Os Dois Lados da Páscoa
Ex 12:1-28.
Páscoa 2013, 2014 e mais
Também pode ver em que data este dia festivo recai e quantos dias ainda faltam para esse dia.
Feriado | Data | Número da semana | Número de dias falta/faltam | |
---|---|---|---|---|
Páscoa 2013 | 31 março 2013 | domingo | 13 | 4 |
Páscoa 2014 | 20 abril 2014 | domingo | 16 | 389 |
Páscoa 2015 | 5 abril 2015 | domingo | 14 | 739 |
Páscoa 2016 | 27 março 2016 | domingo | 12 | 1096 |
Páscoa 2017 | 16 abril 2017 | domingo | 15 | 1481 |
Páscoa 2018 | 1 abril 2018 | domingo | 13 | 1831 |
Páscoa 2019 | 21 abril 2019 | domingo | 16 | 2216 |
Páscoa 2020 | 12 abril 2020 | domingo | 15 | 2573 |
Páscoa 2021 | 4 abril 2021 | domingo | 13 | 2930 |
Páscoa 2022 | 17 abril 2022 | domingo | 15 | 3308 |
Páscoa 2023 | 9 abril 2023 | domingo | 14 | 3665 |
Introdução:
Apresentamos os dois lados da Páscoa, um descrito pela História
e Tradição e outro o fato a História da Bíblia.
Versão Católica:
O que é Páscoa?
Feriado essencialmente cristão, a Páscoa comemora o
renascimento e ascensão de Jesus Cristo aos céus. A palavra Páscoa vem do
hebraico Pessach, significando ressurreição, vida nova. O Pessach é uma festa
judia que comemora a libertação do povo judeu do cativeiro, no Egito, e a
passagem através do Mar Vermelho.
A Páscoa é antecedida pela
Quaresma, um ritual que tem início 40 dias antes do celebrado dia dos ovos de
chocolate. É o período entre a Quarta-feira de Cinzas e o domingo de Páscoa.
Durante esse período, a purificação deve ser alcançada por meio de penitência,
como o jejum, que promoveria a libertação dos pecados.
Versão Protestante:
Páscoa – “Passagem”, comemoração culminante da Redenção de
Israel, deveria ser comemorada por estatuto perpetuo. Ex:12.14.
I – A Páscoa apresenta os sinais: (2
Sinais). A Páscoa foi substituída pela Ceia.
1. O fim de uma serie de juízos sobre os egípcios.
2. A Libertação de Israel.
a. A Santa Ceia apresenta Jesus como o Cordeiro – Pascoal. Por ele
(Jesus):
v Não participaremos dos juízos de Deus, Rm: 8:1.
v Libertação da Escravidão do pecado e do Mundo (Egito).
II – A Páscoa era apresentada por
Símbolos:
1. O Catolicismo apresenta:
q Por que o coelho simboliza a Páscoa?
Além de ser símbolo da fertilidade, o coelho tem a ver com o renascimento da vida. Na Europa, a Páscoa coincide com o início da primavera, quando toda a neve derrete e a vida ressurge, após o período de frio. Esse é o momento em que os coelhos deixam suas tocas, após a hibernação de inverno.
Além de ser símbolo da fertilidade, o coelho tem a ver com o renascimento da vida. Na Europa, a Páscoa coincide com o início da primavera, quando toda a neve derrete e a vida ressurge, após o período de frio. Esse é o momento em que os coelhos deixam suas tocas, após a hibernação de inverno.
q O simbolismo do ovo
No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. O ovo passou a ter duplo significado: além de ser um presente era um símbolo de uma nova vida, lembrando o sepulcro de Jesus, que ressurgiu no dia de Páscoa. O chocolate foi introduzido na tradição por volta do século 9, na Inglaterra, quando a indústria do doce começou a se desenvolver. O costume chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses.
No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. O ovo passou a ter duplo significado: além de ser um presente era um símbolo de uma nova vida, lembrando o sepulcro de Jesus, que ressurgiu no dia de Páscoa. O chocolate foi introduzido na tradição por volta do século 9, na Inglaterra, quando a indústria do doce começou a se desenvolver. O costume chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses.
Semana Santa
Os rituais da Igreja Católica são:
Domingo de Ramos - Celebra a entrada de Jesus em Jerusalém para o festejo da Páscoa. Os ramos são levados à igreja para serem abençoados pelo padre. Seu ramo simboliza você, que é parte da videira, árvore que representa Jesus. Depois da cerimônia, os ramos são queimados para serem usados na Quarta-feira de Cinzas do próximo ano.
Quinta-Feira Santa - Neste dia acontece a cerimônia do lava-pés, lembrando a Última Ceia, quando Jesus lavou os pés dos apóstolos. Essa liturgia simboliza a humildade.
Sexta-Feira da Paixão - Único dia do ano em que não há missa, acontecendo apenas a Celebração da Palavra. É quando acontece a procissão que reproduz a via-sacra.
Sábado de Aleluia - Dia em que se acende o Círio Pascal, símbolo da luz de Cristo, que ilumina o mundo. Acontece também a Vigília Pascal.
Domingo de Páscoa - Dia final da Semana Santa, o domingo celebra a ressurreição de Cristo. Além da tradicional missa, costuma acontecer uma encenação da ressurreição.
Domingo de Ramos - Celebra a entrada de Jesus em Jerusalém para o festejo da Páscoa. Os ramos são levados à igreja para serem abençoados pelo padre. Seu ramo simboliza você, que é parte da videira, árvore que representa Jesus. Depois da cerimônia, os ramos são queimados para serem usados na Quarta-feira de Cinzas do próximo ano.
Quinta-Feira Santa - Neste dia acontece a cerimônia do lava-pés, lembrando a Última Ceia, quando Jesus lavou os pés dos apóstolos. Essa liturgia simboliza a humildade.
Sexta-Feira da Paixão - Único dia do ano em que não há missa, acontecendo apenas a Celebração da Palavra. É quando acontece a procissão que reproduz a via-sacra.
Sábado de Aleluia - Dia em que se acende o Círio Pascal, símbolo da luz de Cristo, que ilumina o mundo. Acontece também a Vigília Pascal.
Domingo de Páscoa - Dia final da Semana Santa, o domingo celebra a ressurreição de Cristo. Além da tradicional missa, costuma acontecer uma encenação da ressurreição.
2. Cordeiro –
(Tipificava Jesus) “Eis o Cordeiro”. João 1:2-9.
a. 1o. Mês do Ano = Calendário Judaico (Abide – Abril)
b. Dia 10 – o cordeiro seria guardado por 4 dias.
c. Dia 14 – Dia da Imolação v. 6.
d. O Cordeiro era sem:
v Macula.
v Defeito.
v Macho de um ano.
Jesus não tinha:
v Macula nem
v Defeito. I Pe 1:18, 19.
e. Não podia quebrar nenhum osso do cordeiro. 4,6.
Jesus, antes
expirou e quando os soldados foram para quebrar as pernas ele já estava morto.
Jo 19:33 e 36.
f. O Cordeiro era separado 4 dias antes.
v Jesus entrou em Jerusalém no dia da separação e, morreu. Ex
12:6.
g. O cordeiro era imolado às 15hs (hora nona). Mc 15:33, 34.
Portanto, Jesus é a nossa pecados. I Jo 1:7. (entre as 2 tardes).
3. O sangue do Cordeiro – representava a “expiação” Ex 12:7. O sangue de Jesus foi
derramado para expiar os nossos pecados. I Jo 1;.
4. Alfaces Bravas – v. 8 –
representava a amargura do cativeiro.
5. Os Pães Asmos –
representava o emblema da pureza (sem fermento) Ex 12:8.
6. Aspersão do Sangue do Cordeiro nos Umbrais da Porta. V. 13, 22 e 23. – representavam um sinal de fé, porquanto eles
saíram por fé?
Hb 11-28.
Tipologia Do Cordeiro
Cordeiro = Jesus.
Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?
A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?
A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.
Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.
A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."
Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)
Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:
1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...
2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)
Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.
Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.
Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.
A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."
Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)
Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:
1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...
2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)
Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.
Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos dos homens."
Equipe Novo Tempo
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