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domingo, 30 de setembro de 2012

Yom Kippur - 26 de Setembro 2012 Dia do Perdao





O Yom Kipur ou Kippur é um dos dias mais importantes do judaísmo. No calendário hebreu começa no crepúsculo que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tishrei (que coincide com Setembro ou Outubro), continuando até ao seguinte pôr do sol. Os judeus tradicionalmente observam esse feriado com um período de jejum de 25 horas e oração intensa.

Índice

O Dia da Expiação na Bíblia Hebraica

Levítico 23:27 "Ora, o décimo dia desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor."
Almeida Atualizada

Datas

Seguem-se as datas dos próximos Yom Kipur, segundo o calendário gregoriano:
Nota: o feriado começa no pôr do sol do dia precedente às datas referidas.

Proibições

Existem 5 proibições no Yom Kipur:
  1. Comer (come-se um pouco antes do pôr-do-sol ainda na véspera do dia até o nascer das estrelas do dia de Yom Kipur);
  2. Usar calçados de couro;
  3. Sexo;
  4. Passar cremes, desodorante, etc. no corpo;
  5. Banhar-se por prazer.
A essência destas proibições é causar aflição ao corpo, dando, então, prioridade à alma. Pela perspectiva judaica, o ser humano é constituído pelo yetzer hatóv (o desejo de fazer as coisas corretamente, que é identificado com a alma) e o yetzer hará (o desejo de seguir os próprios instintos, que corresponde ao corpo). Nosso desafio na vida é "sincronizar" nosso corpo com o yetzer hatóv. Uma analogia é feita no Talmud entre um cavalo (o corpo) e um cavaleiro (a alma). É sempre melhor o cavaleiro estar em cima do cavalo!

Orações

Durante as orações fala-se o Vidui, uma confissão, e Al Chet, uma lista de transgressões entre o homem e Deus e o homem e seu semelhante. É interessante notar duas coisas: primeiro, as transgressões estão em ordem alfabética (em hebraico). Isto torna a lista bastante abrangente, além de permitir a inclusão de qualquer transgressão que se queira na letra apropriada.
Em segundo, o Vidui e Al Chet estão no plural, o que pretende transmitir a ideia de que o povo judeu é um povo "entrelaçado", onde todos devem ser responsáveis pelos outros. Mesmo não cometendo uma determinada ofensa, pretende-se transmitir uma carga de responsabilidade por aqueles que a cometeram - especialmente se a transgressão pudesse ter sido evitada por aqueles que não arcarão com as culpas.
Yom Kippur (1878)

Dia do Perdão

Durante um longo ano comete o homem toda sorte de erros, atropelos, voluntários, involuntários. O processo da teshuvá (arrependimento, retorno ao bem) não poderá realizar-se magicamente em um dia. A tradição judia coloca ao mês de EluI, último do ano, como prefácio para ir preparando o homem para a reflexão profunda, até o grande caminho interior. Cedo, nas manhãs de Elul se ouve o som do shofar.
Uma semana antes de Rosh Hashaná, também durante a madrugada, se dizem as orações que se chamam "selichot" - perdões). O 1º de Tishrei é o grande dia, a base para um ano novo e um novo ano de vida. Depois seguirão nove dias até o dia do perdão. Dez dias, para aprofundar-se dentro de si, afastar o mal, aproximar o bem. O processo chega a sua culminância no dia 10º de Tishrei : Yom Kipur.
A expiação, Kipur, na raiz hebraica, refere-se ao "que cobre", ou seja, o castigo que envolve o ato perverso. Tudo o que se pode anular, deter ou parar é o castigo; mas não o ato cometido; esse ato está aí e a única maneira de superá-la é através de uma transcendental modificação da conduta pessoal posterior. Os atos são do homem, seguirão sendo dele, e a conseqüência, sua responsabilidade. Deus pode apagar o castigo, não o ato. O jejum - que acompanha todo o dia do perdão - por sua parte não faz milagre. O jejum do dia não sacrifica nada a favor de Deus, sendo que tal idéia seria eminentemente pagã. O que faz é reconcentrar o homem em seu espírito, afastá-lo, por algumas horas, da servidão do homem ao corpo e a suas necessidades.
Observa-se também que as más ações ou transgressões têm duas polaridades: uma do homem em relação ao homem e a outra, do homem em relação a Deus. A primeira é a da vida diária, exterior, social e inter-humana. A outra, do âmbito da alma, é o segredo da consciência. A primeira é coisa de homens, e os homens têm de resolvê-la: "As transgressões que vão de homem a homem, não são expiadas pelo Yom Kipur, se antes não forem perdoadas pelo próximo ".
Daí que se costuma pedir previamente o perdão de nossos semelhantes, se eles não perdoam, Deus não poderá intervir.

Jejum no Yom Kipur

É o dia do perdão - quando Deus perdoa a todo Israel. Durante esse dia, nada pode ser comido ou bebido, inclusive água. Não é permitido lavar a boca, escovar os dentes ou banhar o corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela manhã, antes das orações. Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem usar eletricidade. O jejum não é permitido para crianças menores de 9 anos, pessoas gravemente enfermas, mulheres grávidas e aquelas que deram a luz há menos de trinta dias.
Se uma pessoa enquanto estiver jejuando passar mal, a ponto de quase desmaiar, deve-se lhe dar comida até que se recupere. Se houver perigo de uma epidemia, e os médicos da cidade aconselharem que é necessário comer a fim de resistir à moléstia, exige-se que todos comam.
Existem outras proibições, além daquelas contra trabalhar, comer ou beber. As relações conjugais são proibidas, bem como o uso de perfumes e ungüentos, exceto para fins médicos. Além disso, sapatos e outras peças da indumentária feitas de couro não podem ser usadas no Yom Kipur, pois não se pode usar nenhum material para o qual seja necessário matar um animal.
Após o Yom Kipur, espera-se que haja festa e alegria, não perdendo de vista o fato de que o feriado é um dia santo de júbilo.

sábado, 3 de março de 2012

Morre Pr Antonio Tiburtino


Emoção e honrarias no sepultamento do pastor Antônio Tiburtino




[Pastor Antônio Tiburtino ]
Arquivo

A notícia causou muita comoção em toda a comunidade evangélica da região

Gratidão, saudades e muita emoção. Estes sentimentos resumem o clima do velório e sepultamento pastor Antonio Tiburtino da Assembléia de Deus em Campinas, que faleceu na madrugada deste dia 1, aos 93 anos.
Durante toda a manhã e início de tarde desta quinta-feira pastores de diversas regiões de SP, representantes políticos, empresários e um número expressivo de fiéis estiveram na igreja para dar o último adeus ao líder. A notícia causou muita comoção em toda a comunidade evangélica da região.
Diversos pastores usaram da palavra num culto realizado por volta das 2 da tarde e dirigido pelo presidente da igreja campineira, pastor Paulo Freire. O pastor vice-presidente da AD em Várzea Paulista, Vitor Gonçalves ressaltou os trabalhos realizados pelo líder e a herança que ele deixa na Missão Ceifa, ao se referir ao diretor desta entidade, pastor Enoch Tiburtino.
O pastor e diretor da EMAD – Escola de Missões da ADs, pastor Elizeu Martins lembrou que “preciosa é a vista do Senhor a morte dos seus Santos”.
O presidente da AD em São João da Boa Vista, Isack Strobel disse “eu sempre fazia menção do Pr. Tiburtino – minha referência ministerial”
Muita emoção e lágrimas principalmente nos hinos solado pela irmã Cliseide Guiducci e por Paulo Almeida, unidos ao Coral Vozes do Calvário que cantou hinos que lembravam  o céu.
Outros pastores também ministraram  dentre eles: Dorival Mendes (presidente da AD em Ourinhos); Bene Tiburtino (São José dos Campos); Dionísio Rocha (Campinas); Agostinho Godinho (Campinas); Pastor Tiburtino (Matão) - irmão do falecido – e o pastor José Prado Veiga que representou o presidente da Convenção Geral, pastor José Wellington Bezerra da Costa que enviou seus sentimentos á família enlutada.
O pastor Veiga lembrou que o pastor Tiburtino estava sendo velado no empreendimento que ele ajudou a construir, o templo da AD Campinas, citando-o como um dos construtires responsáveis por esta obra.
Com uma oração realizada pelo presidente da AD em Matão, pastor Benjamim Tiburtino, sobrinho do falecido, o culto teve seu encerramento.
O corpo foi sepultado as 17:15 hs no Cemitério das Aléias, no Jardim Flamboyant em Campinas. 

O último adeus ao pastor Antônio Tiburtino

Sua marca registrada era  a da oração.   
O pastor Antonio Tiburtino faleceu nesta madrugada (01:25 hs) em Campinas. Aos 93 anos de idade. Seu corpo será velado no templo sede da AD Campinas e o culto fúnebre será as 14 hs. O corpo será enterrado, as 17 hs,  no Cemitério das Aléias na Avenida das Aléias s/nº, no Jardim Flamboyant, Campinas. (19 - 3254 - 6820). A saída do templo sede está prevista para as 16:30 hs.

Ele prestou serviços à igreja em Campinas desde o ano de 1962  vindo da região de Adamantina, quando foi convidado pelo saudoso pastor Venâncio Rodrigues dos Santos para dirigir a congregação de Campos Elíseos, onde permaneceu por mais de 18 anos. Sua esposa, irmã Maria Rodrigues da Silva (in memorian), foi uma das fundadoras do Círculo de Oração na igreja de Campinas; primeiro no Campos Elíseos e depois na sede quando ainda era na rua Sales de Oliveira.
  
Do ano de 1964 a 1982 pastor Tiburtino foi vice-presidente na gestão do pastor Marinésio Soares da Silva. Depois de dirigir a congregação de Campos Elíseos, foi supervisor de diversos setores do campo. Em 1988, ao completar 70 anos, veio a jubilação, mas permaneceu cooperando em diversas igrejas. Sua marca registrada é a da oração.Sua história se entrelaça com a igreja campineira.  Seus filhos são atuantes na obra, dentre eles destaque para o evangelista Enoch Tiburtino, que é o diretor Executivo da Missão Ceifa.

Na comemoração dos 75 anos o vereador professor Alberto lhe condecorou com o Título de Cidadão Campineiro.

 Uma trajetória vitoriosa 

O Pr. Antonio Tiburtino chegou em Campinas/SP em 1962 (vindo de Adamantina) e desde então, serviu a Deus como presbítero, evangelista e pastor. Trabalhou com os pastores Venâncio Rodrigues, Sebastião Pereira, Marinésio Soares e últimamente com o Pr. Paulo Roberto Freire da Costa. Como pai, esposo e pastor escreveu uma história exemplar. Da sua vida e exemplo, deixa uma família cristã e operosa na obra de Deus. Na sua genealogia deixa pastores, líderes, missionários, professores teológicos. Louvamos a Deus pelos anos que nos presenteou com a vida do Pr. Tiburtino.

Aceitou a Jesus Cristo em 1945 e serviu a Deus com fidelidade desde então. Foi obreiro do Senhor por 68 anos, trabalhando em Adamantina, Marília e Campinas. Foi pastor em Campinas, trabalhando como dirigente, supervisor e vice-presidente.

Deixa 6 filhos, 2 genros, 2 noras, 12 netos e 2 bisnetos. Todos salvos em Jesus Cristo. Foi um grande missionário e só a eternidade nos mostrará o alcance do seu trabalho pastoral. Nós, como família e igreja ficamos mais pobres, porém os céus foram enriquecidos com o Pr. Tiburtino.