Ciência explica “a luz no fim do túnel” nas experiências de quase morte
O túnel com uma luz brilhante no final, o sentimento de paz e tranquilidade, encontrar-se com familiares mortos… são elementos típicos de uma experiência de quase morte (EQM), que um novo estudo cientifico tem tentado explicar, publica a RTVE
Em seu artigo publicado na Trends in Congnitive Sciences, os autores sugerem que não há nada de paranormal nessas EQM, porém se trata de experiências “normais” que ocorrem quando você sofre uma experiência traumática.
“As experiências de quase morte são manifestações de um cérebro normal que esta falhando durante um evento traumático, e em ocasiões indolor”, dizem os cientistas, em declarações a Discovery News.
Uma das experiências mais comuns de uma EQM é a consciência da própria morte. Segundo os autores, essa sensação é similar à síndrome de Cotard, descrito pelo neurologista francês Jules Cotard.
Este transtorno psiquiátrico, descrita no século XIX, os pacientes acreditam que eles estão mortos, seja figurativa ou literalmente, e ainda acreditam que seus corpos estão apodrecendo e perdendo os seus órgãos vitais.
Em termos de experiências corporais, onde o “morto” se separada de seu corpo e ainda voltam para se ver, os autores compararam com algumas experiências durante o sonho.
Segundo os cientistas, na fase REM do sonho, algumas pessoas sofrem experiências parecidas pouco antes de acordar, podendo sentir-se flutuando ou voando em vez de estar sobre a cama.
O túnel e o encontro com os mortos
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O famoso túnel que os ‘mortos’ viajam também pode ser explicado pela atividade visual durante a isquemia da retina, que é o processo que ocorre quando os olhos começam a receber menos sangue e oxigênio, explicam os cientistas em seu estudo.
Alguns pilotos de avião que se subtem a altas forças ‘G’, experimentam um visão de túnel que durar de cinco a oito segundo onde perde a visão central, que os cientistas acreditam que é uma experiência semelhante as que ocorrem nas EQM
Para explicar o encontro com parentes mortos ou anjos, os autores recorrem a doenças do cérebro que pode causar alucinações semelhantes em pacientes com doença de Alzheimer ou de Parkinson.
A degeneração da mácula, uma área da retina, pode explicar também as alucinações que têm a ver com fantasmas, de acordo com cientistas.
Os autores também querem desmistificar o retorno após a morte. Segundo os investigadores, ninguém voltou da morte, entendida como morto cerebral.
Nos casos de EQM, ninguém dos afetados sofreu a morte cerebral, e por tanto, a própria morte em si. De acordo com as cientistas, se alguém pudesse se recuperar desta experiência, seu cérebro estaria demasiadamente danificado para poder ser capaz de comunicar algo.
“O EQM são contadas por pessoas que estiveram apenas os estágios preliminares da morte.”, assegura Caroline Eatta, coautora do estudo.
De acordo com Watts o conceito de experiências de quase morte fascinam as pessoas, porque elas gostam da ideia de que os seres humanos sobrevivem à morte corporal.
E você, acredita nos que os cientistas tem afirmado? Você já teve alguma experiência de quase morte? Conte-nos abaixo, e compartilhe nas Redes Sociais.
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