quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Brasileira Deixa Google e Microsoft para Fundar a Própria Empresa de Software

A MENINA DO VALE

Brasileiros nos Estados Unidos 


Isabel “Bel” Pesce Mattos


Posted: 01 Jan 2013 03:06 AM PST
Isabel Mattos mora no Vale do Silício, centro mundial das empresas de tecnologia.
A brasileira Isabel Pesce Mattos fez o que muitos considerariam loucura no dias de hoje. Ela trocou
um emprego na gigante do software Microsoft e Google para se aventurar na sua própria empresa
no famoso Vale do Silício, na Califórnia.
A jovem, de apenas 23, estudou em uma das universidade de tecnologia mais famosas do mundo,
O MIT, em Massachusetts, estagiou no Google e trabalhou na Microsoft antes de abrir a Lemom,
uma empresa que produz um aplicativo de controle financeiro pessoal. A start up, como são
conhecidas as novas empresas de tecnologia, já recebeu cerca de $10 milhões em financiamento.
Mas a história de Isabel não é uma história de sorte ou de uma pessoa nascida em uma família
 brasileira abastada. Sua trajetória é um exemplo de determinação contra todas as probabilidades.
Diferentemente de muitos dos seus colegas de universidade, Isabel não foi criada para estudar em
uma das melhores faculdades dos Estados Unidos.
Aos 18 anos, ela se preparava para tentar vestibular no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica,
em São José dos Campos) quando tomou conhecimento do MIT. Sem conhecer nada sobre estudar fora,
ela resolveu arriscar e tentar o processo seletivo. “Fiquei interessada e participei de seis etapas de
qualificação – que inclui informações pessoais, coleta de recomendação de ex-professores, redações
em inglês e entrevista com um ex-aluno do próprio MIT. Não é um processo complicado,
mas é desconhecido pelos brasileiros”, diz ela.
De lá, Isabel saiu com quatro diplomas nas mãos; ciências da computação, matemática, economia e
administração. Sem ter conseguido uma bolsa de estudos devido ao seu excelente currículo acadêmico, ela nunca poderia pagar as altas mensalidades da faculdade.
Isabel realizou um mestrado profissional no Google e trabalhou em dois projetos da Microsoft.
De quebra, foi à mansão de Bill Gates e conversou com o papa do software.
A experiência livrou Isabel das angústias típicas de um recém-formado. Ao invés de procurar emprego,
preferiu aventurar-se no negócio próprio. Abriu em pleno Vale do Silício, o pulmão californiano da tecnologia mundial, a startup Lemon. O primeiro serviço, um aplicativo para controle de gastos pessoais, dá sinais de que a empresa vai prosperar: em menos de um mês, o programa registrou 400.000 downloads.
Na Google, Isabel trabalhou no desenvolvimento e aprimoramento do Google Translate durante o
programa de mestrado no qual o MIT mantém uma parceria com a Google.
De lá ela foi parar na Microsoft, onde participou da construção de agregadores de RSS, além de fazer
parte de uma startup interna que promoveu a criação de um serviço com uma webcam que identifica
gestos. “Um dos momentos mais inesquecíveis na empresa foi o dia em que fui convidada – com outros
estagiários – para visitar a casa de Bill Gates. Acabei conhecendo a família dele, mas infelizmente não
pude registrar nenhum momento do encontro: câmeras e celulares foram confiscados antes”, lamenta ela.
Com a experiência adquirida, e uma proposta de fazer parte de sua própria empresa, Isabel disse que
descobriu que queria mesmo era ser empreendedora e seguir o próprio caminho. “Acredito que seja o
momento ideal para aprender com produtos que estão em fase embrionária. Já temos 18 empregados
e a ideia é expandir cada vez mais. Basicamente, oferecemos nos dispositivos móveis e na web um
aplicativo gratuito que oferece auxílio na organização dos gastos pessoas, digitalizando toda informação.
Em menos de 30 dias, o serviço já está em uso por 400.000 pessoas”, diz.
Reproduzido com permissão e em parceria com a Comunidade News.

Sobre a Bel Pesce


Eu sou uma empreendedora brasileira apaixonada por negócios e tecnologia. No momento, eu moro
no Vale do Silício e trabalho na startup Lemon, um aplicativo que ajuda você a criar uma réplica digital
da sua carteira. Eu adoro aprender e, mais ainda, compartilhar aprendizados. Em Maio de 2012, lancei
um livro sobre como o empreendedorismo pode mudar a sua vida e mais recentemente comecei
o Caderninho da Bel, um canal aonde divido aprendizados diários. Eu tenho muitos, muitos sonhos,
e acredito que podemos alcançar qualquer coisa se nos dedicarmos de cabeça e coração. Leia mais.    


Isabel Mattos, 23, uma empreendedora brasileira no Vale do Silício


Isabel Pesce Mattos é mais um talento brasileiro lapidado nos Estados Unidos. Aos 23 anos, a paulistana tem um currículo ostentoso: graduou-se em ciências da computação, matemática, economia e administração no Massachusetts Institute of Technology (MIT), por onde passaram mentes brilhantes como o britânico Tim Berners-Lee, o “pai da internet”, realizou um mestrado profissional no Google e trabalhou em dois projetos da Microsoft. De quebra, foi à mansão de Bill Gates e conversou com o papa do software.
A experiência livrou Isabel das angústias típicas de um recém-formado. Ao invés de procurar emprego, preferiu aventurar-se no negócio próprio. Abriu em pleno Vale do Silício, o pulmão californiano da tecnologia mundial, a startup Lemon. O primeiro serviço, um aplicativo para controle de gastos pessoais, dá sinais de que a empresa vai prosperar: em menos de um mês, o programa registrou 400.000 downloads. De São Francisco, na Califórnia, Isabel conversou por telefone com a reportagem de VEJA, para explicar os planos como empreendedora e também comentar o atual cenário do universo de tecnologia.
Como você chegou ao MIT? Em 2006, quando me preparava para os processos seletivos e vestibulares, tinha o objetivo de estudar no ITA [Instituto Tecnológido de Aeronáutica, em São José dos Campos]. Antes de ingressar, quis conhecer a história do instituto e acabei descobrindo que o fundador do ITA fez parte do famoso MIT. Na época, não conhecia a possibilidade de estudar no exterior, mas sabia que o MIT já era considerado um dos melhores do mundo. Fiquei interessada e participei de seis etapas de qualificação – que inclui informações pessoais, coleta de recomendação de ex-professores, redações em inglês e entrevista com um ex-aluno do próprio MIT. Não é um processo complicado, mas é desconhecido pelos brasileiros. Em quatro anos, acabei me aventurando em outras carreiras e consegui me formar em ciências da computação, matemática, economia e administração. Saí do MIT com quatro diplomas.
Que papel você que desempenhou no Google? Ingressei no Google em 2009 durante o programa de mestrado profissional, que inclui uma parceria entre a empresa e o MIT. Na sede da companhia, em Mountain View, trabalhei na área de desenvolvimento para aprimorar o serviço de tradução do Google, conhecido como Translate. Não concluí o curso para tocar outros projetos em uma empresa menor, mas posso terminá-lo em outra ocasião.
E na Microsoft, em qual área trabalhou? Participei da construção de agregadores de RSS, além de fazer parte de uma startup interna que promoveu a criação de um serviço com uma webcam que identifica gestos. Um dos momentos mais inesquecíveis na empresa foi o dia em que fui convidada – com outros estagiários – para visitar a casa de Bill Gates. Acabei conhecendo a família dele, mas infelizmente não pude registrar nenhum momento do encontro: câmeras e celulares foram confiscados antes.

Hoje, você dedica parte de seu tempo a Lemon (acima, imagem do site da empresa). Por que largou gigantes do setor para se dedicar à própria empresa? Com a experiência que adquiri no MIT, descobri que empreender, por ora, é o meu caminho. Acredito que seja o momento ideal para aprender com produtos que estão em fase embrionária. Já temos 18 empregados e a ideia é expandir cada vez mais. Basicamente, oferecemos nos dispositivos móveis e na web um aplicativo gratuito que oferece auxílio na organização dos gastos pessoas, digitalizando toda informação. Em menos de 30 dias, o serviço já está em uso por 400.000 pessoas.
Olhando para os grandes atores de tecnologia: pode-se dizer que o Facebook desempenha papel tão importante como o Google o fez anos atrás? O Facebook é a empresa da vez, vem demonstrando um crescimento incomparável. É a companhia que mais empolga jovens americanos atualmente.
Recentemente, Mark Zuckerberg disse que criaria uma sede do Facebook em Boston, longe, portanto, do Vale do Silício. Na sua opinião, é imprescindível estar no Vale? Tenho absoluta convicção de que o Facebook não seria essa potência se tivesse sido criado em Boston. O Vale do Silício tem um passado que merece respeito, maior disponibilidade de capital e, é claro, uma cultura que respira tecnologia.
Atualmente, a maior briga no mundo da tecnologia é mesmo entre Facebook e Google? Sim. Mas ainda acredito que Apple, Amazon e Dropbox são gigantes que buscam desbravar novos terrenos. Todos, sem exceção, dividem seus esforços entre vários produtos.

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