim é o obreiro não regenerado (Sl 73.22; Jr 10.21). Jesus ao entrar em Jerusalém, entrou montado num jumento que nunca ninguém havia montado. Hoje Jesus quer entrar em todo lugar através da vida do obreiro manso e humilde de coração.
III. O PARAPEITO DA HUMILDADE.
3.1 O cuidado com o sucesso e a fama: 2 Re 26.14 - 19.
3.2 Jesus - o exemplo de humildade: Fp 2.3
3.3 O humilde recebe graça – I Pe 5.5
3.4 O humilde é exaltado – Sl 147.6
IV. O PARAPEITO DA SINCERIDADE.
4.1 O obreiro não precisa ser bravo ou cara-feia para demonstrar sinceridade, e nem bajulador ou “rasgador-de- seda”. Jó 31.6
4.2 A sinceridade produz paz – S; 37.37
4.3 Os sinceros herdarão o bem – Pv 28.10
V. O PARAPEITO DA PACIÊNCIA.
5.1 Quem vai edificar uma casa, não precisa ter pressa. Sl 40.1; Rm 2.12 ; Hb 10.35; Ap 2.2.
5.2 O próprio Jesus disse “Ainda não é chegada a minha hora“ Jo 2.4
5.3 “Há tempo para todas as coisas” Ec 3.1-8
5.4 Deus tem tempo e modo Ec 3.17 ; 8.7.
VI. O PARAPEITO DA AUTORIDADE.
Mt 7.39; Ef 4.1; At 27.21,22 ; 2 Co 13.10.
6.1 Sobre as coisas criadas, ex. Adão dominando os animais, aves, répteis; Josué detendo sol e lua, etc.
6.2 Sobre o corpo, Cl 3.5
6.3 Sobre os demônios, Lc 9.1
6.4 Para pregar, At 10.42
6.5 Para curar, Mt 10.1
6.6 Para ressuscitar os mortos, Mt 10.8
VII. O PARAPEITO DO AMOR.
1 Co 13
7.1 Amor a Deus e a Sua Palavra Mc 12.32,33
7.2 Amor ao próximo, Mc 12.32
7.3 Amor à esposa Ef 5.25
7.4 Amor aos filhos 1 Tm 5.8
7.5 Amor à Igreja 2 Co 12.15
7.6 Amor aos perdidos Pv 24.11; Jd 22,23
7.7 Amor aos feridos Lc 10.33
7.8 Amor à vinda de Jesus.2 Tm 4.8
domingo, 25 de janeiro de 2009
Parabens São Paulo pelo seu Aniversario 455 anos
São Paulo a Grande Aniversariante não para de crescer em todos segmentos e areas da Sampa, a Terra da Garoa.
São Paulo (cidade) Aniversariante (455 Anos - 2009)
Em Ritmo forte
São Paulo ganha um novo templo religioso a cada dois dias
Publicada em 25/01/2009 às 10h54m Tahiane Stochero, Diário de S. Paulo
Comentários
SÃO PAULO - A cidade de São Paulo ganhou, em média, um novo templo religioso a cada dois dias nos últimos quatro anos. Números da Prefeitura apontam que há atualmente na capital 3.584 imóveis registrados como templos e igrejas. Há quatro anos, havia 2.675 imóveis funcionando com essa função, o que significa que a cada 12 meses foram abertas 227 igrejas. Na ponta do lápis, há um local de oração para cada 3.000 moradores da cidade.
A diversidade da capital também se reflete na religião. Entre as igrejas, há locais que abrigam punks, gays, judeus, católicos, evangélicos e mórmons. Em muitos casos, são imóveis adaptados para receber os fiéis. A igreja Renascer, cujo teto desabou no Cambuci, matando nove pessoas e ferindo mais de cem, era um cinema e também já foi uma concessionária de automóveis. O local está sendo demolido . Na zona leste, uma lanchonete do Mc Donald's foi adaptada para se tornar um templo da Universal.
A Avenida Celso Garcia, na zona leste, transformou-se numa espécie de 'avenida da fé'. Pelo menos oito templos com credos diferentes foram abertos quase vizinhos uns aos outros. Os templos estão a menos de 400 metros uns dos outros.
" A diversidade da capital também se reflete na religião. Entre as igrejas, há locais que abrigam punks, gays, judeus, católicos, evangélicos e mórmons "
Sentados em frente ao chafariz ou orando em grupos, milhares de fiéis se reúnem diariamente ao imponente templo da igreja Universal do Reino de Deus na avenida, que possui até heliponto. Entre a multidão, a merendeira Ginália Araújo da Cruz, de 40 anos, aguardava no fim da tarde de sexta-feira pelo culto da noite, que frequenta com a família.
- Vivemos em um país laico e, na nossa família, todo mundo exerce sua escolha religiosa com liberdade. Nós nos apoiamos, sem problemas - disse Ginália, justificando a presença dos pais, católicos, e da irmã, pentecostal.
Apesar do crescimento acelerado das crenças evangélicas pentecostais entre os brasileiros na última década, 68% dos paulistanos ainda se dizem católicos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000. São Paulo é a 12ª capital com a maior representação deste grupo.
Outros 12% dos moradores da cidade são evangélicos e 9% não têm crença, diz o censo. Os números mostram uma diminuição da influência do catolicismo: em 1991, eram 80% dos paulistanos, frente a apenas 6% de evangélicos.
Três ramos evangélicos predominam na cidade, segundo o especialista Cesar Romero Jacob, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ): Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil e Igreja Universal do Reino de Deus.
Os evangélicos de missão, no entanto, representam menos de 3% da capital e cresceram menos de 1% entre 1991 e 2000. Dentre os grupos que integram esta divisão religiosa, os batistas predominam, com 1,5%, sendo seguidos pelos adventistas, com 0,7%.
Há na capital cerca de 40.000 judeus, que correspondem a mais ou menos 0,25% da população. O número de espíritas é maior: chega a 370.000 (2,4% dos habitantes da cidade).
Segundo Jacob, o espiritismo é praticado na maior parte de São Paulo, mas não é expressivo em favelas, onde a presença de grupos pentecostais é mais significativa. São Paulo é ainda a única capital brasileira com presença expressiva de budistas: são quase 90.000, muitos com ascendência oriental.
Evangélicos dominam a periferia
Para o cientista político Cesar Romero Jacob, há na periferia da capital um "cinturão pentecostal" que inclui pessoas com baixa instrução e níveis de renda inferiores aos de moradores do centro, conforme mostram os números do censo do IBGE de 2000.
- Do centro à zona oeste da cidade, como nos bairros de Jardins, Pinheiros, Mooca e Ipiranga, há um predomínio de 82% de católicos, frente a 5% de evangélicos. Se você segue para as regiões de Guaianazes e Cidade Tiradentes, na zona leste, são mais de 30% de evangélicos contra 40% de católicos - afirma Jacob, autor do livro "Atlas da Filiação Religiosa Brasileira".
Segundo ele, municípios da Grande São Paulo que fazem divisa com as zonas leste e oeste da capital, como Poá e Ferraz de Vasconcelos, têm acelerado crescimento da população evangélica, enquanto que, ao sudoeste, a religião católica mantém o fervor nas cidades do ABC, com até 80% dos fiéis.
O professor afirma que os bairros mais ricos da capital, situados a oeste e sudoeste do centro, mantêm-se pouco afetados pela onda pentecostal. Lá, percentuais inferiores a 5% da população seguem a religião, cuja influência cresceu quase 10% entre os paulistanos, na década de 90. No extremo da zona sul, no Capão Redondo, os números mostram que até 30% da população é de evangélicos.
Os judeus também concentram-se em regiões nobres, sobretudo as localizadas no oeste e sudoeste, como Higienópolis. Já os espíritas se espalham por uma série de bairros que vão do sudoeste ao nordeste da capital, onde a religião representa de 6% a 10% dos moradores. Além de nessas áreas, os espíritas estão também em alguns bairros dos municípios de Santo André e São Bernardo.
São Paulo ganha um novo templo religioso a cada dois dias
Publicada em 25/01/2009 às 10h54m Tahiane Stochero, Diário de S. Paulo
Comentários
SÃO PAULO - A cidade de São Paulo ganhou, em média, um novo templo religioso a cada dois dias nos últimos quatro anos. Números da Prefeitura apontam que há atualmente na capital 3.584 imóveis registrados como templos e igrejas. Há quatro anos, havia 2.675 imóveis funcionando com essa função, o que significa que a cada 12 meses foram abertas 227 igrejas. Na ponta do lápis, há um local de oração para cada 3.000 moradores da cidade.
A diversidade da capital também se reflete na religião. Entre as igrejas, há locais que abrigam punks, gays, judeus, católicos, evangélicos e mórmons. Em muitos casos, são imóveis adaptados para receber os fiéis. A igreja Renascer, cujo teto desabou no Cambuci, matando nove pessoas e ferindo mais de cem, era um cinema e também já foi uma concessionária de automóveis. O local está sendo demolido . Na zona leste, uma lanchonete do Mc Donald's foi adaptada para se tornar um templo da Universal.
A Avenida Celso Garcia, na zona leste, transformou-se numa espécie de 'avenida da fé'. Pelo menos oito templos com credos diferentes foram abertos quase vizinhos uns aos outros. Os templos estão a menos de 400 metros uns dos outros.
" A diversidade da capital também se reflete na religião. Entre as igrejas, há locais que abrigam punks, gays, judeus, católicos, evangélicos e mórmons "
Sentados em frente ao chafariz ou orando em grupos, milhares de fiéis se reúnem diariamente ao imponente templo da igreja Universal do Reino de Deus na avenida, que possui até heliponto. Entre a multidão, a merendeira Ginália Araújo da Cruz, de 40 anos, aguardava no fim da tarde de sexta-feira pelo culto da noite, que frequenta com a família.
- Vivemos em um país laico e, na nossa família, todo mundo exerce sua escolha religiosa com liberdade. Nós nos apoiamos, sem problemas - disse Ginália, justificando a presença dos pais, católicos, e da irmã, pentecostal.
Apesar do crescimento acelerado das crenças evangélicas pentecostais entre os brasileiros na última década, 68% dos paulistanos ainda se dizem católicos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000. São Paulo é a 12ª capital com a maior representação deste grupo.
Outros 12% dos moradores da cidade são evangélicos e 9% não têm crença, diz o censo. Os números mostram uma diminuição da influência do catolicismo: em 1991, eram 80% dos paulistanos, frente a apenas 6% de evangélicos.
Três ramos evangélicos predominam na cidade, segundo o especialista Cesar Romero Jacob, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ): Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil e Igreja Universal do Reino de Deus.
Os evangélicos de missão, no entanto, representam menos de 3% da capital e cresceram menos de 1% entre 1991 e 2000. Dentre os grupos que integram esta divisão religiosa, os batistas predominam, com 1,5%, sendo seguidos pelos adventistas, com 0,7%.
Há na capital cerca de 40.000 judeus, que correspondem a mais ou menos 0,25% da população. O número de espíritas é maior: chega a 370.000 (2,4% dos habitantes da cidade).
Segundo Jacob, o espiritismo é praticado na maior parte de São Paulo, mas não é expressivo em favelas, onde a presença de grupos pentecostais é mais significativa. São Paulo é ainda a única capital brasileira com presença expressiva de budistas: são quase 90.000, muitos com ascendência oriental.
Evangélicos dominam a periferia
Para o cientista político Cesar Romero Jacob, há na periferia da capital um "cinturão pentecostal" que inclui pessoas com baixa instrução e níveis de renda inferiores aos de moradores do centro, conforme mostram os números do censo do IBGE de 2000.
- Do centro à zona oeste da cidade, como nos bairros de Jardins, Pinheiros, Mooca e Ipiranga, há um predomínio de 82% de católicos, frente a 5% de evangélicos. Se você segue para as regiões de Guaianazes e Cidade Tiradentes, na zona leste, são mais de 30% de evangélicos contra 40% de católicos - afirma Jacob, autor do livro "Atlas da Filiação Religiosa Brasileira".
Segundo ele, municípios da Grande São Paulo que fazem divisa com as zonas leste e oeste da capital, como Poá e Ferraz de Vasconcelos, têm acelerado crescimento da população evangélica, enquanto que, ao sudoeste, a religião católica mantém o fervor nas cidades do ABC, com até 80% dos fiéis.
O professor afirma que os bairros mais ricos da capital, situados a oeste e sudoeste do centro, mantêm-se pouco afetados pela onda pentecostal. Lá, percentuais inferiores a 5% da população seguem a religião, cuja influência cresceu quase 10% entre os paulistanos, na década de 90. No extremo da zona sul, no Capão Redondo, os números mostram que até 30% da população é de evangélicos.
Os judeus também concentram-se em regiões nobres, sobretudo as localizadas no oeste e sudoeste, como Higienópolis. Já os espíritas se espalham por uma série de bairros que vão do sudoeste ao nordeste da capital, onde a religião representa de 6% a 10% dos moradores. Além de nessas áreas, os espíritas estão também em alguns bairros dos municípios de Santo André e São Bernardo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
23º 32' S 46º 38' W
Nota: Se procura outras acepções, consulte São Paulo (desambiguação).
Município de São Paulo
"Terra da garoa""Sampa"
Fundação
25 de janeiro de 1554 (455 anos)
Gentílico
paulistano
Lema
Non dvcor dvco"Não sou conduzido, conduzo"
Prefeito(a)
Gilberto Kassab (DEM)
Localização
23° 32' 52" S 46° 38' 09" O23° 32' 52" S 46° 38' 09" O
Unidade federativa
São Paulo
Mesorregião
Metropolitana de São Paulo IBGE/2008 [1]
Microrregião
São Paulo IBGE/2008 [1]
Região metropolitana
São Paulo
Municípios limítrofes
Oeste: Cajamar, Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, Osasco, Santana de Parnaíba e Taboão da Serra;Norte: Caieiras, Guarulhos e Mairiporã;Leste: Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Poá;Sudeste: Diadema, Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul;Sul: Itanhaém e São Vicente.
Características geográficas
Área
1.522,986 km²
População
10.990.249 hab. (SP: 1º) - est. IBGE/2008 [2]
Densidade
7.216,3 hab./km²
Altitude
792 metros
Clima
subtropical Cwa
Fuso horário
UTC-3
Indicadores
IDH
0,841 (SP: 18°) - elevado PNUD/2000 [3]
PIB
R$ 282.852.338 mil (BR: 1º) - IBGE/2006 [4]
PIB per capita
R$ 25.675,00 IBGE/2005 [4]
São Paulo é um município brasileiro, capital do estado homônimo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina,[5] sendo a maior cidade do Brasil, das Américas e de todo o hemisfério Sul.[6] Uma das cidades brasileiras mais influentes no cenário global, São Paulo é considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta,[5] recebendo o status de cidade global beta, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).[7] A cidade é mundialmente conhecida, e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil e o São Paulo Fashion Week.
Décima nona cidade mais rica do mundo,[8] o município representa, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro[9] e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil,[10] além de ser responsável por 28% de toda a produção científica nacional – segundo dados de 2005.[11]
Sua região metropolitana possui 19.223.897 habitantes,[12] o que a torna a sexta maior aglomeração urbana do mundo.[13] O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é constituído pela frase em latim "Non ducor, duco", cujo significado em português é "Não sou conduzido, conduzo".[14][15]
Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas e Baixada Santista; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Estendido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.[16]
São Paulo: GigapolisLook up metropolis in the dictionary and you'll probably find a picture of São Paulo. It's one of the world's largest cities, and the population of greater São Paulo is expected to reach 25 million by 2025. São Paulo is the financial capital of South America, and the paulistas (natives of São Paulo) are best known in the rest of the country for being serious workers. São Paulo has arguably the best restaurants (thanks to its ethnic diversity) and nightlife in Brazil.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Leia a íntegra do discurso de posse de Barack Obama
Leia a íntegra do discurso de posse de Barack Obama
Democrata assumiu nesta terça (20) como o 44º presidente dos EUA.Leia texto em inglês e em português e ouça tradução da Globo News.
Do G1, em São Paulo
Leia abaixo, em inglês, a íntegra do discurso de posse de Obama.
Ao lado, assista a vídeo da Globo News com a tradução.
Leia tradução da revista Época
Abaixo da versão em inglês, leia tradução em português feita para o G1.
"My fellow citizens: I stand here today humbled by the task before us, grateful for the trust you have bestowed, mindful of the sacrifices borne by our ancestors. I thank President Bush for his service to our nation, as well as the generosity and co-operation he has shown throughout this transition. Forty-four Americans have now taken the presidential oath. The words have been spoken during rising tides of prosperity and the still waters of peace. Yet, every so often the oath is taken amidst gathering clouds and raging storms. At these moments, America has carried on not simply because of the skill or vision of those in high office, but because We the People have remained faithful to the ideals of our forbearers, and true to our founding documents. So it has been. So it must be with this generation of Americans. That we are in the midst of crisis is now well understood. Our nation is at war, against a far-reaching network of violence and hatred. Our economy is badly weakened, a consequence of greed and irresponsibility on the part of some, but also our collective failure to make hard choices and prepare the nation for a new age. Homes have been lost; jobs shed; businesses shuttered. Our health care is too costly; our schools fail too many; and each day brings further evidence that the ways we use energy strengthen our adversaries and threaten our planet. These are the indicators of crisis, subject to data and statistics. Less measurable but no less profound is a sapping of confidence across our land - a nagging fear that America's decline is inevitable, and that the next generation must lower its sights.
Foto: Reprodução/Site Wordle.net
Montagem mostra palavras do discurso de posse de Obama; quanto maior a palavra, mais ela foi pronunciada (Foto: Reprodução/Site Wordle.net)
Today I say to you that the challenges we face are real. They are serious and they are many. They will not be met easily or in a short span of time. But know this, America - they will be met. On this day, we gather because we have chosen hope over fear, unity of purpose over conflict and discord. On this day, we come to proclaim an end to the petty grievances and false promises, the recriminations and worn out dogmas, that for far too long have strangled our politics. We remain a young nation, but in the words of Scripture, the time has come to set aside childish things. The time has come to reaffirm our enduring spirit; to choose our better history; to carry forward that precious gift, that noble idea, passed on from generation to generation: the God-given promise that all are equal, all are free, and all deserve a chance to pursue their full measure of happiness. In reaffirming the greatness of our nation, we understand that greatness is never a given. It must be earned. Our journey has never been one of short-cuts or settling for less. It has not been the path for the faint-hearted - for those who prefer leisure over work, or seek only the pleasures of riches and fame. Rather, it has been the risk-takers, the doers, the makers of things - some celebrated but more often men and women obscure in their labour, who have carried us up the long, rugged path towards prosperity and freedom. For us, they packed up their few worldly possessions and travelled across oceans in search of a new life. For us, they toiled in sweatshops and settled the West; endured the lash of the whip and ploughed the hard earth. For us, they fought and died, in places like Concord and Gettysburg; Normandy and Khe Sahn. Time and again these men and women struggled and sacrificed and worked till their hands were raw so that we might live a better life. They saw America as bigger than the sum of our individual ambitions; greater than all the differences of birth or wealth or faction. This is the journey we continue today. We remain the most prosperous, powerful nation on Earth. Our workers are no less productive than when this crisis began. Our minds are no less inventive, our goods and services no less needed than they were last week or last month or last year. Our capacity remains undiminished. But our time of standing pat, of protecting narrow interests and putting off unpleasant decisions - that time has surely passed. Starting today, we must pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America. For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act - not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do. Now, there are some who question the scale of our ambitions - who suggest that our system cannot tolerate too many big plans. Their memories are short. For they have forgotten what this country has already done; what free men and women can achieve when imagination is joined to common purpose, and necessity to courage. What the cynics fail to understand is that the ground has shifted beneath them - that the stale political arguments that have consumed us for so long no longer apply. The question we ask today is not whether our government is too big or too small, but whether it works - whether it helps families find jobs at a decent wage, care they can afford, a retirement that is dignified. Where the answer is yes, we intend to move forward. Where the answer is no, programs will end. And those of us who manage the public's dollars will be held to account - to spend wisely, reform bad habits, and do our business in the light of day - because only then can we restore the vital trust between a people and their government. Nor is the question before us whether the market is a force for good or ill. Its power to generate wealth and expand freedom is unmatched, but this crisis has reminded us that without a watchful eye, the market can spin out of control - and that a nation cannot prosper long when it favours only the prosperous. The success of our economy has always depended not just on the size of our Gross Domestic Product, but on the reach of our prosperity; on our ability to extend opportunity to every willing heart - not out of charity, but because it is the surest route to our common good. As for our common defence, we reject as false the choice between our safety and our ideals. Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake. And so to all other peoples and governments who are watching today, from the grandest capitals to the small village where my father was born: know that America is a friend of each nation and every man, woman, and child who seeks a future of peace and dignity, and that we are ready to lead once more. Recall that earlier generations faced down fascism and communism not just with missiles and tanks, but with sturdy alliances and enduring convictions. They understood that our power alone cannot protect us, nor does it entitle us to do as we please. Instead, they knew that our power grows through its prudent use; our security emanates from the justness of our cause, the force of our example, the tempering qualities of humility and restraint. We are the keepers of this legacy. Guided by these principles once more, we can meet those new threats that demand even greater effort - even greater cooperation and understanding between nations. We will begin to responsibly leave Iraq to its people, and forge a hard-earned peace in Afghanistan. With old friends and former foes, we will work tirelessly to lessen the nuclear threat, and roll back the spectre of a warming planet. We will not apologise for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you. For we know that our patchwork heritage is a strength, not a weakness. We are a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus - and non-believers. We are shaped by every language and culture, drawn from every end of this Earth; and because we have tasted the bitter swill of civil war and segregation, and emerged from that dark chapter stronger and more united, we cannot help but believe that the old hatreds shall someday pass; that the lines of tribe shall soon dissolve; that as the world grows smaller, our common humanity shall reveal itself; and that America must play its role in ushering in a new era of peace. To the Muslim world, we seek a new way forward, based on mutual interest and mutual respect. To those leaders around the globe who seek to sow conflict, or blame their society's ills on the West - know that your people will judge you on what you can build, not what you destroy. To those who cling to power through corruption and deceit and the silencing of dissent, know that you are on the wrong side of history; but that we will extend a hand if you are willing to unclench your fist. To the people of poor nations, we pledge to work alongside you to make your farms flourish and let clean waters flow; to nourish starved bodies and feed hungry minds. And to those nations like ours that enjoy relative plenty, we say we can no longer afford indifference to suffering outside our borders; nor can we consume the world's resources without regard to effect. For the world has changed, and we must change with it. As we consider the road that unfolds before us, we remember with humble gratitude those brave Americans who, at this very hour, patrol far-off deserts and distant mountains. They have something to tell us today, just as the fallen heroes who lie in Arlington whisper through the ages. We honor them not only because they are guardians of our liberty, but because they embody the spirit of service; a willingness to find meaning in something greater than themselves. And yet, at this moment - a moment that will define a generation - it is precisely this spirit that must inhabit us all. For as much as government can do and must do, it is ultimately the faith and determination of the American people upon which this nation relies. It is the kindness to take in a stranger when the levees break, the selflessness of workers who would rather cut their hours than see a friend lose their job which sees us through our darkest hours. It is the fire-fighter's courage to storm a stairway filled with smoke, but also a parent's willingness to nurture a child, that finally decides our fate. Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends - hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism - these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths. What is required of us now is a new era of responsibility - a recognition, on the part of every American, that we have duties to ourselves, our nation, and the world, duties that we do not grudgingly accept but rather seize gladly, firm in the knowledge that there is nothing so satisfying to the spirit, so defining of our character, than giving our all to a difficult task. This is the price and the promise of citizenship. This is the source of our confidence - the knowledge that God calls on us to shape an uncertain destiny. This is the meaning of our liberty and our creed - why men and women and children of every race and every faith can join in celebration across this magnificent mall, and why a man whose father less than sixty years ago might not have been served at a local restaurant can now stand before you to take a most sacred oath. So let us mark this day with remembrance, of who we are and how far we have travelled. In the year of America's birth, in the coldest of months, a small band of patriots huddled by dying campfires on the shores of an icy river. The capital was abandoned. The enemy was advancing. The snow was stained with blood. At a moment when the outcome of our revolution was most in doubt, the father of our nation ordered these words be read to the people: "Let it be told to the future world...that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive...that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet [it]." America. In the face of our common dangers, in this winter of our hardship, let us remember these timeless words. With hope and virtue, let us brave once more the icy currents, and endure what storms may come. Let it be said by our children's children that when we were tested we refused to let this journey end, that we did not turn back nor did we falter; and with eyes fixed on the horizon and God's grace upon us, we carried forth that great gift of freedom and delivered it safely to future generations."
Tradução para o português">
(Por Luiz Marcondes)
"Meus co-cidadãos: estou aqui na frente de vocês me sentindo humilde pela tarefa que está diante de nós, grato pela confiança que depositaram em mim e ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush por seu serviço à nação, assim como também pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante esta transição. Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras já foram pronunciadas durante marés crescentes de prosperidade e nas águas tranqüilas da paz. Ainda assim, com muita freqüência o juramento é pronunciado em meio a nuvens que se aproximam e tempestades ferozes. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas devido à habilidade e visão daqueles em posição de poder, mas porque Nós, o Povo, continuamos fiéis aos ideais de nossos fundadores e aos documentos de nossa fundação. Tem sido assim. E assim deve ser com esta geração de americanos. Que estamos no meio de uma crise agora já se sabe muito bem. Nossa nação está em guerra contra uma extensa rede de ódio e violência. Nossa economia está muito enfraquecida, uma conseqüência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também de nossa falha coletiva em fazer escolhas difíceis e em preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos cortados; empresas fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham demais; e cada dia traz mais provas de que a maneira como utilizamos energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta. Esses são os indicadores da crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profunda é a erosão da confiança em todo nosso país – um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável e de que a próxima geração tenha que baixar suas expectativas. Hoje, eu digo a você que os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América – eles serão encarados. Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.
Neste dia, nós viemos proclamar um fim aos conflitos mesquinhos e falsas promessas, às recriminações e dogmas desgastados que por muito tempo estrangularam nossa política. Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da Escritura, chegou a época de deixar de lado essas coisas infantis. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito de resistência para escolher nossa melhor história; para levar adiante o dom preciso, a nobre idéia passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos livres e todos merecem buscar o máximo de felicidade.
Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi feita por meio de atalhos ou nos contentando com menos. Não foi um caminho para os de coração fraco – para aqueles que preferem o lazer ao trabalho, ou que buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em vez disso, foram aqueles que se arriscam, que fazem, que criam coisas – alguns celebrados mas com muito mais freqüência homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram ao longo do tortuoso caminho em direção à prosperidade e à liberdade.
Foi por nós que eles empacotaram suas poucas posses materiais e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida. Foi por nós que eles trabalharam nas fábricas precárias e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas e araram terra dura. Foi por nós que eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn. Muitas e muitas vezes esses homens e mulheres se esforçaram e se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos ficassem arrebentadas para que nós pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como sendo algo maior do que a soma de nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.
Esta é uma jornada que continuamos hoje. Nós ainda somos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas nossa época de proteger patentes, de proteger interesses limitados e de adiar decisões desagradáveis – essa época com certeza já passou. A partir de hoje, temos de nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho para refazer a América.
Porque, em todo lugar que olhamos, há trabalho a ser feito. O estado da economia pede ação ousada e rápida, e nós iremos agir – não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer uma nova fundação para o crescimento. Iremos construir as estradas e as pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Iremos restaurar a ciência a seu lugar de direito e utilizaremos as maravilhas tecnológicas para melhorar a qualidade da saúde e diminuir seus custos. Nós iremos utilizar a energia do sol e dos ventos e do solo para impulsionar nossos carros e fábricas. E iremos transformar nossas escolas e faculdades para que eles estejam à altura dos requisitos da nova era. Nós podemos fazer tudo isso. E nós faremos tudo isso.
Agora, existem algumas pessoas que questionam a escala de nossas ambições – que sugerem que nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. A memória dessas pessoas é curta. Porque eles esquecem do que este país já fez; do que homens e mulheres livres pode conquistar quando a imaginação se une por um propósito comum e a necessidade se junta à coragem.
O que os cínicos não compreendem é que o contexto mudou totalmente – que os argumentos políticos arcaicos que nos consumiram por tanto tempo já não se aplicam. A questão que lançamos hoje não é se nosso governo é grande ou pequeno demais, mas se ele funciona – se ele ajuda famílias a encontrar trabalho por um salário justo, seguro-saúde que possam pagar, uma aposentadoria digna. Se a resposta for sim, iremos adiante. Se for não, programas acabarão. E aqueles dentre nós que gerenciam o dólar público serão cobrados – para que gastem de forma inteligente, consertem maus hábitos e façam seus negócios à luz do dia – porque só então conseguirmos restabelecer a confiança vital entre as pessoas e seu governo.
Nem a questão diante de nós é se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem paralelo, mas esta crise nos lembrou de que, sem um olho vigilante, o mercado pode perder o controle – e a nação não pode mais prosperar quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; em nossa habilidade de estender a oportunidade a todos os corações que estiverem dispostos – não por caridade, mas porque esta é a rota mais certa para o bem comum.
Quanto à nossa defesa comum, nós rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os Fundadores de Nossa Nação, que encararam perigos que mal podemos imaginar, esboçaram um documento para assegurar o governo pela lei e os direitos dos homens, expandidos pelo sangue das gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não desistiremos deles por conveniência. Assim, para todos os outros povos e governos que estão assistindo hoje, da maior das capitais à pequena vila onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de cada nação e de todo homem, mulher e criança que procura um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez.
Lembrem-se de que gerações que nos antecederam enfrentaram o fascismo e o comunismo, não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles compreendiam que o poder sozinho não pode nos proteger e nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles sabiam que nosso poder cresce pro meio de sua utilização prudente; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperantes da humildade e do auto-controle.
Somos os guardiões desse legado. Mais uma vez, guiados por esses princípios, podemos encarar essas novas ameaças, que exigem esforços ainda maiores – ainda mais cooperação e compreensão entre nações. Nós começaremos a deixar o Iraque para seu povo de forma responsável e forjaremos uma paz conquistada arduamente no Afeganistão. Com velhos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear e afastar a ameaça de um planeta cada vez mais quente. Nós não iremos nos desculpar por nosso estilo devido, nem iremos vacilar em sua defesa, e para aqueles que buscam aperfeiçoar sua pontaria induzindo terror e matando inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito não pode ser quebrado; vocês não podem durar mais do que nós, e nós iremos derrotá-los.
Porque nós sabemos que nossa herança multirracial é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e de pessoas que não possuem crenças. Nós somos moldados por todas as línguas e culturas, trazidas de todos os confins da terra; e porque já experimentamos o gosto amargo da Guerra Civil e da segregação e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos evitar de acreditar que os velhos ódios um dia irão passar; que as linhas que dividem tribos em breve irão se dissolver; que, conforme o mundo fica menor, nossa humanidade em comum irá se revelar; e que a América deve desempenhar seu papel nos conduzir a essa nova era de paz.
Para o mundo muçulmano, nós buscamos uma nova forma de evoluir, baseada em interesses e respeito mútuos. Àqueles líderes ao redor do mundo que buscam semear o conflito ou culpar o Ocidente pelos males da sociedade – saibam que seus povos irão julgá-los pelo que podem construir, não pelo que podem destruir. Àqueles que se agarram ao poder pela corrupção, pela falsidade, silenciando os que discordam deles, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas nós estenderemos uma mão se estiverem dispostos a abrir seus punhos. Às pessoas das nações pobres, nós juramos trabalhar a seu lado para fazer com que suas fazendas floresçam e para deixar que fluam águas limpas; para nutrir corpos esfomeados e alimentar mentes famintas. E, para aqueles cujas nações, como a nossa, desfrutam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais tolerar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com o efeito disso. Porque o mundo mudou, e nós temos de mudar com ele. Enquanto pensamos a respeito da estrada que agora se estende diante de nós, nos lembramos com humilde gratidão dos bravos americanos que, neste exato momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos contar hoje, do mesmo modo que os heróis que tombaram em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir a outros; uma disposição para encontrar um significado em algo maior do que eles mesmos. E ainda assim, neste momento – um momento que irá definir nossa geração – é exatamente esse espírito que deve estar presente em todos nós. Por mais que um governo possa e deva fazer, é em última análise na fé e na determinação do povo americano que esta nação confia. É a bondade de acolher um estranho quando as represas arrebentam, o desprendimento de trabalhadores que preferem diminuir suas horas de trabalho a ver um amigo perder o emprego que nos assistem em nossas horas mais sombrias. É a coragem de um bombeiro para invadir uma escadaria cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai para criar uma criança que finalmente decidem nosso destino. Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais as enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo –, essas cosias são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas foram a força silenciosa do progresso ao longo de nossa história. O que é exigido então é um retorno a essas verdades. O que é pedido a nós agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento por parte de todo americano, de que temos deveres para com nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos rancorosamente, mas que, pelo contrário, abraçamos com alegria, firmes na certeza de que não há nada tão satisfatório para o espírito e que defina tanto nosso caráter do que dar tudo de nós mesmos numa tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania. Essa é a fonte de nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos convoca para dar forma a um destino incerto. Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo – o motivo pelo qual homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em celebração por todo este magnífico local, e também o porquê de um homem cujo pai a menos de 60 anos talvez não fosse servido num restaurante local agora poder estar diante de vocês para fazer o mais sagrado juramento. Por isso, marquemos este dia relembrando quem somos e o quanto já viajamos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno grupo de patriotas se reuniu em torno de fogueiras quase apagadas nas margens de um rio gélido. A capital foi abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução estava mais incerto, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: “Que seja contado ao mundo futuro... Que no auge de um inverno, quando nada além de esperança e virtude poderiam sobreviver... Que a cidade e o país, alarmados com um perigo em comum, se mobilizaram para enfrentá-lo.
América. Diante de nossos perigos em comum, neste inverno de nossa dificuldades, deixe-me lembrá-los dessas palavras imortais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes gélidas e suportar as tempestades que vierem. Que os filhos de nosso filhos digam que, quando fomos colocados à prova, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não demos as costas e nem hesitamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos a diante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança às gerações futuras.”
Palavras mais usadas
As duas palavras mais utilizadas foram ‘nação’ e ‘novo ou nova’. ‘Nação’ foi mencionada 13 vezes, mas o número aumenta para 15 se for considerado as duas vezes em que falou ‘nações’. No total, o discurso teve 2.401 palavras. Já ‘novo ou nova’ (no inglês, não há a divisão de masculino ou feminino), foi dito 11 vezes. 'America' foi citada nove vezes.
Democrata assumiu nesta terça (20) como o 44º presidente dos EUA.Leia texto em inglês e em português e ouça tradução da Globo News.
Do G1, em São Paulo
Leia abaixo, em inglês, a íntegra do discurso de posse de Obama.
Ao lado, assista a vídeo da Globo News com a tradução.
Leia tradução da revista Época
Abaixo da versão em inglês, leia tradução em português feita para o G1.
"My fellow citizens: I stand here today humbled by the task before us, grateful for the trust you have bestowed, mindful of the sacrifices borne by our ancestors. I thank President Bush for his service to our nation, as well as the generosity and co-operation he has shown throughout this transition. Forty-four Americans have now taken the presidential oath. The words have been spoken during rising tides of prosperity and the still waters of peace. Yet, every so often the oath is taken amidst gathering clouds and raging storms. At these moments, America has carried on not simply because of the skill or vision of those in high office, but because We the People have remained faithful to the ideals of our forbearers, and true to our founding documents. So it has been. So it must be with this generation of Americans. That we are in the midst of crisis is now well understood. Our nation is at war, against a far-reaching network of violence and hatred. Our economy is badly weakened, a consequence of greed and irresponsibility on the part of some, but also our collective failure to make hard choices and prepare the nation for a new age. Homes have been lost; jobs shed; businesses shuttered. Our health care is too costly; our schools fail too many; and each day brings further evidence that the ways we use energy strengthen our adversaries and threaten our planet. These are the indicators of crisis, subject to data and statistics. Less measurable but no less profound is a sapping of confidence across our land - a nagging fear that America's decline is inevitable, and that the next generation must lower its sights.
Foto: Reprodução/Site Wordle.net
Montagem mostra palavras do discurso de posse de Obama; quanto maior a palavra, mais ela foi pronunciada (Foto: Reprodução/Site Wordle.net)
Today I say to you that the challenges we face are real. They are serious and they are many. They will not be met easily or in a short span of time. But know this, America - they will be met. On this day, we gather because we have chosen hope over fear, unity of purpose over conflict and discord. On this day, we come to proclaim an end to the petty grievances and false promises, the recriminations and worn out dogmas, that for far too long have strangled our politics. We remain a young nation, but in the words of Scripture, the time has come to set aside childish things. The time has come to reaffirm our enduring spirit; to choose our better history; to carry forward that precious gift, that noble idea, passed on from generation to generation: the God-given promise that all are equal, all are free, and all deserve a chance to pursue their full measure of happiness. In reaffirming the greatness of our nation, we understand that greatness is never a given. It must be earned. Our journey has never been one of short-cuts or settling for less. It has not been the path for the faint-hearted - for those who prefer leisure over work, or seek only the pleasures of riches and fame. Rather, it has been the risk-takers, the doers, the makers of things - some celebrated but more often men and women obscure in their labour, who have carried us up the long, rugged path towards prosperity and freedom. For us, they packed up their few worldly possessions and travelled across oceans in search of a new life. For us, they toiled in sweatshops and settled the West; endured the lash of the whip and ploughed the hard earth. For us, they fought and died, in places like Concord and Gettysburg; Normandy and Khe Sahn. Time and again these men and women struggled and sacrificed and worked till their hands were raw so that we might live a better life. They saw America as bigger than the sum of our individual ambitions; greater than all the differences of birth or wealth or faction. This is the journey we continue today. We remain the most prosperous, powerful nation on Earth. Our workers are no less productive than when this crisis began. Our minds are no less inventive, our goods and services no less needed than they were last week or last month or last year. Our capacity remains undiminished. But our time of standing pat, of protecting narrow interests and putting off unpleasant decisions - that time has surely passed. Starting today, we must pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America. For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act - not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do. Now, there are some who question the scale of our ambitions - who suggest that our system cannot tolerate too many big plans. Their memories are short. For they have forgotten what this country has already done; what free men and women can achieve when imagination is joined to common purpose, and necessity to courage. What the cynics fail to understand is that the ground has shifted beneath them - that the stale political arguments that have consumed us for so long no longer apply. The question we ask today is not whether our government is too big or too small, but whether it works - whether it helps families find jobs at a decent wage, care they can afford, a retirement that is dignified. Where the answer is yes, we intend to move forward. Where the answer is no, programs will end. And those of us who manage the public's dollars will be held to account - to spend wisely, reform bad habits, and do our business in the light of day - because only then can we restore the vital trust between a people and their government. Nor is the question before us whether the market is a force for good or ill. Its power to generate wealth and expand freedom is unmatched, but this crisis has reminded us that without a watchful eye, the market can spin out of control - and that a nation cannot prosper long when it favours only the prosperous. The success of our economy has always depended not just on the size of our Gross Domestic Product, but on the reach of our prosperity; on our ability to extend opportunity to every willing heart - not out of charity, but because it is the surest route to our common good. As for our common defence, we reject as false the choice between our safety and our ideals. Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake. And so to all other peoples and governments who are watching today, from the grandest capitals to the small village where my father was born: know that America is a friend of each nation and every man, woman, and child who seeks a future of peace and dignity, and that we are ready to lead once more. Recall that earlier generations faced down fascism and communism not just with missiles and tanks, but with sturdy alliances and enduring convictions. They understood that our power alone cannot protect us, nor does it entitle us to do as we please. Instead, they knew that our power grows through its prudent use; our security emanates from the justness of our cause, the force of our example, the tempering qualities of humility and restraint. We are the keepers of this legacy. Guided by these principles once more, we can meet those new threats that demand even greater effort - even greater cooperation and understanding between nations. We will begin to responsibly leave Iraq to its people, and forge a hard-earned peace in Afghanistan. With old friends and former foes, we will work tirelessly to lessen the nuclear threat, and roll back the spectre of a warming planet. We will not apologise for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you. For we know that our patchwork heritage is a strength, not a weakness. We are a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus - and non-believers. We are shaped by every language and culture, drawn from every end of this Earth; and because we have tasted the bitter swill of civil war and segregation, and emerged from that dark chapter stronger and more united, we cannot help but believe that the old hatreds shall someday pass; that the lines of tribe shall soon dissolve; that as the world grows smaller, our common humanity shall reveal itself; and that America must play its role in ushering in a new era of peace. To the Muslim world, we seek a new way forward, based on mutual interest and mutual respect. To those leaders around the globe who seek to sow conflict, or blame their society's ills on the West - know that your people will judge you on what you can build, not what you destroy. To those who cling to power through corruption and deceit and the silencing of dissent, know that you are on the wrong side of history; but that we will extend a hand if you are willing to unclench your fist. To the people of poor nations, we pledge to work alongside you to make your farms flourish and let clean waters flow; to nourish starved bodies and feed hungry minds. And to those nations like ours that enjoy relative plenty, we say we can no longer afford indifference to suffering outside our borders; nor can we consume the world's resources without regard to effect. For the world has changed, and we must change with it. As we consider the road that unfolds before us, we remember with humble gratitude those brave Americans who, at this very hour, patrol far-off deserts and distant mountains. They have something to tell us today, just as the fallen heroes who lie in Arlington whisper through the ages. We honor them not only because they are guardians of our liberty, but because they embody the spirit of service; a willingness to find meaning in something greater than themselves. And yet, at this moment - a moment that will define a generation - it is precisely this spirit that must inhabit us all. For as much as government can do and must do, it is ultimately the faith and determination of the American people upon which this nation relies. It is the kindness to take in a stranger when the levees break, the selflessness of workers who would rather cut their hours than see a friend lose their job which sees us through our darkest hours. It is the fire-fighter's courage to storm a stairway filled with smoke, but also a parent's willingness to nurture a child, that finally decides our fate. Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends - hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism - these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths. What is required of us now is a new era of responsibility - a recognition, on the part of every American, that we have duties to ourselves, our nation, and the world, duties that we do not grudgingly accept but rather seize gladly, firm in the knowledge that there is nothing so satisfying to the spirit, so defining of our character, than giving our all to a difficult task. This is the price and the promise of citizenship. This is the source of our confidence - the knowledge that God calls on us to shape an uncertain destiny. This is the meaning of our liberty and our creed - why men and women and children of every race and every faith can join in celebration across this magnificent mall, and why a man whose father less than sixty years ago might not have been served at a local restaurant can now stand before you to take a most sacred oath. So let us mark this day with remembrance, of who we are and how far we have travelled. In the year of America's birth, in the coldest of months, a small band of patriots huddled by dying campfires on the shores of an icy river. The capital was abandoned. The enemy was advancing. The snow was stained with blood. At a moment when the outcome of our revolution was most in doubt, the father of our nation ordered these words be read to the people: "Let it be told to the future world...that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive...that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet [it]." America. In the face of our common dangers, in this winter of our hardship, let us remember these timeless words. With hope and virtue, let us brave once more the icy currents, and endure what storms may come. Let it be said by our children's children that when we were tested we refused to let this journey end, that we did not turn back nor did we falter; and with eyes fixed on the horizon and God's grace upon us, we carried forth that great gift of freedom and delivered it safely to future generations."
Tradução para o português">
(Por Luiz Marcondes)
"Meus co-cidadãos: estou aqui na frente de vocês me sentindo humilde pela tarefa que está diante de nós, grato pela confiança que depositaram em mim e ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush por seu serviço à nação, assim como também pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante esta transição. Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras já foram pronunciadas durante marés crescentes de prosperidade e nas águas tranqüilas da paz. Ainda assim, com muita freqüência o juramento é pronunciado em meio a nuvens que se aproximam e tempestades ferozes. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas devido à habilidade e visão daqueles em posição de poder, mas porque Nós, o Povo, continuamos fiéis aos ideais de nossos fundadores e aos documentos de nossa fundação. Tem sido assim. E assim deve ser com esta geração de americanos. Que estamos no meio de uma crise agora já se sabe muito bem. Nossa nação está em guerra contra uma extensa rede de ódio e violência. Nossa economia está muito enfraquecida, uma conseqüência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também de nossa falha coletiva em fazer escolhas difíceis e em preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos cortados; empresas fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham demais; e cada dia traz mais provas de que a maneira como utilizamos energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta. Esses são os indicadores da crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profunda é a erosão da confiança em todo nosso país – um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável e de que a próxima geração tenha que baixar suas expectativas. Hoje, eu digo a você que os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América – eles serão encarados. Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.
Neste dia, nós viemos proclamar um fim aos conflitos mesquinhos e falsas promessas, às recriminações e dogmas desgastados que por muito tempo estrangularam nossa política. Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da Escritura, chegou a época de deixar de lado essas coisas infantis. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito de resistência para escolher nossa melhor história; para levar adiante o dom preciso, a nobre idéia passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos livres e todos merecem buscar o máximo de felicidade.
Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi feita por meio de atalhos ou nos contentando com menos. Não foi um caminho para os de coração fraco – para aqueles que preferem o lazer ao trabalho, ou que buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em vez disso, foram aqueles que se arriscam, que fazem, que criam coisas – alguns celebrados mas com muito mais freqüência homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram ao longo do tortuoso caminho em direção à prosperidade e à liberdade.
Foi por nós que eles empacotaram suas poucas posses materiais e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida. Foi por nós que eles trabalharam nas fábricas precárias e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas e araram terra dura. Foi por nós que eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn. Muitas e muitas vezes esses homens e mulheres se esforçaram e se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos ficassem arrebentadas para que nós pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como sendo algo maior do que a soma de nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.
Esta é uma jornada que continuamos hoje. Nós ainda somos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas nossa época de proteger patentes, de proteger interesses limitados e de adiar decisões desagradáveis – essa época com certeza já passou. A partir de hoje, temos de nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho para refazer a América.
Porque, em todo lugar que olhamos, há trabalho a ser feito. O estado da economia pede ação ousada e rápida, e nós iremos agir – não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer uma nova fundação para o crescimento. Iremos construir as estradas e as pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Iremos restaurar a ciência a seu lugar de direito e utilizaremos as maravilhas tecnológicas para melhorar a qualidade da saúde e diminuir seus custos. Nós iremos utilizar a energia do sol e dos ventos e do solo para impulsionar nossos carros e fábricas. E iremos transformar nossas escolas e faculdades para que eles estejam à altura dos requisitos da nova era. Nós podemos fazer tudo isso. E nós faremos tudo isso.
Agora, existem algumas pessoas que questionam a escala de nossas ambições – que sugerem que nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. A memória dessas pessoas é curta. Porque eles esquecem do que este país já fez; do que homens e mulheres livres pode conquistar quando a imaginação se une por um propósito comum e a necessidade se junta à coragem.
O que os cínicos não compreendem é que o contexto mudou totalmente – que os argumentos políticos arcaicos que nos consumiram por tanto tempo já não se aplicam. A questão que lançamos hoje não é se nosso governo é grande ou pequeno demais, mas se ele funciona – se ele ajuda famílias a encontrar trabalho por um salário justo, seguro-saúde que possam pagar, uma aposentadoria digna. Se a resposta for sim, iremos adiante. Se for não, programas acabarão. E aqueles dentre nós que gerenciam o dólar público serão cobrados – para que gastem de forma inteligente, consertem maus hábitos e façam seus negócios à luz do dia – porque só então conseguirmos restabelecer a confiança vital entre as pessoas e seu governo.
Nem a questão diante de nós é se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem paralelo, mas esta crise nos lembrou de que, sem um olho vigilante, o mercado pode perder o controle – e a nação não pode mais prosperar quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; em nossa habilidade de estender a oportunidade a todos os corações que estiverem dispostos – não por caridade, mas porque esta é a rota mais certa para o bem comum.
Quanto à nossa defesa comum, nós rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os Fundadores de Nossa Nação, que encararam perigos que mal podemos imaginar, esboçaram um documento para assegurar o governo pela lei e os direitos dos homens, expandidos pelo sangue das gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não desistiremos deles por conveniência. Assim, para todos os outros povos e governos que estão assistindo hoje, da maior das capitais à pequena vila onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de cada nação e de todo homem, mulher e criança que procura um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez.
Lembrem-se de que gerações que nos antecederam enfrentaram o fascismo e o comunismo, não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles compreendiam que o poder sozinho não pode nos proteger e nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles sabiam que nosso poder cresce pro meio de sua utilização prudente; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperantes da humildade e do auto-controle.
Somos os guardiões desse legado. Mais uma vez, guiados por esses princípios, podemos encarar essas novas ameaças, que exigem esforços ainda maiores – ainda mais cooperação e compreensão entre nações. Nós começaremos a deixar o Iraque para seu povo de forma responsável e forjaremos uma paz conquistada arduamente no Afeganistão. Com velhos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear e afastar a ameaça de um planeta cada vez mais quente. Nós não iremos nos desculpar por nosso estilo devido, nem iremos vacilar em sua defesa, e para aqueles que buscam aperfeiçoar sua pontaria induzindo terror e matando inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito não pode ser quebrado; vocês não podem durar mais do que nós, e nós iremos derrotá-los.
Porque nós sabemos que nossa herança multirracial é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e de pessoas que não possuem crenças. Nós somos moldados por todas as línguas e culturas, trazidas de todos os confins da terra; e porque já experimentamos o gosto amargo da Guerra Civil e da segregação e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos evitar de acreditar que os velhos ódios um dia irão passar; que as linhas que dividem tribos em breve irão se dissolver; que, conforme o mundo fica menor, nossa humanidade em comum irá se revelar; e que a América deve desempenhar seu papel nos conduzir a essa nova era de paz.
Para o mundo muçulmano, nós buscamos uma nova forma de evoluir, baseada em interesses e respeito mútuos. Àqueles líderes ao redor do mundo que buscam semear o conflito ou culpar o Ocidente pelos males da sociedade – saibam que seus povos irão julgá-los pelo que podem construir, não pelo que podem destruir. Àqueles que se agarram ao poder pela corrupção, pela falsidade, silenciando os que discordam deles, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas nós estenderemos uma mão se estiverem dispostos a abrir seus punhos. Às pessoas das nações pobres, nós juramos trabalhar a seu lado para fazer com que suas fazendas floresçam e para deixar que fluam águas limpas; para nutrir corpos esfomeados e alimentar mentes famintas. E, para aqueles cujas nações, como a nossa, desfrutam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais tolerar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com o efeito disso. Porque o mundo mudou, e nós temos de mudar com ele. Enquanto pensamos a respeito da estrada que agora se estende diante de nós, nos lembramos com humilde gratidão dos bravos americanos que, neste exato momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos contar hoje, do mesmo modo que os heróis que tombaram em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir a outros; uma disposição para encontrar um significado em algo maior do que eles mesmos. E ainda assim, neste momento – um momento que irá definir nossa geração – é exatamente esse espírito que deve estar presente em todos nós. Por mais que um governo possa e deva fazer, é em última análise na fé e na determinação do povo americano que esta nação confia. É a bondade de acolher um estranho quando as represas arrebentam, o desprendimento de trabalhadores que preferem diminuir suas horas de trabalho a ver um amigo perder o emprego que nos assistem em nossas horas mais sombrias. É a coragem de um bombeiro para invadir uma escadaria cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai para criar uma criança que finalmente decidem nosso destino. Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais as enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo –, essas cosias são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas foram a força silenciosa do progresso ao longo de nossa história. O que é exigido então é um retorno a essas verdades. O que é pedido a nós agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento por parte de todo americano, de que temos deveres para com nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos rancorosamente, mas que, pelo contrário, abraçamos com alegria, firmes na certeza de que não há nada tão satisfatório para o espírito e que defina tanto nosso caráter do que dar tudo de nós mesmos numa tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania. Essa é a fonte de nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos convoca para dar forma a um destino incerto. Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo – o motivo pelo qual homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em celebração por todo este magnífico local, e também o porquê de um homem cujo pai a menos de 60 anos talvez não fosse servido num restaurante local agora poder estar diante de vocês para fazer o mais sagrado juramento. Por isso, marquemos este dia relembrando quem somos e o quanto já viajamos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno grupo de patriotas se reuniu em torno de fogueiras quase apagadas nas margens de um rio gélido. A capital foi abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução estava mais incerto, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: “Que seja contado ao mundo futuro... Que no auge de um inverno, quando nada além de esperança e virtude poderiam sobreviver... Que a cidade e o país, alarmados com um perigo em comum, se mobilizaram para enfrentá-lo.
América. Diante de nossos perigos em comum, neste inverno de nossa dificuldades, deixe-me lembrá-los dessas palavras imortais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes gélidas e suportar as tempestades que vierem. Que os filhos de nosso filhos digam que, quando fomos colocados à prova, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não demos as costas e nem hesitamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos a diante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança às gerações futuras.”
Palavras mais usadas
As duas palavras mais utilizadas foram ‘nação’ e ‘novo ou nova’. ‘Nação’ foi mencionada 13 vezes, mas o número aumenta para 15 se for considerado as duas vezes em que falou ‘nações’. No total, o discurso teve 2.401 palavras. Já ‘novo ou nova’ (no inglês, não há a divisão de masculino ou feminino), foi dito 11 vezes. 'America' foi citada nove vezes.
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