segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

doenças físicas e psicológicas causadas pelo próprio emprego


Trabalho pode causar males físicos e emocionais; saiba como evitá-los

Por séculos o trabalho foi considerado sinônimo de prazer e realização, além de uma fonte de sustento familiar. No entanto, levantamentos recentes mostram que os profissionais estão sofrendo – e muito – com doenças físicas e psicológicas causadas pelo próprio emprego

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Por Eber Freitas, Revista Administradores
Houve um tempo em que, como diz o senador italiano José Luiz Del Roio, para o trabalhador, viver significava não morrer. Tal afirmativa evoca o início da Revolução Industrial, na Inglaterra, quando as jornadas de trabalho chegavam a 16 horas por dia e os operários não tinham qualquer direito ou prerrogativa.
De fato, o bem-estar e o trabalho são dois conceitos que, por muito tempo, foram tratados pelos estudiosos – e, sobretudo, pelos empresários – de maneira dissociada, como lembra Cristophe Dejours, autor do livro "A Loucura do Trabalho": "a insatisfação, embora implicitamente designada em numerosos trabalhos, foi, na verdade, bem pouco estudada [...] a maioria dos autores interessa-se mais pela questão da satisfação, da motivação, do que pela insatisfação".
Todavia, torna-se cada vez mais necessário que as empresas e profissionais lancem mão de ferramentas, métodos e teorias que proporcionem um direito implícito e um gerador potencial de produtividade e bons resultados: o bem-estar no trabalho.
Sofrimento no trabalho
(imagem: iStockphoto)

O trabalho
As primeiras concepções acerca da divisão do trabalho já podem ser percebidas no pensamento dos filósofos antigos. "Platão defendia a formação da sociedade em três classes de trabalhadores: os filósofos (superiores), os guerreiros e, abaixo deles, os artesãos", afirma Paulo Zambroni, doutor em psicologia social. Adam Smith (século XVIII) e Karl Marx (século XIX) atribuíram um conceito de valor econômico ao trabalho, uma fonte latente de riqueza material.
Apesar de serem perspectivas diferenciadas – e de muitos outros pensadores também terem participado desse debate histórico – compreende-se que o trabalho é um elemento que agrega valor à pessoa, lapida o seu caráter e constitui um capital vivo para a sociedade. Se a humanidade alcançou o patamar de desenvolvimento que vivenciamos hoje, isso se deve quase que unicamente ao trabalho – seja ele laboral, intelectual ou operacional – o que corrobora a visão do falecido pesquisador e psicólogo social Álvaro Tamayo: "o tempo dedicado ao trabalho constitui um componente fundamental para a construção e o desenvolvimento do bem-estar pessoal e da felicidade".
Bem-estar: uma questão física e psicológica
Um levantamento recente realizado pela consultoria CPH Health com cerca de 194 mil profissionais revelou que 49,2% dessa amostra tem problemas com distresse (estresse prejudicial). Esse mal pode conduzir a um problema mais profundo, agressivo e complicado de tratar: a depressão. Tal fenômeno pode estar ligado diretamente ao sedentarismo, uma vez que 68% dos entrevistados não praticam atividades físicas e permanecem sentados durante a maior parte do dia.
Dados sofrimento no trabalho
(informações: CPH Health/infográfico: João Faissal)

"As pessoas são pessoas por inteiro, e não divididas em corpo e mente", lembra Zambroni. Essa afirmativa pode ser estendida para as demais dimensões da vida do colaborador, como a financeira e a familiar. Ou seja, o indivíduo é um só em casa, no escritório, no trânsito ou onde quer que ele esteja, e o desequilíbrio em qualquer uma dessas dimensões pode refletir nas demais. Assim, a empresa tem uma parcela de responsabilidade na manutenção do bem-estar de seus trabalhadores.
A terapeuta ocupacional Joana Valeriano acredita que é impossível dissociar saúde física e mental. "Essa é uma relação de reciprocidade, pois, quando o funcionário é submetido a condições de pressão no ambiente de trabalho, problemas familiares ou até assédio moral, se inicia um processo de fadiga mental que refletirá na estrutura corpórea", explica. Ela acrescenta que a reação natural do corpo humano é a busca pelo equilíbrio, "mas quando essa necessidade de reorganização da estrutura física se torna constante, o organismo acaba caminhando rumo à exaustão – e uma das consequências é a diminuição das defesas do corpo, que facilita o surgimento de doenças".
Não é raro ver casos em que fatores psicológicos pressionam o trabalhador a tal ponto que os sintomas físicos emergem rapidamente, comprometendo sua qualidade de vida, seu bem-estar e, como efeito, seu rendimento. Vítima de assédio moral, o auxiliar administrativo Marcos* contou que, por quase dois anos, sofreu perseguições e humilhações públicas de seu superior imediato. "Às vezes eu era desviado da minha função, na área administrativa, e era colocado até para lavar peças de veículos. O meu superior sempre tentava me inferiorizar em público. Tive problemas familiares, com os estudos, passei a me alimentar mal, tudo em decorrência dessas situações", afirmou.
Já a funcionária pública Ana Maria* teve problemas de saúde mais complicados em função do estresse no trabalho, mesmo atuando em uma área com a qual sempre teve afinidade. "Talvez tenha criado expectativas demais e agora me sinto decepcionada, frustrada e insatisfeita, pois são muitas cobranças e nenhum reconhecimento", lamenta, explicando que o problema se tornou somático. "Procurei ajuda de vários médicos, pois tinha problemas osteomusculares causados pelo estresse, até que fui diagnosticada com fibromialgia", contou.
Recentemente, as condições de trabalho, pressão por produtividade, cargas horárias intensas e prolongadas e a alta demanda do mercado de eletrônicos levaram alguns operários ao suicídio na fábrica Foxconn, na China. Entre 2006 e 2007, num intervalo de quatro meses, três funcionários altamente qualificados da Renault cometeram suicídio por motivos semelhantes. Após o fato, o presidente da montadora anunciou revisão da carga de trabalho, da gestão das dificuldades encontradas e das condições das tarefas realizadas na fábrica onde ocorreram as mortes.
Viver, para o trabalhador, não é mais apenas permanecer vivo durante o expediente. O ato de trabalhar envolve uma série de fatores como qualidade de vida, preocupação social e bem-estar – além de outros que afetam diretamente a saúde do empregado – que podem, seguramente, beneficiar ou prejudicar a empresa. Atualmente, enxergar um colaborador como apenas um funcionário significa abrir mão de uma vantagem competitiva e de profissionais com potenciais talentos, que não hesitarão em migrar para um concorrente que ofereça melhores condições de trabalho.
*Nome trocado a pedido dos entrevistados. 

BISPO ROBINSON CAVALCANTI É ASSASSINADO


LIDERANÇA



PERNAMBUCO - O bispo da Igreja Anglicana, cientista político e ex-reitor da Universidade Federal Rual de Pernambuco (UFRPE), Edward Robinson Cavalcante, de 64 anos, e a esposa dele, a professora aposentada Mirian Nunes Machado Cotias Cavalcante, também de 64 anos foram assassinados na casa da família, no Jardim Fragoso em Olinda (PE).
De acordo com a policia, o autor do crime é o filho adotivo do casal Eduardo Olímpio Cotias Cavalcante, de 29 anos. O rapaz morava nos Estados Unidos desde os 16 anos de idade e teria voltado ao Brasil há cerca de 15 dias depois de ter sido preso no país estrangeiro várias vezes por envolvimento com drogas e outros delitos.
Segundo o reverendo Hermany Soares, amigo da família, quando Eduardo chegou ao Brasil, ele foi buscá-lo no aeroporto e ainda no desembarque teria perguntado onde compraria uma arma.
Nesse domingo, 26, pela manhã, o rapaz saiu de casa, foi beber na praia e voltou à tarde. À noite ele foi visto amolando uma faca na frente do portão de casa. Por volta das 22 horas da noite, Eduardo começou a discutir com o pai, pegou a faca e começou a golpear o idoso. A mãe foi defender o marido e também foi esfaqueada. Os vizinhos informaram que o acusado parecia ter consumido uma grande quantidade de drogas e teria ameaçado matar também as duas irmãs adotivas.
O bispo Robinson morreu no quarto. Já a mãe ainda foi levada para o Hospital Tricentenário, em Olinda, com uma facada no peito esquerdo, mas já chegou morta. Após o crime, Eduardo tentou cometer suicídio ingerindo uma substância não identificada e aplicando vários golpes de faca no próprio peito. Ele foi levado para o Hospital da Restauração (HR) em uma viatura da Polícia Militar. Eduardo estava passando por um processo de deportação.
Segundo informações de parentes, o bispo Robinson foi o coordenador regional da primeira campanha do ex-presidente Lula para presidente da República, que o teria visitado em casa depois de eleito. O bispo também foi candidato a deputado federal, vice-prefeito de Olinda em 1996 e proferiu palestras na ONU.
Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti havia chegado há três dias dos Estados Unidos, onde já teria sido preso por tráfico de drogas. Ele está internado sob custódia policial no Hospital da Restauração, na área central da cidade. Após o crime, o suspeito ingeriu veneno e deferiu golpes de faca contra si.
NOTA DE FALECIMENTO
Após a notícia do crime, a igreja Anglicana – diocese de Recife – emitiu uma nota de falecimento do casal no próprio site. A nota lamenta a perda do casal e atenta aos leitores para o dia, hora e local do sepultamento.
É com grande pesar que a Igreja Anglicana – Diocese do Recife, comunica o trágico falecimento do Reverendíssimo Bispo Diocesano, Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti, e de sua esposa Miriam Cavalcanti, ocorrido neste domingo 26/02/2012 por volta das 22h na cidade de Olinda-PE. A família diocesana agradece a Deus pela vida e devotado ministério do seu Pai em Deus, pastor, mestre e amigo, um verdadeiro profeta e mártir do nosso tempo, que lutou pela causa do evangelho de Cristo, por Sua igreja, bem como pela Comunhão Anglicana, e que contou sempre com sua esposa que, como fiel ajudadora, o apoiou em todos os anos de seu ministério.Partiu para a Eternidade deixando um legado de serviço, amor e firmeza doutrinária, pelos quais essa Diocese continuará.
Oportunamente estaremos divulgando dia, horário e local do seu sepultamento.
Assista a reportagem 
:: Fonte: CREIO / Projeto AMIGOS
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sábado, 18 de fevereiro de 2012

A GLÓRIA, O ORGULHO E A QUEDA DO REI UZIAS - PARTE 1

 
A soberba precede a ruína – Provérbios 16.18.
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Uzias é chamado de Azarias no Livro de Reis. Cogita-se que Uzias fosse seu nome de entronização e Azarias o nome pessoal. Reinou por 52 anos em Judá, a partir dos 16 anos, entre 791 a 740 a.C.
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O nome Uzias significa “O Senhor é a minha força”, enquanto Azarias significa “A quem o Senhor ajudou”.
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Ele foi um rei notavelmente bem-sucedido em Jerusalém, guerreiro e administrador competente, hábil em organizar e delegar. Teve êxito na guerra e na paz, no planejamento e na execução de seus projetos em terra e mar; em edificar cidades e desenvolver a agricultura e pecuária. Suas realizações lhe trouxeram a grande fama, pois chegou a expandir as terras de seu reinado a ponto dela ser igualada ao tamanho geográfico do tempo em que Salomão reinava. Teve vitórias sobre as nações ao seu derredor, contando com a ajuda do ministério do profeta Zacarias e um exército altamente treinado e fiel portando equipamento bélico de ponta para a sua época.
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Depois da morte de Zacarias, demonstrou fraqueza ao dar lugar ao pecado do orgulho, superestimou sua importância ao considerar as grandes conquistas que obteve. Vendo todas as coisas que empreendeu e que deram certo, presunçoso, aos poucos deixou a soberba dominar seu coração e lhe cegar. Ao acumular os atributos do rei e dos sacerdotes ao mesmo tempo, que era proibido aos hebreus, daí por diante sofreu de uma contagiosa doença da pele. Como rei, segundo a Lei de Moisés não poderia adentrar no Templo e queimar incenso no altar de incenso, que ficava no Lugar Santo (Êxodo 30.1-8; Números 3.10).
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Falhou feio, pois Deus não lhe havia designado a função do sacerdócio. Além disso, deixou de remover muitos dos símbolos de idolatria na terra. (2 º Reis 15.4).
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Parte do orgulho de Uzias também veio da sua falta de gratidão. Os cronistas dos Livros de Reis, capítulo 15.1-7, e Livros de Crônicas, 26.1-23, não fizeram nenhum relato de que ele tenha mostrado algum apreço a Deus pelas maravilhosas dádivas que recebeu. Ele não reconheceu que seu sucesso proveio do favor de Deus, que lhe deu saúde e tino certo para governar, e através das pessoas que estavam em sua volta e o ajudaram (2 º Crônicas 26.5, 8, 11-13).
.Mesmo na morte e no sepultamento o rei Uzias permaneceu isolado. Em vida ele conheceu períodos de grande glória, mas por não dar crédito a Deus por suas vitórias, e com soberba profanar o Templo, passou ao ostracismo total e irreversível, se tornando leproso e morando em local isolado até morrer. Em geral, o corpo do rei era depositado no sepulcro real como última homenagem, mas ele ao ser enterrado não recebeu a honra de ser sepultado junto aos outros reis de Israel.
.Isaías começou seu ministério no ano da morte de Uzias (Isaías 1.1)..
E.A.G.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Novo Pastor AD Rio Grande Norte

11 de fevereiro de 2012


Pastor Martim Alves é eleito Presidente da AD no Rio Grande do Norte

PASTOR DEVERÁ ASSUMIR IGREJA DE NATAL EM ABRIL


O pastor Martim Alves, com 190 votos, foi eleito neste dia, 11 de fevereiro, como o novo presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte. O seu concorrente, pastor Ivan Gonçalves obteve 122 votos. O colégio eleitoral, formado por pastores e evangelistas, era de 360 eleitores.

A votação ocorreu dentro da normalidade e o pastor Ivan Gonçalves reconheceu o resultado do pleito, garantido ao pastor Martim Alves colaboração para que desenvolva um trabalho de reestruturação da Igreja em todo o Rio Grande do Norte.

Na última eleição, quando disputaram os pastores Raimundo Santana e Francisco Raimundo - além dos pastores Gilson Oliveira e Josué Macário - a votação dada aos candidatos que não obtiveram êxito não chegou a 75 votos. Desta feita a votação, tanto do eleito - pastor Martim Alves - quanto do concorrente - pastor Ivan Gonçalves - superou as expectativas.

No dia 02 de março a Igreja se reunirá em Assembléia Geral quando aprovará - ou não - a decisão da Assembléia Ministerial. Isto é meramente uma questão estatutária, já que a Igreja jamais irá se opor ao resultado das urnas.

A posse do pastor Martim Alves se dará no mês de abril.

Carnaval - Uma Festa Mundana

Carnaval? Ansiedade pelo Prazer Carnal

Carnaval? O Que Podemos Fazer?



“Entretanto, quando vocês seguirem suas próprias inclinações erradas, suas vidas produzirão os seguintes maus resultados: pensamentos impuros; ansiedade pelo prazer carnal; idolatria, feitiçaria, (isto é, incentivo à atividade dos demônios); ódio e luta; ciúme e ira; esforço constante para conseguir o melhor para si próprio; queixas e críticas; o sentimento de que todo mundo esta errado, menos aqueles que são do seu próprio grupinho; e haverá falsa doutrina, inveja, assassinato, embriaguez, divisões ferozes e toda essa espécie de coisas.Vou dizer-lhes novamente como já o fiz antes, que todo aquele que levar esse tipo de vida não herdará o reino de Deus.” (Bíblia Viva- Gálatas 5: 19 a 21)



Uma Carta Aberta sobre esta Festa Mundana
Queridos, tudo bem?
 Que o amor de Deus a graça e paz de Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo esteja contigo e com todos os que você ama no dia de hoje e para todo o sempre.
 Infelizmente, queridos, todos os anos temos uma data em que nós como seguidores de Jesus Cristo ficamos mais tristes, pois nestes próximos dias as pessoas muitos nossos amigos, colegas de trabalho, vizinhos, familiares, etc., se entregarão a um verdadeiro culto ao diabo, infelizmente, as bebedeiras desenfreadas, as drogas, as danças sexuais, a música lasciva, a nudez, a libertinagem sexual (Libertinagem é o uso da liberdade sem o bom senso, parece liberdade, mas é ao contrario por auto se contrariar e também Libertinagem é todo ato em que o indivíduo pratica em sua ação descontroladamente sem senso crítico da realidade. Vive nos prazeres e delícias de tudo aquilo que o mundo pode oferecer), a falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas, etc., etc., tudo o que Deus abomina e o diabo adora estará sendo praticado por pessoas, muitas do bem, que não tem o entendimento do que esta fazendo, se tivesse o entendimento se manteriam longe desses atos.
Claro que o carnaval traz uma grande receita financeira às cidades que exploram o turismo nesses dias, hotéis, clubes, bares, etc., aumentam em muito seus ativos e com isso geram impostos que aumentam a receita do município, estado e união, por esse lado podemos imaginar que o carnaval é bom? Para mim muito longe disso, o aumento da arrecadação realmente ocorre em um primeiro momento, mas o que vem depois causa muito mais gastos, pessoas atendidas e internadas por embriaguez, overdose, acidentes de transito, etc., no longo prazo os tratamentos decorrentes das doenças sexualmente transmissíveis, as gravidez indesejadas que em muitos casos são interrompidas por abortos... Seria uma longa lista de gastos e difícil previsão de quanto se gasta em decorrência dos fatos desencadeados pelo carnaval.
A televisão nos próximos dias venderá aquilo que deveria ser abominável, como se fosse à coisa mais "linda" do mundo. E o que podemos fazer? Infelizmente pouca coisa para livrar as pessoas deste terrível mal. Temos que ter em mente que carnaval é algo que deve ser abominado por todo aquele que se diz cristão, seja ele de qualquer religião, não adianta combatermos o carnaval entre aqueles que participam, pois nestes dias cabe muito bem um texto da Bíblia: "Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus (satanás) deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (2 Corintios 4: 3 e 4) Sei que existem cristãos que separam esses dias para estarem no meio da folia tentando pregar o amor de Deus, acho isso louvável, mas, fica o alerta, isso tem de ser feito por pessoas preparadas, existem missões como a JOCUM e outras, que tem trabalhado para isso, não vá fazer esse tipo de evangelismo sem o preparo adequado.
Então o que devemos fazer? Devemos orar, jejuar, e pedir a Deus que guarde a vida de todos aqueles que estarão participando desta "festa" maligna, pois sabemos bem que se estas pessoas morrerem durante estes dias e participando deste culto ao diabo estarão condenadas para sempre ao inferno, nunca escrevi aqui acusações a ninguém, e nem essa é minha intenção pois acredito que Deus dá a oportunidade da pessoa se converter e declarar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador até o último suspiro, mas a verdade tem de ser dita, carnaval é algo abominável. Isso não é um julgamento, quem sou eu para julgar alguém, é uma constatação bíblica.
Busque a presença de Deus nestes próximos dias e peça que Ele intervenha nesta "festa" maligna, pois só Eletem condições de mudar este quadro e peça também para Deus guardar e proteger a todos para que possamos ministra-lhes o evangelho e que na época do carnaval do ano que vem possamos ver pessoas, que vão participar neste ano, participando sim de um culto abençoado a Deus.
Mas que isso não fique apenas na promessa, Jesus nos comissionou a: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mateus 28: 19 e 20)
De nada adianta e para nada serve falarmos que carnaval é isso ou aquilo e não fazermos a nossa parte que é ser: "Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo... Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mateus 5: 13, 14 e 16) Temos que entender que aqueles que fazem ou participam do carnaval não vêem isso como algo ruim, muito pelo contrário eles pensam ser uma festa e oferecem o melhor de si nesses dias, o engano, somos nós que temos de mostrar, e muitas vezes não vamos conseguir mostrar com palavras e sim com atos, com nosso testemunho de vida, a Bíbliadiz: "Ea paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4: 7 e 8)
Caso sua igreja vá fazer um retiro durante o período de carnaval em 2011, participe, aproveite esse momento para recarregar as baterias e ter um crescimento espiritual. Se sua igreja não vá fazer nenhum retiro, peça autorização de seus lideres e vá participar do retiro de uma outra igreja, afinal somos todos irmãos em cristo, ... somos um só corpo em Cristo…, as pessoas às vezes participam do carnaval devido ao fato de não ter mais nada para fazer, então ainda é tempo de mostrar as pessoas que existe sim outras opções para aqueles dias e como são maravilhosos estes retiros.
Tudo isso aqui escrito é para divulgar a Palavrado nosso Deus e levar a vontade dEle ao maior número de pessoas possível, que Deus através destas palavras possa mostrar a quem lê, a Suaperfeita vontade, tudo isso em nome do nosso Senhor Jesus Cristo.



Para Refletir;
"Pois, quando ainda éramos fracos, Cristomorreu a seu tempo pelos ímpios. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer. Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós." (Romanos 5: 6 a 8)
"Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuida para que não caia." (1 Coríntios 10: 12)





Deus te abençoe e a todos na sua família.

Um abraço,
Pr. Frank Medina - Discípulo de Jesus Cristo



IBPP Embu Guaçu

Pr Ricardo Gondim Rompe com o Movimento Evangelico



Ricardo Gondim rompe com o “Movimento Evangélico”

O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, anunciou em seu site, através de um artigo, que está rompendo com o Movimento Evangélico. 
Narrando suas experiências religiosas desde adolescência, quando abandonou o catolicismo inquieto pelo que chamou de “dogmas” da igreja romana, o pastor falou sobre o que o fez romper com a Igreja Presbiteriana e com a Assembleia de Deus, exemplificando cada caso.
Agora, se dizendo sem saber para onde ir, afirma que está querendo “apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos” e que não abandonará sua vocação de pastor e continuará servindo na Betesda.
Os motivos listados por Gondim em seu artigo reclamam da transformação do evangelho em negócio, e se diz “incapaz de tolerar” a transformação da fé em negócio. “Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia”, acusa o pastor.
A falta de afinidade com os grandes líderes evangélicos nacionais também é colocada como uma questão de peso e decisiva para o rompimento: “Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis”, afirma o pastor, sem citar nomes.
Em mais uma crítica direta à teologia da prosperidade, que tem sido priorizada em diversas denominações, o pastor Gondim afirma que a igreja se tornou inútil ao pregar essa mensagem: “No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus”.
Um texto publicado pelo jornalista Paulo Lopes, atribuído a José Geraldo Gouvêa, ateu declarado, afirma que “Gondim não tem para onde ir, a não ser os braços do ateísmo”. O autor do texto afirma se identificar com o pastor, “uma espécie de Leonardo Boff evangélico”, fazendo menção ao ex-frei e crítico ferrenho da Igreja Católica.


Confira abaixo a íntegra do artigo “Tempo de Partir”, do pastor Ricardo Gondim:

Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.

Minha peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.

Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica – e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza. Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista. Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.

Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.

De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo, precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.

Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.

Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.

Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.

1. Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.

2. Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.

3. No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.

4. Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.

Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.

Soli Deo Gloria

Fonte: Golpel+


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