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domingo, 14 de julho de 2013

Pode se confirar nos Facebook, Google e Rede Sociais

E ai Verdade, estou pensando em voltar a era dos telegrafos e sem comunicação, quando a carta chegava muitos dias depois.
Tdo hoje bisbilhotado e monitarado, parabens aos cerebros eletronicos, cibernéticos e isso para não se falar nos hakkes Os white-hats são os hackers que explorarm problemas de segurança.


"Não se pode confiar informações ao Facebook ou ao Google", diz Nicholas Carr

Depois de defender que a internet deixa as pessoas menos inteligentes, escritor norte-americano afirma que a rede também prejudica a vida pessoal dos usuários

Célio Yano, de  
Célio Yano/EXAME.com
Nicholas Carr
O escritor norte-americano Nicholas Carr
São Paulo – O domínio cada vez maior da internet sobre nossas vidas traz uma série de efeitos colaterais graves, diz o escritor americano Nicholas Carr. Depois de defender que a internet deixa as pessoas menos inteligentes, ele afirma, em entrevista exclusiva a EXAME.com, que a tecnologia começa a minar a vida pessoal dos usuários. E considera natural que a privacidade esteja se tornando um valor cada vez menos importante para empresas como o Google e o Facebook. “Não se pode confiar na preocupação dessas empresas em deixar informações privadas”, alerta.
O escritor, que já foi editor da Harvard Business Review, está no Brasil para participar do evento INFO Summit, que discute as tendências da tecnologia da informação no mundo corporativo. Na conversa a seguir, ele fala sobre internet, redes sociais, tablets, computação em nuvem e os problemas que todas essas novas tecnologias podem trazer.
EXAME.com - No seu último livro, “The Shallows”, você defende que a internet nos deixa menos inteligentes. De que forma isso acontece?
Carr - Não é que a internet nos torne burros, ela nos faz pensar de outra forma. O que a internet faz é nos apresentar grandes quantidades de informação simultaneamente, nos fazer trabalhar com multitarefa. Esse tipo de modo de pensar é muito importante, mas não nos dá a oportunidade nem nos encoraja a prestar atenção em uma coisa só, a desenvolver a concentração. Assim perdemos a habilidade de ser contemplativo, de ser reflexivo, de trabalhar as formas de pensar que exigem atenção em uma coisa só por muito tempo ao invés de remessas de informações diversas o tempo todo.
EXAME.com - Mas o pensamento em multitarefa não pode nos tornar mais inteligentes de certa forma?
Carr - Se você olhar os estudos científicos sobre multitarefa, o que eles mostram é que as pessoas que trabalham com diversas coisas ao mesmo tempo pensam que estão sendo produtivas e criativas, mas quando você olha para o resultado de seus trabalhos, você conclui que eles não foram realmente produtivos e muitas vezes não foram muito criativos. Eles apenas elevaram a energia mental gasta mudando de foco o tempo todo, e nunca chegaram a níveis profundos de criatividade e produtividade. Não é que não haja coisas boas da internet, certamente ela trouxe diversas formas novas de se compartilhar informações e isso é muito bom. O que eu digo é que a ênfase das pessoas mudou, e que há aspectos de pensamento criativo, conceitual e crítico que vêm apenas quando se deixa de lado as distrações. Hoje em dia isso é muito difícil.
EXAME.com - De que forma é possível reverter esse processo?
Carr - Cada pessoa faz suas escolhas quanto a forma que usará a tecnologia e a própria mente. A internet cada vez mais empurra informações para os usuários, sejam atualizações no Facebook, no Twitter, todos os serviços agregadores de notícias, que nos deixam distraídos e nos interrompem ao longo de todo o dia. Acho que o que estamos vendo provavelmente é uma mudança nos valores da sociedade, uma mudança que prioriza a multitarefa, a forma de encontrar informações mais rapidamente. Antigamente, valores como contemplação e reflexão eram o que definiam o ideal de pensamento. É um efeito colateral da tecnologia. Somos tão apaixonados por novos produtos que deixamos de lado os valores intelectuais, infelizmente.